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09/09/2007 - 02h30

Previdência, Pavarotti, saúde, metrô

da Folha Online

Previdência

"Tecendo alguns comentários acerca do noticiado pela Folha em 7/9 ('Governo tenta nova reforma da Previdência'), ressalto que, com a criação do Funpresp (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal), previsto para ser criado desde a emenda constitucional nº 41, de 31/12/2003, e que agora está se tornando realidade, o governo iniciará uma recuperação da sustentabilidade dos regimes próprios de previdência social, há muito não auto-sustentáveis.
Atualmente, o servidor público estatutário, seja ele federal, estadual ou municipal, é vinculado ao regime próprio de previdência social. Contribui com 11% de sua remuneração mensal para o regime, no intuito de poder usufruí-lo em caso de contingências, podendo se aposentar com a integralidade de seu salário. Doravante, com a criação da previdência complementar, o servidor (somente o que se ingressar no serviço público após a criação do Funpresp) contribuirá até o limite do teto do regime geral de previdência social, atualmente fixado em R$ 2.894. Se quiser receber um valor maior em futura aposentadoria, terá que contribuir para o Funpresp, de forma facultativa (não será obrigado a contribuir), como se estivesse contribuindo, por exemplo, à uma previdência privada.
Essa reforma propiciará relevantes alterações na parte fiscal dos regimes próprios de previdência social, resultando em menor endividamento e em maior auto-sustentabilidade do sistema.
São de reformas assim que a previdência, tanto a geral quanto a própria, tanto necessita. Reformas que visam um maior controle de gastos sem causar transtornos aos servidores, respeitando os direitos adquiridos."

GUSTAVO ELIAS DOS SANTOS, chefe de recursos humanos da gerência executiva do INSS (Uberaba, MG)

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Pavarotti

"Os puristas da música exageram quando dizem que Pavarotti vulgarizou a ópera. Ele não a vulgarizou. Ele popularizou-a. É diferente."

CARLOS JANSEN (São Lourenço, MG)

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Saúde

"O maior problema em relação ao financiamento público da saúde, que leva à permanente reclamação dos prestadores de serviço ao SUS, é a inexistência de uma política transparente de reajustes anuais ainda que fossem abaixo da inflação das tabelas do SUS.
Os reajustes que houveram entram e saem ministros foram esporádicos, muito abaixo dos índices inflacionários e muitas vezes focados apenas em determinados procedimentos de maior complexidade em detrimento dos procedimentos de ações básicas de saúde, justamente os mais numerosos.
Um exemplo prático das graves conseqüências de longos anos com uma 'política' burra de reajustes: se for concedido hoje um aumento de 100% apenas nas consultas não-especializadas, passando dos atuais míseros R$ 2,04 para ainda ultrajantes R$ 4,08 (considerando-se o parâmetro da OMS de duas consultas por habitante/ano), o SUS teria um acréscimo orçamentário anual de uma bagatela de aproximadamente R$ 1.300.000.000."

CARLOS RENATO D'AVILA, médico (Curitiba, PR)

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Metrô

"É de deixar (ainda mais) indignado qualquer paulistano o equivocado artigo do senhor Wagner Gomes, ex-presidente do Sindicato dos Metroviários ('Equívoco parlamentar', 'Tendências/Debates', 7/9), ao afirmar que as paralizações ocorridas nos dias 2 e 3 de agosto foram formas democráticas de negociar o pagamento da participação nos resultados (PR) dos metroviários.
Há de se entender que há formas democráticas, sim, de fazer reivindicações, democráticas e legais, seguindo parâmetros pré-estabelecidos pelas leis que regem nosso país, leis estas que protegem os cidadãos de pessoas mal-intencionadas, que fazem de suas atribuições profissional armas contra a sociedade que deve servir.
Para o senhor Wagner Gomes, os meios justificam os fins. E ainda ataca de forma odiosa um parlamentar que nada mais fez que expressar sua indignação pelo grave ocorrido.
O senhor Wagner deve-se lembrar que o deputado Ricardo Izar é uma pessoa que representa o povo, que tem por obrigação, além de legislar em benefício de todo povo paulistano, cobrar, investigar, elucidar. E seu artigo que li e, devido às circunstâncias, reli nada tem de fantasioso, nada contem além da mais pura verdade."

ADEMIR MUNIZ (São Paulo, SP)

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Exemplo para as crianças

"No artigo 'Um goleiro, uma garantia (Esporte, 8/9), o jornalista José Geraldo Couto consegue encontrar alguns 'defeitinhos' no jogador Rogério Ceni. Chega a ser risível no Brasil de hoje alguém encontrar defeitos em Rogério Ceni, de longe uma das poucas pessoas públicas que pode servir de exemplo para as nossas crianças e jovens.
Num país onde as principais autoridades dão maus exemplos diários de desonestidade e de falta de amor ao Brasil, é raro ver um jovem como Rogério Ceni, que demonstra amor ao clube, coerência nas atitudes, profissionalismo. Não é mercenário, tem retidão de caráter e, principalmente, não se utiliza do Brasil e do que o país pode oferecer até encontrar algo melhor, como a maioria dos jogadores faz ou como nossos políticos fazem, apenas usando o país para benefícios próprios.
Rogério Ceni, independentemente do time para o qual se torça, deve ser motivo de orgulho para todas as pessoas honestas deste país. E também certeza de que nem tudo está perdido."

THEREZINHA DE JESUS LIMA E OLIVEIRA (São José dos Campos, SP)

 
 

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