Leitor critica atitudes autoritárias tomadas por Erdogan na Turquia
GOLPE NA TURQUIA
As medidas de retaliação a milhares de pessoas por parte do governo turco mostram que há muito mais do que se viu inicialmente no golpe militar. As atitudes não são nada democráticas. Agora se entende a relutância da União Europeia em aceitar a entrada da Turquia no bloco, uma vez que o país não está maduro o suficiente para cumprir a cláusula democrática.
ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)
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Iraque, Síria, Estado Islâmico, Erdogan, Maduro, Trump. Saudades da Guerra Fria.
MARILU MONDIN (Guarapuava, PR)
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A presidente afastada, Dilma Rousseff, comparar a tentativa de golpe de Estado na Turquia (onde juízes foram afastados, centenas de pessoas foram mortas, milhares presos e se cogita restabelecer a pena de morte) com a decisão do Senado de afastá-la do poder, com respaldo da Constituição, é daquelas coisas tão absurdas que custa a crer que tenha de fato sido proferida.
JOÃO MANUEL MAIO (São José dos Campos, SP)
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Em analogia com o golpe na Turquia, guardadas as devidas proporções, tivesse o governo deposto de Dilma Rousseff reagido com mais vigor e resistência, não teriam os golpistas agido com tanta desfaçatez.
PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)
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POLÍTICA EXTERNA
Cumprimentamos o futuro embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, pela entrevista concedida à Folha. Esperamos que, aprofundando as relações entre os dois países, o ilustre diplomata obtenha novos esclarecimentos sobre a Operação Condor, de triste memória, que nos custou 20 anos de ditadura, tortura e assassinatos.
ARSONVAL M. MUNIZ, advogado (São Paulo, SP)
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JUDICIÁRIO
Nenhuma estatística tem a capacidade de alterar o texto constitucional, segundo o qual somente após o trânsito em julgado de condenação criminal pode haver execução da pena.
CRISTIANO AVILA MARONNA, advogado e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (São Paulo, SP)
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BLOQUEIO DO WHATSAPP
Mais uma vez a Justiça suspendeu o uso do WhatsApp no Brasil. Ora, se a direção do aplicativo argumenta que já não guarda informações sobre o conteúdo das conversas e que implementou sistema de criptografia no qual apenas os participantes da conversa podem ler as mensagens, essas decisões judiciais soam como bizarrices. Foi acertada a decisão de Ricardo Lewandowski.
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)
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Magistrados, bem-vindos ao mundo da tecnologia. Os poucos que se utilizam da proteção do WhatsApp para o crime não podem servir de pretexto para que a esmagadora maioria também seja prejudicada. O complexo de republiqueta não cola em ferramenta mundialmente utilizada. Se tecnicamente é impossível abrir o sigilo aqui, também não será aberto em lugar algum. Esse é o recado para o déspota que persegue seu opositor por "crime de opinião", por exemplo. Se o precedente fosse aberto aqui, Kim Jong-un também poderia exigir o mesmo lá, se é que existe WhatsApp em Pyongyang.
TÚLIO JOSÉ BORGES PEREIRA (Cambuí, MG)
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TREM EM CUMBICA
Uma linha de trens que dê acesso ao aeroporto de Guarulhos tem figurado há anos entre as promessas de campanha de Alckmin e Serra (PSDB). Se há controvérsias sobre o comprimento do trajeto a ser construído, o cumprimento da desgastada promessa, como o de tantas outras, entra para a extensa lista do "improviso provisório", que se torna definitivo. Infelizmente, nada de novo.
DANIEL WILLIAM DA SILVA SANTOS (Americana, SP)
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PATRIMÔNIO MUNDIAL
O artigo "Pampulha, patrimônio mundial", de autoria dos ministros das Relações Exteriores e da Cultura, vem explicar de forma clara o processo que outorgou a esse complexo de alto valor arquitetônico, cultural e paisagístico o título da Unesco. Que as autoridades competentes se estruturem na manutenção do sítio tombado, em especial em relação à recuperação das águas do lago, à preservação das obras e da paisagem e à promoção de eventos culturais e turísticos. Eu, como mineiro, me sinto orgulhoso por tão honroso título.
GERALDO G. VIEIRA (Brasília, DF)
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É constrangedora a leitura do artigo escrito por José Serra e Marcelo Calero. Os dois ministros interinos de Estado (Relações Exteriores e Cultura) produziram um texto de nível colegial, tanto nas informações como na qualidade. Isso nos deixa uma enorme preocupação com o que vem por aí nas suas respectivas áreas. Lamentável.
FELÍCIO ANTONIO SIQUEIRA FILHO (São José do Rio Preto, SP)
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CORREIOS
Em vários bairros do Rio de Janeiro, os Correios não estão entregando os objetos devido aos altos índices de violência na região. O possível parceiro privado deve ser uma empresa de segurança.
MERCEDES DOS SANTOS SUYAMA (Belo Horizonte, MG)
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OLIMPÍADA
Comparar a Olimpíada do Rio com a ida à Lua, como fez Mario Andrada e Silva no artigo "Vamos à Lua", é de uma desproporcionalidade sem tamanho. Ridículo só compreensível por se tratar do diretor-executivo de comunicação do comitê organizador dos Jogos, que cumpre à risca a função de "dourar a pílula" em momento tão crítico da cidade maravilhosa.
JORGE RIBEIRO NETO (Campinas, SP)
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HORÓSCOPO
Concordo plenamente com a leitora Camila Lima de Oliveira (Painel do Leitor, 20/7) quanto aos seus comentários a respeito da substituição da astróloga Bárbara Abramo por "uma moça, da qual nunca ouvi falar". E acrescento também a falta que o gato Garfield está fazendo na mesma página. A Folha precisa esclarecer aos assinantes o que está acontecendo.
MARIA GENNY CATUREGLI (São Paulo, SP)
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PARTICIPAÇÃO
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