EMBRAER E BOEING

É curiosa a discussão a respeito da compra da Embraer pela Boeing. Seria interessante fazer uma contraproposta para a Embraer comprar a Boeing contendo as mesmas salvaguardas que a Boeing daria. Será que os Estados Unidos aceitariam?

CLAUDIO A. OLLER DO NASCIMENTO (São Paulo, SP)

Manutenção de empregos é um argumento enfatizado em defesa de propostas polêmicas, como a da Boeing para associar-se à Embraer. Tal discurso contrasta com a omissão das autoridades em relação a desemprego decorrente da automação de serviços. Se a preocupação de preservar o emprego for genuína ""e não só um argumento para alcançar um objetivo–, espera-se que sejam planejadas medidas extensivas aos vários segmentos de trabalhadores.

PATRICIA PORTO DA SILVA (Rio de Janeiro, RJ)


SÃO PAULO NA VIRADA

Nabil Bonduki se engana quando diz que "cerca de 40% da população saiu, mas 13 milhões, sobretudo os mais pobres, não tiveram a mesma sorte e ficaram na Pauliceia vazia". Na verdade, sorte teve quem, como eu, ficou. Pudemos aproveitar tudo o que São Paulo tem de melhor sem estresse e congestionamentos.

GILBERTO ASSAD (São Paulo, SP)

Ao contrário do que afirma Nabil Bonduki, os moradores dos bairros de classe média não estão tão sossegados assim nesta época do ano. Graças ao "liberou geral" do novo plano diretor da cidade, do qual foi relator, somos obrigados a conviver com o barulho e transtorno causados pela insana proliferação de espig?es que estão sendo erguidos a toque de caixa nesses outrora sossegados recantos paulistanos –assunto que estranhamente esta Folha ignora.

JOPE LOUIS (São Paulo, SP)


ENERGIA NUCLEAR

É incrível a quantidade de inverdades no texto "Decisão nuclear". É inacreditável que alguém ainda diga que a energia nuclear é limpa depois de Chernobyl e Fukushima, mais incrível ainda é alguém se referir a energia nuclear como "tecnologia de ponta totalmente desenvolvida no Brasil". Isso seria verdade se estivessem falando do etanol, que não é citado no artigo. Terminar a usina nuclear de Angra 3 somente interessa às empreiteiras que vão superfaturar a obra.

MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)


ANO ELEITORAL

O ano de 2018 já começou. E, como seria de esperar, o tema maior em destaque são as articulações de acordos eleitorais. Aos nomes já indicados por alguns partidos somam-se outros pretensos candidatos, com características nitidamente oportunistas. Um fato tem de ser ressaltado: o eleitorado não pode se omitir e, sobretudo, tem de assumir sua responsabilidade. Eleição é coisa muito séria e tem de ser interpretada como tal.

URIEL VILAS BOAS (Santos, SP)


ÍNDIA

A atenção da Embaixada da Índia foi atraída para o texto "Aos 70, Índia vê crescer o risco nacionalista". O artigo é seletivo, desequilibrado e malicioso em seu conteúdo. Ele engana seus leitores por sensacionalizar e exagerar um exemplo esporádico de violência contra uma comunidade particular fazendo generalizações grosseiras e conclusões erradas. O governo e o povo da Índia estão muito preocupados com o desenvolvimento de todas as comunidades e respeitam a diversidade religiosa, linguística, étnica e cultural no país onde todos os cidadãos são iguais.

ABHAY KUMAR, encarregado de negócios da Embaixada da Índia (Brasília, DF)

RESPOSTA DA JORNALISTA PATRÍCIA CAMPOS MELLO - As fontes consultadas na reportagem são analistas indianos apartidários, de centros de estudos e universidades renomadas, autores de artigos na respeitada revista "Foreign Affairs", entre outras.


RANKING FOLHA

Em 2014, a Fifa reconheceu o título da Copa Rio como o primeiro título do Campeonato Mundial de Clubes e o Palmeiras subiu no Ranking Folha. De lá até hoje nada mudou. Dizer que a Fifa reconheceu as Copas Intercontinentais como títulos mundiais nada tem a ver com o episódio de 2014. Enquanto a Fifa não revogar, oficialmente, o que escreveu em 2014 a Folha deveria ter o cuidado de não desdizer.

VITTORIO ALESSANDRO E. PESCOSOLIDO, advogado (Curitiba, PR)


1968

O ano começou com muita gente olhando para o retrovisor da história e tentando traçar paralelos com fatos ocorridos há 50 anos. Jornalistas, articulistas famosos e até um ex-presidente foi instado a falar sobre o assunto. Ora, em pleno século 21, temos um ano com um enorme desafio pela frente e estamos gastando energia produtiva para revisar o passado?

MARCO ANTONIO ESTEVES BALBI (Rio de Janeiro, RJ)


RECONSTRUÇÃO

Excelente o comentário de Vinicius Torres Freire sobre a condição do país nestes últimos 13 anos ao expor sem máscaras o abismo a que fomos jogados pelo saque do Estado, a criminosa atuação da classe política, o descaminho econômico e o acirramento da divisão de classes. O país não dispõe de uma elite política suficientemente corajosa e habilitada para assumir o comando efetivo dos poderes constitucionais.

TOMÁS ARRUDA (São Paulo, SP)


HOMENAGEM

O sr. Reinner Carlos de Oliveira é contra homenagem a dona Marisa Letícia e diz nunca ter visto logradouro com nome de nenhuma ex-primeira-dama. Desde os mais antigos, como Carmela Dutra, Darcy Vargas, Sara Kubitscheck ou Leonor Mendes de Barros, sugiro ao leitor que pesquise nomes, entre outros, como Maria Maluf (mãe), Risoleta Tolentino Neves, Ruth Cardoso (em andamento) e outros que sua curiosidade motivar.

CAETANO BRUGNARO (Piracicaba, SP)


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