Para leitora, USP deve discutir segurança no campus

USP

O recente confronto envolvendo alunos e policiais na USP requer mais do que uma enquete superficial sobre quem é "contra" ou a "favor" da permanência da PM no campus.

Trata-se de tentar garantir a segurança de jovens que estão lá para estudar e não para serem mortos.

Quanto ao uso de drogas "leves" ou "pesadas", policiais agiriam de forma muito inadequada se permitissem ou nada fizessem ao encontrarem jovens usando ou portando tais substâncias.

Esses alunos precisam entender que já saímos dos anos 1960 e 1970. A democracia não está ameaçada.

Eles podem ler "O Capital" à vontade e usar as suas camisetas exibindo Che Guevara ou Fidel.

Só não podem tripudiar sobre a vida dos outros e usarem a Universidade de São Paulo como um território sem lei.

MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

Rubem Alves

Rubem Alves irá deixar uma lacuna, sem as suas belas palavras.

VIRGINIA MARIA DE OLIVEIRA ALTEF (Ituiutaba, MG)

As palavras de Rubem Alves vão fazer falta para nós que o amamos.

Quando ele se refere à estrela "cansada de luzir", inspirando-se em Fernando Pessoa, sabe que até as estrelas que se apagaram há milhares de anos ainda mandam seu brilho para nós ("Despedida").

Parafraseando Pessoa, diria que há Rubem Alves em todo o presente e em todo o futuro e haverá Rubem Alves em todos aqueles que aprenderem a "educar seu olhar".

GÉSNER BATISTA (Rio Calro, SP)

Lula

Estava na medida certa e no peso exato a crônica "A insidiosa moléstia", do escritor Carlos Heitor Cony. Elegante, humana, sensível.

Aliás, bem acompanhada pelo texto "A fera", da articulista política Eliane Cantanhêde, na mesma edição.

ANTONIO FRANCISCO DA SILVA (Rio de Janeiro, RJ)