'Comando' no Rio é o do tráfico e das milícias, diz leitor
SEGURANÇA NA RIO-2016
O prefeito do Rio diz que a segurança é horrível no Estado. Eu diria que não. Não é só no Rio, é no país inteiro. Os governos estaduais não cumprem o que prevê a Constituição em termos de segurança ao cidadão. Minha receita é simples: construir cadeias e manter os bandidos e policiais corruptos presos e cumprindo suas penas integralmente.
OTAVIO DE QUEIROZ (São Paulo, SP)
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Discordo de Bernardo Mello Franco e do prefeito. Há comando de sobra no Rio de Janeiro: Comando Vermelho, Terceiro Comando, Amigos dos Amigos, milícias...
RODRIGO DE FILIPPO (Rio de Janeiro, RJ)
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Sinceramente, não entendo a surpresa da mídia com todo esse desacerto em torno da realização da Olimpíada no Rio. Ora, até o poste da esquina sabia que seria assim. Em muitas outras cidades-sede, a Olimpíada deixou saldo negativo de legado público. Vários trabalhos sobre isso foram divulgados por autores sérios. Mas todos, inclusive a mídia, fizeram ouvido de mercador. A imprensa não cumpriu a sua função de alertar o cidadão sobre o embuste. Os bilhões de reais que giram em torno do evento agradam a muitos, dos quais fazem a fortuna, enquanto ao povo resta pagar caro pela aventura.
FLÁVIO. R.FONSECA (Mendes, RJ)
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IMPEACHMENT
Não está fazendo falta uma pesquisa Datafolha sobre o impeachment? Desde 12 de maio, muita coisa aconteceu e seria bom saber o que pensa a população. A Folha, em outros tempos, já teria encomendado ao menos uma pesquisa. E agora?
LUIZ JOSÉ DE SOUZA (São Paulo, SP)
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O impeachment, sem fundamento fático ou jurídico, é o pretexto para a privatização e entrega do patrimônio nacional, como nos tempos de FHC. Espero que o STF perceba o engodo e anule a fraude perpetrada e iniciada na avenida Paulista.
SÉRGIO LUIZ ZANDONÁ, advogado (Cascavel, PR)
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TEMER E CUNHA
Depois da reunião de Michel Temer com o réu Eduardo Cunha, na calada da noite, só me resta concluir o seguinte: Dize-me com quem andas, Temer, e direi quem tu és!
ALCENIDES DE AMORIM ALVES (Andradina, SP)
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RONDON PACHECO
Como leitor e uberlandense, causa-me profunda tristeza ler neste jornal a pífia notícia da morte do melhor governador que Minas teve ("Ex-ministro da ditadura, Rondon Pacheco morre", "Poder", 5/7). Dotou nosso Estado de imensa infraestrutura, de importantíssimas indústrias, universidade federal etc. A notícia da sua morte, relacionada unicamente ao período da ditadura, sem mencionar o seu legado, não honra as tradições deste importante jornal.
SÉRGIO ATTIE (Uberlandia, MG)
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MARILENA CHAUI
A que ponto chega a cegueira ideológica. É mais fácil acreditar em uma teoria de conspiração do império americano para se apoderar das riquezas do Brasil do que admitir a incompetência e o projeto de governo corrupto implantado pelo PT.
ELISABETE DARIM PARISOTTO (São Paulo, SP)
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Muita filosofia, longe de adicionar conhecimento, parece fazer mal para algumas pessoas.
GILBERTO ASSAD (São Paulo, SP)
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EDUCAÇÃO E ECONOMIA
Samuel Pessôa subentende a educação como aquisição de habilidades profissionais, ou acumulação de "capital humano", como os economistas neoclássicos gostam de dizer. Trata-se de uma concepção reducionista e
atrasada em relação ao que já pensavam filósofos mais antigos do que Platão e Aristóteles. Se, como ele diz, Celso Furtado não associou desenvolvimento econômico com educação, é porque pensadores do porte
dele não se ocupam de coisas óbvias.
JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA (Viçosa, MG)
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COLUNISTAS
Ainda bem que a Folha conta com colunistas do porte intelectual de João Pereira Coutinho denunciar o despropósito de Bernardo Carvalho, cuja "obra" deve ter o destino que tanto lhe apraz: ser ignorada. De minha parte, informo ao ilustre que deixo para ele seguir a sua delicada e elegante sugestão.
CELSO LIMA (São Paulo, SP)
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Muito pertinente e elegante a coluna de João Pereira Coutinho, "Vícios solitários", comentando o "Eu quero que se foda" de Bernardo Carvalho aos leitores dele na Flip. Ele também faz uma vasta revisão bibliográfica das desgraças e sucessos dos escritores e artistas na sua relação com o público, o motivo maior do escrever. Fazer para a gaveta, ou para queimar, falar para as paredes, corresponde ao "vicio solitário".
JOSÉ ANTONIO GARBINO (Bauru, SP)
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SECA NO NORDESTE
Como nos anos 30, no Nordeste do Brasil a falta de água nos traz problemas. Hoje temos tecnologia – as adutoras, carros-pipa e poços profundos diminuem os efeitos da estiagem–, mas alguns políticos não pensam no povo. Querem os votos apenas. Os donos do poder não veem que a seca atinge a todos com pestes, fome e miséria.
PAULO ROBERTO GIRÃO LESSA (Fortaleza, CE)
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MINHOCÃO
Em relação ao projeto de mudança do nome do elevado Costa e Silva, o Minhocão, gostaria de sugerir que, além de trocar os nomes de bens públicos que homenageiam ditadores, proibissem definitivamente que fossem nomeados em homenagem a parentes de políticos.
PAULO ALVES FERREIRA (São Paulo, SP)
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CAIXA
Sobre a reportagem "Auditorias apontam 'esqueletos' que somam R$ 24,6 bi na Caixa" ("Mercado", 3/7), a Unisys esclarece que sua contratação sempre obedeceu às normas da Lei de Licitações e teve a aprovação dos órgãos de controle federais. Refutamos que haja sobrepreço, pois os valores baseiam-se em requisitos técnicos e seguem padrões de mercado. O aumento das operações de crédito eleva os custos de tecnologia associados. Mesmo assim, sempre nos dispusemos a negociar e a conceder descontos ao cliente.
MARCOS SANTOS, diretor de Comunicação da Unisys (São Paulo, SP)
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FAZENDAS DE PESQUISA
A Folha não informa que, nas áreas com previsão de venda total, já não são feitas pesquisas de campo há anos, portanto estão ociosas. Nos casos de Ribeirão Preto e Jundiaí, as pesquisas serão realizadas em centros com mais pesquisadores e equipamentos. Parte do recurso da venda será revertido à comunidade científica. A Apta reúne todas as condições para que, com áreas menores e tecnologia de ponta, produza conhecimento, produtos e serviços que atendam às demandas do consumidor.
EUZI DOGNANI, assessora de imprensa do Governo do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)
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PARTICIPAÇÃO
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