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02/11/2011 - 02h00

Leitor lamenta fim da coluna de Rubem Alves

DE SÃO PAULO

Rubem Alves

A saida de Rubem Alves desta Folha é uma perda irremediável para os leitores dele. Compreendo perfeitamente os motivos que o levam a essa decisão, pois as motivações para escrever, interpretando a realidade, cada vez mais o levam ao caminho do silêncio, da introspecção e da reflexão, onde o pensamento puro não mais será interpretado nem por ele nem por ninguém, dando crédito as ideias de Martim Heidegger, que dizia que a linguagem torna o ser inautêntico e o degrada. Compreender um homem como Rubem Alves exige ler nas entrelinhas e encontrar a sua essência. Longa vida para ele!

FRANCISCO SERGIO RUIZ (São Bernardo do Campo)

Lula

A manifestação do colunista Gilberto Dimenstein no artigo intitulado O câncer de Lula me envergonhou é de uma profundidade e sensibilidade a toda a prova. Num momento como este, o mínimo que se espera de uma sociedade humana é a solidariedade. Mas isto é querer a perfeição no comportamento de pessoas que se aproveitam da situação para mostrar sua falta de companheirismo e de fraternidade. E, sobretudo, a falta de envolvimento com a discussão de propostas para a solução dos problemas da área da
saúde, com a cobrança de encaminhamentos por parte dos Executivos municipais e estaduais, principalmente. E até pode-se avaliar a hipótese de envolver o ex-presidente Lula na questão, mas depois que ele superar esse drama.

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

USP

É com grande pesar que vemos, a cada dia que passa, as nossas forças jovens se mobilizarem para lutar por interesses próprios e dizer que isso é luta social. Na última semana, presenciamos uma manifestação na USP para defender alunos que fumavam seus "baseados", exigindo a retirada dos policiais militares da Cidade Universitária. Mas espere um pouco, até o momento, ainda não existe nenhuma lei que libere o uso de drogas no nosso país, então as nossas lutas estão sendo para defender delinquentes e interesses pessoais. Hoje em dia é mais fácil fazer uma caminhada para liberar a maconha, ou mobilizar o Brasil inteiro para falar do orgulho gay do que encararmos a nossa realidade e lutarmos por um sistema de saúde melhor, por segurança pública, por educação e pelo fim da corrupção.

WELLINGTON CARDOSO BARREIROS DE SOUZA (Osasco, SP)

 
 

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