03/01/2013 - 14h00

Leitora reflete sobre dança, música e língua do Nordeste e Sul do país

LEITOR GISELE PATRÍCIO
DE FLORIANÓPOLIS (SC)

O povo brasileiro sofreu influência de várias culturas, resultante das inúmeras imigrações que ocorreram no país.

Dessa forma, cada região apresenta suas idiossincrasias manifestadas, seja na língua, na culinária ou na dança, por exemplo.

Nota-se que a língua falada no Nordeste é diferente da pronunciada no Sul do Brasil.

Pesquisadores linguísticos afirmam que por ser o primeiro lugar em que os portugueses se fixaram, o Nordeste apresenta um pronunciado característico, similar dos portugueses colonos e das prostitutas --na época, chamadas de raparigas.

	Fernando Donasci/Folhapress

	Passistas de frevo dançam na abertura do carnaval de Olinda (PE) de 2012

Já no Sul do país, vieram os jesuítas em grande número, além dos espanhóis.

A cozinha nordestina recebeu grande contribuição da culinária africana: apimentada, como podemos experimentar no acarajé e no vatapá.

Por sua vez, no Sul, há grande influência de alemães, portugueses e italianos, através dos famosos chucrutes, das sobremesas com ovos e as variações de massas.

Percebemos influência também na dança. No Nordeste, o que chama a atenção é o frevo, que conta com os movimentos da capoeira, trazidos pelos africanos ao Brasil. No Sul do país, podemos citar o pau de fita, trazidos pelos alemães.

No entanto, quando pensamos no protótipo do povo brasileiro, logo lembramos da feijoada e a do samba.

Dizem inclusive, que quem não tem o samba no pé, não é brasileiro.

E, talvez, seja dessa forma que em qualquer parte do mundo, podemos reconhecer um típico brasileiro.