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27/07/2007 - 02h30

Tragédia e caos, omissões, Lula e aborto

da Folha Online

Tragédia e caos

"O acidente com o avião da TAM em Congonhas foi anunciado desde o acidente com avião da Gol. De lá para cá aconteceram vários incidentes em todos os aeroportos do país e só agora, depois do acidente em que morreram mais de 200 pessoas, é que o governo resolveu agir. O aeroporto de Congonhas há muito tempo apresenta problemas, sendo que ele não pode mais operar na maneira que vinha operando. É preciso impor limites. E nada adianta simplesmente transferir os vôos para o aeroporto de Cumbica, pois este também já está operando com sua capacidade máxima. E as autoridades locais também tem que coibir as moradias irregulares que estão acontecendo próximo ao aeroporto de Cumbica, senão daqui a pouco estará pior que o de Congonhas."

RICARDO L. CARMO (São Paulo, SP)

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"A tal Agência Nacional da Aviação Civil -Anac, criada em 2005, supostamente para resolver os monumentais problemas de descontrole aéreo, é um primoroso retrato de como o governo Lula tornou ainda mais volúvel o ineficiente serviço público brasileiro. Uma visita ao site dessa nova autarquia mostra que os seus cinco diretores são pessoas que estão sempre em disponibilidade para trocar de cargos públicos. O presidente Milton Zuanazzi, (indicado para a Anac pela sua conterrânea ministra Dilma Roussef, foi vereador em Porto Alegre, secretário de Turismo no Rio Grande do Sul e funcionário do Ministério do Turismo em Brasília. O diretor Leur Lomanto foi deputado federal sete vezes pela Bahia. O diretor Josef Barat foi secretário de transportes no Rio de Janeiro (Faria Lima), diretor da EMTU-SP e sua empresa de consultoria Planam prestou serviços a várias companhias aéreas, inclusive à TAM. E por aí vai. O site dessa autarquia, com várias fotos dos diretores, informa que ela terá 1.755 funcionários, dentre os quais 209 oficiais das Forças Armadas. Que beleza."

CLAUDIO JANOWITZER (Rio de Janeiro, RJ)

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Omissões

"Nos últimos dias não há quem não se solidarize com as pessoas que foram atingidas pelo acidente da TAM. Não há também quem não se sinta indignado com a omissão de empresas e governos, a ponto de tal acidente acontecer. O que vemos é uma falência do Estado no cumprimento de suas obrigações em detrimento de interesses pessoais e de lucro selvagem. O cidadão brasileiro está há muito tempo desamparado. E não são só as companhias aéreas e os aeroportos. Estamos a mercê de impostos, teles -televisão paga, telefones fixos e celulares-, de empresas de seguro saúde e de outros serviços pelos quais pagamos muito caro e recebemos em troca mal atendimento, má qualidade e desrespeito. Temos um presidente omisso, que acha que não tem nada a ver com isso, que faz pouco caso da classe média trabalhadora que paga seus impostos e compromissos e se vê lesada diariamente.
A omissão do Estado mata sim em acidentes aéreos, terrestres ou marítimos. E se outros serviços matassem, seríamos milhares de brasileiros mortos!"

ELIANE M. STEPHAN (São Paulo, SP)

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Declarações de Lula

"O presidente Lula viaja no caríssimo, extravagante e luxuoso Aerolula, veste robe de algodão egípcio, mora, come e bebe do melhor às nossas custas e tem uma 'vida sofrível'? E nós, os contribuintes, que pagamos por toda essa farra?"

RICARDO ICASSATTI HERMANO (Brasília, DF)

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"Como o presidente Lula vive viajando, está sempre nas mãos de Deus. Talvez por isso, não perceba as mãos do diabo de governo que nos deixou."

ALBERTO MAC DOWELL DE FIGUEIREDO (São Carlos, SP)

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Mulheres de ouro

"Em futebol o sexo forte viu que o sexo frágil foi muito mais forte do que o forte. Parabéns as meninas campeãs do 15º Jogos Panamericanos disputados na Cidade Maravilhosa."

BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)

Aborto

"Em relação ao artigo da Marcia Tiburi sobre o aborto, 'Aborto, soberania e mudez das mulheres' ( *Cotidiano, 26/7), também defendo que a mulher deva ter soberania sobre seu próprio corpo e sobre outros aspectos de sua vida. Mas é por demais generalista afirmar que 'hoje, as mulheres que possuem algum poder proveniente do dinheiro ou da liberdade sobre a própria vida praticam o aborto soberanamente'.
Aos 25 anos, solteira, fui surpreendida com uma gravidez não planejada e não desejada naquele momento da minha vida. Tinha dinheiro e liberdade suficientes para recorrer às clínicas clandestinas de luxo que se proliferam pelo Brasil e fazer um procedimento com o mínimo risco possível. Ou seja: tinha soberania sobre o meu corpo. Não abortei e hoje, quando olho para minha filha de 3 anos, vejo que ter a criança foi a atitude mais acertada da minha vida.
Depois de ter minha filha, posso afirmar seguramente que não abortaria nem mesmo que a minha gravidez fosse fruto de um estupro. A questão do aborto não passa somente pela soberania sobre o próprio corpo, mas pela responsabilidade de abreviar uma vida, pela conscientização de até onde vai o direito de decidir quem deve ou não vir ao mundo. Mundo este cheio de casais desejosos de adotarem uma criança e dar a elas a vida que os pais biológicos não poderiam lhe oferecer.
Conheço muitas mulheres que se arrependeram de ter abortado. Jamais conheci uma arrependida por ter se tornado mãe."

LÍVIA RENATA FERREIRA (Campo Grande, MS)

*

"Obrigada Marcia Tiburi pelo excelente artigo! Finalmente alguém muda o foco da discussão 'desgastada' do aborto! Eis o ponto! Sugiro à Folha que dê espaço para este viés abordado por Tiburi."

PATRÍCIA RIZZOTTO (Uberlândia, MG)

 
 

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