AUXÍLIO-MORADIA
A imprensa tem dado ampla divulgação ao julgamento de Lula. Mas uma outra questão é levantada pela presidente do Supremo Tribunal Federal e que vai abrir, por certo, grandes questionamentos nos bastidores do Judiciário. Ela vai colocar em pauta o excessivo gasto dos integrantes desse poder com auxílio-moradia. As associações que representam os magistrados por certo não vão ficar omissas.
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)
JULGAMENTO DE LULA
Lula passou um impressionante atestado de idoneidade ao presidente do tribunal que vai julgá-lo no dia 24, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz. Para atacá-lo, foi buscar um familiar do juiz, que diz ter invadido Canudos e matado Antônio Conselheiro —o que, afinal, não aconteceu. Nos 120 anos que nos separam da data, não registra nenhum fato desabonador ao magistrado.
VALDIR SANCHES (Guarulhos, SP)
ATIVISTA PALESTINA
Um artigo recentemente publicado nesta Folha considerou a distribuição de câmeras de vídeo a palestinos vivendo sob ocupação militar israelense de algum modo manipuladora. Com efeito, B'Tselem vem distribuindo essas câmeras por mais de uma década, no que se tornou um dos mais respeitados projetos de jornalismo cívico no mundo. Nós convidamos os leitores a dar uma olhada e fazer seu próprio julgamento com relação a essa realidade: btselem.org/video.
HAGAI EL-AD, diretor-executivo do B'Tselem, Centro de Informação Israelense para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados (Jerusalém, Israel)
FEBRE AMARELA
Entendo que há necessidade de os governos (todos) fazerem uma campanha intensiva de esclarecimento para a enlouquecida população que lota as unidades de saúde buscando vacinação "para ontem". Há poucos anos, algo semelhante ocorreu com a gripe suína, hoje com vacina oferecida nas campanhas regulares. Calma, gente!
RUBEM PRADO HOFFMANN JR. (São Paulo, SP)
EDITORIAL
Acerca do editorial publicado "Enrolados", esclareço que:
1. Não respondo a nenhum processo na Justiça Federal e nem em qualquer outra esfera do Judiciário;
2. Nenhum voto, nenhuma medida provisória, nenhuma atitude minha como deputado federal, senador, ministro ou prefeito beneficiou a empresa Odebrecht ou qualquer outra de qualquer ramo;
Coloco-me à inteira disposição da Folha para quaisquer esclarecimentos que ela julgue necessários.
ARTHUR VIRGILIO NETO, prefeito de Manaus (Manaus, AM)
BOLSA ATLETA
A falta de controle dos programas que distribuem renda no Brasil não é novidade. Já que foram detectados pagamentos indevidos, que cobrem a devolução dos valores e aprimorem o sistema de controle. Só assim conseguiremos construir programas sociais eficientes e acima de tudo éticos.
ROGERIO AMORIM (Botucatu, SP)
MOEDAS VIRTUAIS
A bitcoin, como as demais moedas, é simbólica. Bitcoins representam uma tentativa de subtrair dos governos o controle que exercem sobre os capitais e sua movimentação. Mas não há como praticar sem o controle deles —assim só teremos "bit", sem "coin". A atuação clandestina no mercado financeiro, por mais vantajosa que possa parecer, até agora só serviu de ferramenta para o cometimento de crimes.
HENRIQUE NELSON CALANDRA, advogado, desembargador aposentado e ex-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros e da Associação Paulista dos Magistrados (São Paulo, SP)
COLUNISTAS
Clóvis Rossi, em sua coluna, parece não dar importância ao fato de os palestinos até hoje não aceitarem a existência de Israel, tendo negado diversas propostas de divisão do território. Pode até não ser a única causa, mas certamente é um motivo relevante para o que ele chama de "epitáfio para o sonho". Como dizemos aqui no Brasil, a fila anda.
ALEX STRUM, engenheiro (São Paulo, SP)
Paquera? Isso seria apenas um sorriso, retribuído ou não. Fui assediada no trabalho, pedi demissão e fui acusada de furto. Por isso, meus cumprimentos às mulheres que hoje denunciam. As francesas estão erradas e querem aparecer em cima das combativas mulheres dos Estados Unidos.
NELI FARIA (São Paulo, SP)
Bernardo Mello Franco tem sido um jornalista formidável. De todos os comentaristas da Folha, normalmente é o primeiro que eu leio por causa de suas análises tão bem fundamentadas. Considero uma enorme perda a sua saída. Espero contar com as suas brilhantes crônicas onde estiver.
EDUARDO MATARAZZO SUPLICY, vereador (São Paulo, SP)
Assinante e leitor assíduo tenho a lamentar a saída de Bernardo Mello Franco. Seu talento para a escrita nos deixa órfãos nesses dias tumultuados em nosso país. Assim como a partida do grande Cony, a "caravela" capitaneada por Bernardo fará falta. Espero que o "até a próxima" seja realmente só um "até logo".
HELIO DE ALMEIDA ROCHA (Piracicaba, SP)
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