DE SÃO PAULO

Ao meu ver, o ex-presidente Lula deveria seguir o caminho dos grandes líderes e não se candidatar ("Candidato ou fantasma"). Deveria lutar pela renovação do quadro político, inclusive o do PT. A sua candidatura será um desserviço. Se ganhar, tudo indica que o país seguirá dividido. E, pior, tudo que ele está prometendo por meio da radicalização do discurso não irá implementar, uma vez que eleito, como já fez no passado, seguirá alinhado com o capitalismo do compadrio.

ADAILTON LUCIANO DOS SANTOS (São Paulo, SP)

A esquerda precisa se reinventar ("O julgamento"). Se os que vestem a camisa da seleção brasileira para reclamar "moralidade" fossem para o jogo limpo das eleições, seria um novo 7 x 1.

PAULO ROBERTO PEDROZO ROCHA (Osasco, SP)

Eis o grande problema da Lava Jato: não consegue atingir (e punir) os que possuem foro privilegiado ("O julgamento"). Por isso, é importante que a população não reeleja os incriminados privilegiados, para que sejam punidos nas urnas e na Justiça.

LUIZ MARCELO ZERBINI PEREIRA (Catalão, GO)

Julio Wiziack comenta a viabilização de nomes do Planalto à presidência da República. Embora Meirelles tenha a capacidade de ser presidente, o seu lugar é no Ministério da Fazenda, porque manter a economia do país relativamente estável, com o presidente e o Congresso Nacional que temos, é ser verdadeiramente herói.

ROSA LINA KRAUSE (Timbó, SC)


POLÍTICOS EM DAVOS

Lamentável a desinformação do colunista da Folha no artigo sobre a ida do prefeito João Doria ao Fórum Mundial de Davos. O articulista demonstra total desconhecimento, já que um dos debates de que participa o prefeito é justamente sobre cidades inteligentes. No evento, também será discutida a edição latino-americana do Fórum Econômico Mundial, em São Paulo, em março. Além de convidar os presentes, o prefeito fará contato com potenciais investidores que podem trazer novos negócios à capital.

LUIZ MOTTA, chefe de gabinete da Secretaria Especial de Comunicação da Prefeitura de São Paulo


MOVIMENTOS NEGROS

"A perene indiferença à experiência vivida pela população negra" leva mesmo os intelectuais de quem se poderia esperar mais lucidez a projetar o racismo como questão norte-americana ou da África do Sul do tempo do apartheid. Há uma recusa, não sei se inconsciente ou apenas cínica, de reconhecer esse aspecto de nossa realidade social. Felicito Elisa Larkin Nascimento por seu texto "Genocídio e mestiçagem".

MARIA DE LOURDES TEODORO (Brasília, DF)


MUDANÇA NA JUSTIÇA

O Brasil torce para que floresça esse Judiciário que quer ver o país melhor e livre de corrupção, a exemplo do juiz Sergio Moro ("Nova vara em Brasília vai agilizar ações contra Lula"). E deixe esse Judiciário arcaico e atrasado para trás, a exemplo do ministro Gilmar Mendes. E que os políticos finalmente paguem por seus crimes, para que tenhamos a convicção de que o crime não compensa.

LUIS FERNANDO P. RIBEIRO (Santa Helena, MA)

Ótima medida, mas o Judiciário depende das provas produzidas pela polícia, que deveria ter uma estrutura especial e eficiente de combate à corrupção.

EDUARDO DE OLIVEIRA CAVALCANTI (Campo Grande, MS)


REFORMA DA PREVIDÊNCIA

O artigo de Edson Franco escancara uma triste realidade. O ideal seria que todas as discussões fossem intelectualmente honestas e partidárias, considerando-se, sim, as linhas ideológicas. Mas, infelizmente, a desonestidade material dos políticos e dos partidos se sobrepõe a qualquer arremedo de ideologia.

MARCO ANTONIO BANDEIRA (São Paulo, SP)


JUDEUS E ÁRABES

É louvável a iniciativa do israelense nascido no Brasil Gabriel Holzhacker de formar times mistos de crianças árabes e judias em Jerusalém para que se conheçam e se respeitem mais. Porém, faltam ainda muitos anos para que essas gerações fiquem adultas. Nesse interregno, é fundamental que o governo israelense restitua Cisjordânia e Jerusalém Oriental aos palestinos para o estabelecimento do Estado Palestino e da paz.

MAURO FADUL KURBAN (São Paulo, SP)


PLANOS DE SAÚDE

A reportagem mostra números alarmantes sobre casos de judicialização da saúde ("Mesmo com menos usuários, planos são alvos de mais ações", "Cotidiano", 22/1). É preciso refletir sobre os termos dos contratos assinados. Quando alguém contrata um plano de saúde, tem de ter consciência sobre os tratamentos e medicamentos a que tem direito. Muitas vezes o cliente busca na Justiça aumentar o seu rol de coberturas obrigatórias na tentativa de obter um serviço que sabe que não contratou, gerando custos para todos os beneficiários.

REINALDO SCHEIBE, presidente da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde)


CONSUMO DE ÁLCOOL

Extremamente tocante a reportagem ("9% dos idosos do país consomem álcool diariamente, diz Datafolha"). É um assunto tão necessário, uma vez que o álcool se mostra um problema em todas as idades. As histórias lidas ali são reflexos da realidade de milhares de brasileiros.

MARCIEL DINIZ (São Miguel do Iguaçu, PR)

Crédito: Aos 65 anos, a dependência do álcool de Roberto N., 77 ficou clara
Aos 65 anos, a dependência do álcool de Roberto N., 77 ficou clara

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