Descrição de chapéu

PT age com a emoção, não com a razão, ao insistir com Lula, diz leitor

O ex-presidente Lula
O ex-presidente Lula - Ricardo Moraes-16.jan.2018/Reuters

 
São Paulo

ELEIÇÕES

A possível migração de votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revela a fragilidade da intenção de votos que ele apresenta, uma vez que vários pontos percentuais tenderiam a migrar para candidaturas que se situam no espectro político oposto ao dele ("Poder de transferência de voto de petista sofre abalo").

RUI TAVARES MALUF (São Paulo, SP)

 

Dados do Datafolha que não podem passar despercebidos: 27% dizem que o apoio de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) influenciaria "com certeza" a escolha de outro candidato e 17% afirmam que "talvez" votassem no nome indicado pelo ex-presidente ("Sem Lula, disputa por vaga no segundo turno se acirra"). Diante desses números, percebe-se que o Partido dos Trabalhadores age com a emoção, não com a razão, ao insistir com Lula. Se começar a trabalhar com outros nomes, a sigla tem chances de liderar as próximas pesquisas.

PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

 

Respeito muito a pesquisa do Datafolha. No entanto, ainda é cedo para comemorações ou decepções. Os candidatos que de fato irão concorrer à Presidência da República neste ano ainda terão muita sola de sapato a gastar antes de subir a rampa.

ADAUTO LEVI CARDOSO (Sorocaba, SP)

 

Ao opinar pessoalmente em matéria que deveria só analisar os dados da última pesquisa Datafolha -para Mauro Paulino, um cenário eleitoral sem Lula "aprofunda a crise democrática", o diretor do instituto faz um desserviço à Folha e aos seus leitores. O risco desse tipo de viés, e até a mínima chance de sua existência, é inadmissível diante do papel e da importância que o Datafolha tem em ano eleitoral. Há que se ter mais responsabilidade e isenção, especialmente num ano tão decisivo para o país como será 2018.

ROGÉRIO CHEQUER, pré-candidato a governador de São Paulo pelo Novo

RESPOSTA DO DIRETOR-GERAL DO DATAFOLHA, MAURO PAULINO - Todas as análises do Datafolha são embasadas em dados concretos e elaboradas com total independência. Naturalmente os números sempre agradarão uns e desfavorecerão outros. No ambiente atual, em que o viés é regra, a isenção causa mais estranhamento aos engajados.


DOCUMENTÁRIO

Ótima recomendação de João Pereira Coutinho ("A vaidade dos carrascos"). Concordo com o colunista quanto a ficar sem palavras ao assistir ao documentário ["O Ato de Matar"]. Entretanto, não faz sentido banalizar as acusações de sexismo dos filmes de James Bond. Felizmente não há atrocidades como as narradas no documentário, mas não significa que o protesto seja ingênuo ou improcedente.

PAULO HUMBERTO (Alfenas, MG)


FEBRE AMARELA

Como médico e pesquisador homeopata, integrante da câmara técnica de homeopatia do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), afirmo que vacina "homeopática" não existe, sendo considerada uma prática antiética e sem evidências científicas, segundo a Associação Médica Homeopática Brasileira ("Até vacina homeopática está em rol de absurdos"). Utilizar o nome da homeopatia para justificar tal conduta é apelação.

MARCUS ZULIAN TEIXEIRA (São Paulo, SP)


ETIMOLOGIA

"De nada", "por nada" e "imagina", como se diz em São Paulo, são maneiras de responder a "obrigado". São fórmulas de cortesia que restituem o caráter de espontaneidade e gratuidade ao ato original que gerou o agradecimento. "Gracias", Noemi Jaffe, por nos fazer refletir sobre expressões que definem o comportamento humano ("Na sua origem, nosso 'obrigado' reflete o antiagradecimento").

ELIZABETH ROCHA LEITE  (São Paulo, SP)


AUXÍLIO-MORADIA

Enquanto os três desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região apelam para honestidade e decência na vida pública ao confirmarem a condenação de Lula por corrupção, Marcelo Bretas exige auxílio-moradia. Não é justo que funcionários dos três Poderes não paguem despesas que oneram os cidadãos comuns.

SALVATORE D' ONOFRIO (São José do Rio Preto, SP)


PRIVATIZAÇÕES

O ato de reduzir o tamanho do Estado e privatizar diminuiria as oportunidades de negócios ilícitos e acabaria com a pressão por mais impostos. Consequentemente, aliviaria o bolso do contribuinte ("Pelo fim da carniça").

WILSON OLIVEIRA (São Paulo, SP)


PARTICIPAÇÃO

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