Temer usa o mesmo discurso petista que criticou, diz leitor
DENÚNCIA CONTRA TEMER
Ao se dizer vítima de conspiração, Michel Temer adota a mesma narrativa do "golpe", nivelando-se ao infame discurso petista criticado por ele mesmo.
JORGE RIBEIRO NETO (Campinas, SP)
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Que audácia a de Temer! A única grande vítima é o povo brasileiro, que suporta há anos esses políticos corruptos no poder. Nossa resposta virá democraticamente por meio das urnas em 2018. Chega de mentiras e roubalheiras! Temer e o quadrilhão do PMDB estão com seus dias contados. Vamos enviá-los todos para a lata de lixo da história!
PAULO SÉRGIO ARISI (Porto Alegre, RS)
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CORRUPÇÃO
O crime maior dos políticos não é corrupção passiva ou lavagem de dinheiro, e sim o delito de lesa democracia. São culpados pelo fato de uma parte substancial do eleitorado brasileiro, hoje, renegar os méritos de um regime democrático. Os ideais da Nova República e da Constituinte cidadã estão cada vez mais distantes.
LUÍS ROBERTO NUNES FERREIRA (Santos, SP)
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Vira e mexe, vejo leitores criticando a população que foi às ruas, mas que agora está quieta. Sim, fomos em massa aos protestos, mas paramos um pouco porque conseguimos tirar a marionete de Lula do poder e apoiar a Operação Lava Jato, que está em pleno funcionamento. Muitos ladrões de verbas públicas já estão presos. Quem será o próximo?
JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)
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TRABALHO ESCRAVO
O governo FHC teve como uma de suas prioridades o combate ao trabalho escravo. Entretanto, Michel Temer, para livrar-se da cassação de agora, fez concessões inexplicáveis, retirando importantes meios que faziam retroceder esse tipo de trabalho tão degradante. Temer até pode, agradando à bancada ruralista, continuar na Presidência, mas, certamente, será cada vez menos aprovado pelo povo brasileiro.
ENI MARIA M. DE CARVALHO (Botucatu, SP)
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Quase 130 anos após a abolição da escravatura, o Ministério do Trabalho revogou a Lei Áurea assinada pela princesa Isabel. Regozijo da bancada do boi, em cujas fazendas já foi comprovado trabalho escravo, com proprietários processados. Mais votos contra a denúncia do presidente.
MOISÉS SPIGUEL (São Paulo, SP)
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É o retorno à barbárie. A portaria que reduz a fiscalização no combate ao trabalho escravo no Brasil, só para atender à bancada ruralista, agride a civilização. Temos que aumentar a fiscalização, isso sim, para acabar com o trabalho escravo no campo e na cidade. Está mais do que na hora.
RICARDO PATAH, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (São Paulo, SP)
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'RAÇÃO HUMANA'
Antigamente, meio preocupados com a fome do povo e com a falta de pão, os governantes chegaram a sugerir a distribuição de brioches. Hoje, mais evoluídos, eles propõem farelo de comida quase estragada.
FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)
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O programa Bom Prato oferece refeições dignas do nome a preços acessíveis. Por que não expandi-lo, em vez de pensar em processar alimentos desprezados? Para bichos, ração. Para humanos, arroz com feijão.
JOSÉ MARCOS THALENBERG (São Paulo, SP)
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CHARGE
A piada é Lula, que se diz o homem mais honesto do Brasil, reclamando ao papa por não ter sido canonizado. Mas Laerte coloca Sergio Moro em seu lugar. Se na espionagem existe a contrainformação, no humor Laerte inventou a contrapiada.
JOSE LUIZ CARVALHO (São Paulo, SP)
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COLUNISTAS
Há tempo um artigo não me agradava tanto quanto o de Joel Pinheiro da Fonseca. Para o articulista, quem é genuinamente democrata e republicano é também liberal por definição. O que costuma ser dito sobre o liberalismo por todas as correntes ideológicas, inclusive as que se dizem liberais, tem pouco a ver com um "liberal de verdade", que "é gregário por natureza, tolerante e acredita no valor do próprio esforço para chegar lá".
VICTOR M. ANDRADE, médico (Rio de Janeiro, RJ)
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JUSTIÇA MILITAR
A análise de Igor Gielow sobre a Justiça Militar é perfeita. Ele expôs sem subterfúgios exatamente o que ela é e representa. Na realidade, os Estados precisam equipar e preparar a PM para promover a segurança pública e apelar menos para operações de garantia da lei e da ordem, a fim de evitar o emprego das Forças Armadas em confrontos indesejáveis.
PAULO M. GOMES LUSTOZA (Rio de Janeiro, RJ)
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MEDICAMENTOS
A propósito da reportagem "Laboratórios vendem remédios ao SUS acima do preço máximo", gostaria de registrar que o título não condiz com o texto, que relata principalmente autuações de empresas distribuidoras de medicamentos. Os poucos casos envolvendo laboratórios farmacêuticos são pontuais e devidamente esclarecidos na reportagem.
NELSON MUSSOLINI, presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) (São Paulo, SP)
RESPOSTA DO EDITOR-ADJUNTO DE 'COTIDIANO', ALENCAR IZIDORO - Como explica a reportagem, foram aplicadas multas tanto a laboratórios como a distribuidoras por oferta e venda de medicamentos ao SUS acima do preço máximo permitido.
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