Para leitor, decisão de Diego Costa de trocar Brasil por Espanha é compreensível
Abstraindo-se todo o patriotismo e fanatismo que envolve a nação e o futebol brasileiro, é plenamente compreensível a atitude do jogador Diego Costa, artilheiro do campeonato espanhol --à frente dos galáticos Lionel Messi e Cristiano Ronaldo-- pelo Atlético de Madrid.
Toda sua história no futebol profissional foi construída na Europa, notadamente na Espanha, a ponto de culminar na sua naturalização como cidadão espanhol. Sua esposa e conterrânea o acompanhou e lá tiveram uma filha.
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Assim, foi a Espanha que lhe proporcionou estabilidade e sucesso. É o torcedor espanhol que o reconhece e o valoriza.
O Brasil somente passou a saber de sua existência há muito pouco e mesmo assim de forma insuficiente, sem a devida valorização. Ou preferir o insosso futebol de Alexandre Pato ao do artilheiro do campeonato espanhol é valorizar?
A CBF, por sua vez, até ontem se engalfinhava com a Espanha para tê-lo, muito mais por ego do que por reconhecimento ao seu futebol. Agora derrotada pela sua ingerência, planeja cassar a cidadania brasileira do atleta.
Pois bem. Acredito que Diego Costa tem todo o direito de jogar pela seleção espanhola e não serei eu que apontarei o dedo para ele por isso. Só posso dizer boa sorte, vai deixar saudades do passado que não ocorreu e expectativa quanto futuro que não ocorrerá.
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