'Trump deu um tiro no próprio pé', diz leitor sobre Acordo de Paris
ACORDO DE PARIS
Lamentável a decisão de Donald Trump de retirar os EUA do Acordo de Paris, que visa a reduzir os nefastos efeitos do aquecimento global. Trump vai contra a ciência e dá um tiro no pé. Raras vezes na história se viu uma nação descer tanto e em tão pouco tempo como acontece com os EUA agora. Trump desmoraliza seu país e seu povo ao agir de forma tão estúpida e ameaça todo o planeta.
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)
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Muito simples combater a atitude americana: criar um selo de qualidade para produtos e empresas comprometidas com a causa ambiental. E, somado a isso, os quase 200 países signatários do acordo devem barrar o ingresso de produtos de empresas não alinhadas. Garanto que muita empresa americana iria aderir ao programa.
PRADELLI MUNIZ (Votorantim, SP)
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GOVERNO ENCURRALADO
Não é nada surpreendente a pesquisa divulgada na coluna "Mônica Bergamo", que mostra que 30% da população do "andar de cima" é favorável à permanência de Temer na Presidência, apesar de rejeitá-lo. Entre trancos e barrancos, temos um governo, a economia reage e as reformas alavancarão lentamente a retomada do crescimento. É evidente que Dilma não sofreria impeachment se a economia estivesse de vento em popa no seu segundo mandato, que nem governo teve.
LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)
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Nossa crise é moral. Os mais "conscientes e estudados" agem exatamente como os desvalidos, que aceitam votar em quem lhes dá Bolsa Família. A lógica deles é a seguinte: garantam minha condição econômica, que aceito deixar bandido no governo —desde que não seja bandido que venha da classe pobre, porque aí já é demais. Após ficar "bronqueado" com Marilena Chauí e sua declaração de ódio pela classe média, hoje começo a entendê-la. Ela tinha razão!
RICARDO BORGES (Porto Alegre, RS)
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Precisamos de reforma política urgentemente! Os partidos atuais estão corrompidos e são escolas do crime. Voto distrital e cláusula de barreira já! Também é preciso uma reforma das instituições (especialmente Judiciário e Ministério Público), que devem ser responsabilizadas pelas suas decisões.
MARIANA VIDALETTI (Porto Alegre, RS)
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Excelente artigo de Bernardo Mello Franco para elucidar como a blindagem —ou melhor, a bandidagem— corre solta no Planalto.
MOACYR DA SILVA (São Paulo, SP)
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As notícias de hoje são simplesmente para colocar o brasileiro em depressão. O colunista Bernardo Mello Franco, no último parágrafo de seu texto esclarecedor, mostra o que restou de nosso bastião da república das bananas (ou dos bananas).
JANE VIDAL (Jundiaí, SP)
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CRACOLÂNDIA
A forma de extinguir a cracolândia na capital paulista está provocando debates, críticas e conflitos entre o poder público e organizações sociais. Fica então a indagação: por que o assunto não é tratado sob os aspectos social e de saúde? E o que tem sido feito para reprimir os traficantes, que controlam seus "clientes" e ditam regras em relação aos aglomerados denominados de cracolândia? Que o assunto não seja tratado sob os aspectos político-partidários.
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)
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Pergunto a Contardo Calligaris se pode ser considerado livre quem é escravo do vício.
ANA URQUIDI (São Paulo, SP)
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ÔNIBUS EM SP
A proposta é trocar um sistema que pode ser auditado com transparência por outro em que isso não é possível. Corrigir o valor de repasse por meio de pagamento diferenciado das viagens resolveria a questão das baldeações.
HARALDO CESAR SALETTI FILHO (São Paulo, SP)
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Se as viações apoiam, é para ficar com um pé atrás. Melhor dois
FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)
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VAQUEJADA
O Congresso Nacional aprovou emenda constitucional que permite manifestações desportivas, com pretenso valor cultural, envolvendo animais. A crueldade não se transforma em benignidade só por efeito de uma lei, ainda que constitucional, pois uma lei não tem força para transmudar "água em vinho", rompendo a ordem natural das coisas. Quem vibra com o sofrimento de um animal está a um passo de brutalizar o seu próprio irmão.
PAULO AFFONSO LEME MACHADO, professor de direito ambiental (Piracicaba, SP)
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EDITORIAL
Ao falar das universidades estaduais paulistas, a Folha novamente desinforma seus leitores. Na falta de argumentos, agride os sindicatos agrupados no Fórum das Seis, parecendo desconhecer que a enorme expansão da USP, Unesp e Unicamp, iniciada na virada do século, exige custeio perene. Omite que o próprio Conselho de Reitores (Cruesp) acaba de apresentar emenda à LDO 2018, solicitando aumento do repasse para 9,95% da quota-parte estadual do ICMS, calculados sobre o total arrecadado, para evitar subtração de recursos.
CÉSAR MINTO, presidente da Associação dos Docentes da USP (São Paulo, SP)
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A Folha não cita a enorme expansão de vagas a partir dos anos 2000, sem contrapartida de recursos perenes. De 98.367 estudantes em 1995, as universidades paulistas saltaram para 189.965 em 2016. Já o total de funcionários caiu de 31.704 para 29.494, e o de docentes estacionou (10.812 em 1995 e 11.655 em 2016). No entanto os recursos permanecem os mesmos desde 1995.
ALBERTO DE SOUZA, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Unesp (Bauru, SP)
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