Com Brexit, saída da Escócia do Reino Unido pode ser inevitável, diz leitor
BREXIT
Por mais pragmática que Theresa May possa ser, será difícil deter as tendências separatistas da Escócia e Irlanda do Norte. Quem já viveu lá sabe que essas forças agora se tornaram irresistíveis. Em um futuro não tão distante, haverá uma "Mini Britain" no lugar da antiga "Great Britain". Aí vem a pergunta: será que o Brexit valeu a pena?
ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)
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LEGADOS DA LAVA JATO
Parabéns à Folha pela importante síntese dos "Legados da Lava Jato". Só assim é possível ter uma visão global da grandeza e complexidade da maior ação contra a corrupção já vista neste país. De se emoldurar, colocar na parede ou guardar para as futuras gerações.
MARIA HELENA RABELO CAMPOS (Nova Lima, MG)
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ELEIÇÃO NA CÂMARA
É um prazer ver as lúcidas propostas de Luiza Erundina, que saiu do PT deixar seus princípios. Bem diferente de outra representante de São Paulo, Marta Suplicy, que traiu a tudo e a todos para manter sua suposta projeção política. Uma saiu do partido para manter suas convicções, a outra, para manter seu fisiologismo.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)
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OLIMPÍADA
Fico estarrecido com o cinismo de Eduardo Paes, tirando o corpo fora do anunciado fiasco do legado da Olimpíada. Típico do seu partido. Onde estão Sérgio Cabral e Lula, os patrocinadores dessa aventura irresponsável? Todo mundo finge que "não é com eles" e larga a bomba no colo do ancião governador em exercício, Francisco Dornelles.
LAFAETI T. BATAGLIA (Sertãozinho, SP)
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CARTEL DO METRÔ
A denúncia do Ministério Público de São Paulo de nove dirigentes e ex-dirigentes do Metrô por improbidade administrativa é de extraordinária importância pedagógica para o nosso país. Se 26 trens foram comprados e tornam-se agora obsoletos, sem entrar nos trilhos, é óbvio que alguns levaram vantagem. Se a lição do MP-SP for apreendida, logo deixaremos de ser um grande cemitério de elefantes brancos ("Ação acusa 9 do governo Alckmin por deixar trens parados no metrô", "Cotidiano", 12/7).
JOSÉ DALAI ROCHA (Belo Horizonte, MG)
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COLUNISTAS
O artigo de Gregorio Duvivier, "Cacarecos da Língua", me fez lembrar da leitura de "Emília no País da Gramática", de Monteiro Lobato. Emília, Pedrinho e Narizinho, conduzidos pelo culto rinoceronte Quindim, visitam o país da gramática e se defrontam com palavras esquecidas, semimortas, como as apontadas por Gregorio.
CELINA MONTEIRO (São Paulo, SP)
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SANTOS X PALMEIRAS
Pepe foi muito feliz ao lembrar com carinho uma partida que acabou com vitória do Santos por 7 a 6 ("Ídolos de Santos e Palmeiras nos anos 1960 festejam volta da velha rivalidade", "Esporte", 12/7). Apesar de ser são-paulino, creio que essa talvez tenha sido a partida mais emocionante das tantas a que já assisti. Pena que não se fazem mais jogos como antigamente.
ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)
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CRISE NA VENEZUELA
Na Folha de segunda (11/7), aparece a notícia "Por comida, 35 mil venezuelanos cruzam fronteira". Abaixo, isto: "Não há base para impedir Caracas de presidir Mercosul". É um calote no bom senso.
AGUINALDO H. DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)
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CONTAS DOS ESTADOS
Sobre "Estados travam pagamento a fornecedor e funcionário", o governo baiano esclarece que pagou, até abril, 75% dos débitos com fornecedores remanescentes de 2015, tendo restado, naquela data, R$ 209,8 milhões, que estão sendo pagos agora. Os dados são públicos, constam do relatório oficial de prestação de contas do governo relativo ao primeiro quadrimestre de 2016 e evidenciam a inexistência da suposta dívida da Bahia com os fornecedores. O erro da Folha consistiu em não abater os valores já pagos pelo Estado.
DIEGO MASCARENHAS, coordenador-executivo de jornalismo da Secretaria de Comunicação Social do Governo da Bahia (Salvador, BA)
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RESPOSTA DA JORNALISTA MARIANA CARNEIRO - O levantamento da Folha comparou despesas liquidadas e não pagas, ou seja, registradas contabilmente, mas não quitadas, no início deste ano e de 2015. Restos a pagar de anos anteriores não foram analisados.
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