Leitores comentam artigo de opinão do ex-chanceler Celso Amorim
O ex-chanceler Celso Amorim deveria deixar para a história responder se saímos ou não do cantinho da cena mundial durante sua gestão ("Guinada à direita do Itamaraty", "Mundo", 22/5). O ex-ministro não se manifestou no artigo sobre os patrocínios oficiais a empreiteiras, como a Odebrecht, aos oligopólios exportadores de commodities e a outros sanguessugas, muito menos aos financiamentos a títeres africanos com dinheiro público.
EMILIO BORSARI ASSIRATI (Campinas, SP)
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Brilhante e esclarecedor o artigo do ex-ministro. Diplomacia não deve ser feita com bravatas com fins eleitoreiros, e sim exercida por diplomatas de carreira. O Itamaraty é um caso raro de instituição no país respeitada nacional e internacionalmente e tem defendido com galhardia os interesses do Brasil. A chamada da "Primeira Página" foi infeliz, pois não leva em consideração a diplomática ironia que se constata ao se ler todo o texto.
FRANCISCO NASCIMENTO XAVIER (São Paulo, SP)
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Celso Amorim fez parte do pior que o lulopetismo produziu para o Brasil. Só faltou dizer no artigo que "não vai ter golpe". Em tempo: José Serra não é de direita. Foi até exilado no Chile. Não era membro da luta armada, mas militou no movimento estudantil contra a ditadura militar, que lutava contra outro tipo de ditadura, a do proletariado.
EDUARDO FEIERABEND MUNHOZ (Ribeirão Preto, SP)
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