Difícil conter as lágrimas diante da coluna de Cony em branco, diz leitor

ENSINO PÚBLICO

O governo do Estado chama de "Inovação no ensino público de São Paulo" um gravíssimo retrocesso contra o qual a Apeoesp lutará até o limite. O governo do PSDB é essencialmente privatista. Por meio do contrato de impacto social, Alckmin pretende "leiloar" escolas públicas e destinar mais de R$ 17 milhões à iniciativa privada para a realização de "projetos", enquanto alega falta de recursos para cuidar adequadamente das unidades escolares e valorizar seus profissionais.

MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA, presidenta da Apeoesp (São Paulo, SP)


RELIGIÃO

É revigorante ser brindado por mais um gesto, um alerta, uma ação da luta incessante pela prevalência da dignidade humana. Com candura, os autores apontam para a brutalidade cometida contra irmãos que professam religiões de matriz africana. Até os mais empedernidos se sentirão tocados e chamad

RONILSON DE SOUZA LUIZ, pós-doutorando em Educação na PUC-SP (São Paulo, SP)

Em meio a discursos de ódio, é preciso esclarecer a população que o desrespeito a crenças com incitação e com ações de violência é crime. Na conjuntura atual, argumentos sensatos não são ouvidos, são refutados violentamente com aforismos e com acusações infundadas. Por isso, é importante que um veículo de informação de grande alcance como a Folha permita que se estabeleça o debate saudável com esclarecimentos dos limites em relação a direitos, deveres e responsabilidade criminal.

LULI HATA, professora universitária (Presidente Prudente, SP)


SEGURANÇA PÚBLICA

Um absurdo o caos que se instalou no Rio Grande do Norte envolvendo a segurança pública. Pior ainda é querer retirar da saúde dinheiro para poder pagar os policiais, quando o mais correto seria nem sequer atrasar tais salários.

SÔNIA REGINA V. PEIXOTO (São Paulo, SP)


ACORDO DA PETROBRAS

No Brasil, aceita-se mais facilmente a estratégia da Petrobras de se apresentar como vítima da corrupção. Estranho isso, já que a sua própria diretoria roubava enquanto propagandeava a força e o potencial de crescimento da empresa. Em outubro de 2010, no auge dessa propaganda enganosa, até eu, empregado da empresa há quase 40 anos, acreditei nisso e comprei ações a R$ 26. Hoje, estão a R$ 17. Quero ser indenizado.

VALERIANO D. DE OLIVEIRA (Belo Horizonte, MG)


CURSOS DE MEDICINA

Nas escolas médicas, sejam recentes ou antigas, deveria se continuar o [ensino básico da clínica médica, como era na Escola Paulista de Medicina (Unifesp), nos anos 1960. Hoje se dá muita ênfase à tecnologia, com base em pedido de exames custosos, muitas vezes desnecessários, e, essencialmente, ao uso de remédios, sem a devida orientação.

ROMEU MERHEJ, médico (São Carlos, SP)


CARLOS HEITOR CONY

Abri a Folha neste domingo (7) assim que a recebi, como faço há mais de 50 anos, esperançoso em encontrar um artigo que Cony tivesse escrito e enviado ainda em vida, mas encontrei o espaço em branco. Insubstituível!

ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)

Linda homenagem o espaço em branco, simples e sincero.

ADRIANA CROCKER (São Paulo, SP)

Crédito: Rubens Lima Moura

RUBENS LIMA MOURA (São Paulo, SP)

A coluna em branco encimada pelo nome de Carlos Heitor Cony foi a homenagem mais contundente que o jornal poderia publicar. Impactante! A lápide atesta a ausência de Cony e, ao mesmo tempo, conjura sua presença. Missa silenciosa e respeitosa.

SYLVIA LOEB, psicanalista (São Paulo, SP)

Parabéns à Folha pela tocante homenagem a Cony na página A2 deste domingo (7).

JOSÉ ALFREDO FONTENELE FEIJÓ (Campinas, SP)

Difícil conter as lágrimas e a emoção diante do espaço em branco do escritor. Belíssima homenagem!

FRANCISCO BARRETO LOBATO (São Paulo, SP)

Quando alguém diz o definitivo adeus, fica um espaço em branco em nossa alma.

MARIA EFIGÊNIA BITENCOURT TEOBALDO (Belo Horizonte, MG)

A coluna em branco representa o vazio insubstituível que nos deixou Carlos Heitor Cony. Minhas manhãs de domingo jamais serão as mesmas!

FERNANDO MARTINS DE SÁ, advogado (Itajobi, SP)

Confesso que não li um livro do já saudoso Cony, mas suas palavras me eram caras, já que não perdia uma de suas colunas de domingo na Folha. Ele expressava um falso pessimismo de alguém que na realidade amava a vida e o Rio de Janeiro. A nos unir a paixão pelo nosso querido Fluminense, suas cores e suas glórias. Em vez de adeus, deixo aqui minhas "saudações tricolores".

OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)

Quando morre um intelectual do porte de um Cony, qualquer país fica mais pobre. Seus escritos ficam para nos ajudar na luta de construção da grande nação que ele sonhou. Devemos aproveitar seus ensinamentos nas obras que nos deixou.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA, historiador e advogado, ouvidor-geral da OAB-RJ (Rio de Janeiro, RJ)


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