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10/03/2008 - 02h30

Células-tronco, Espanha, Força Sindical

da Folha Online

Células-tronco

"Parabenizo D.Maria Reseli (Folha, 9/3) pelo lindo filho Vinicios, fruto de muitos anos de pesquisas com embriões, que puderam dar esta alegria aos pais. Mas ela não pode esquecer nunca é que, além de varios embriões do casal, milhares também foram 'perdidos' para gerar o Vinícios, assim como milhares de pais, filhos, irmãos, esperam da mesma ciência o uso de das células embrionárias para dar a mesma alegria que ela vive agora."

ALBERTO JOSÉ GONÇALVES (Araxá, MG)

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"Muito oportuna a reportagem sobre o bebê Vinicius, que permaneceu 'congelado' durante oito anos e hoje é uma bela criança. Que interesses estarão por trás das declarações de profissionais supostamente competentes, que afirmam ser inviáveis embriões congelados há mais de três anos? Só científicos ou outros mais rentáveis? A honestidade intelectual exige uma resposta!"

JORGE KAWAMURA (São Paulo, SP)

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Espanha

"Justíssima a retaliação a turistas espanhóis autorizada pelo presidente Lula em vista do impedimento a turistas brasileiros de entrarem na Espanha. E que seja estendida a todo e qualquer país que venha a tomar a mesma atitude. Certamente todo o povo brasileiro concorda que se aplique em casos como este a lei do Talião: 'Olho por olho, dente por dente'."

CONRADO DE PAULO (Bragança Paulista, SP)

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"O que ocorre com brasileiros na imigração espanhola não é mais que um desdobramento das ações racistas que esse país tem com os outros povos. É só lembrar o que fazem rotineiramente nos estádios com os futebolistas negros e recentemente com o piloto Lewis Hamilton. É um povo que desde o tempo do descobrimento da América só quer espoliar os indefesos, como fazem as empresas espanholas no Brasil. Vale ainda lembrar que o atendimento que um brasileiro comum recebe nos consulados e embaixadas brasileiras no exterior é pífio. Você vai buscando ajuda e é tratado como um estranho. Isso precisa ser revisto."

GEOVANE FERREIRA GOMES (Jaguariúna, SP)

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"O presidente Lula expressou muito bem o sentimento dos brasileiros com referência ao tratamento espanhol dado aos nossos conterrâneos no aeroporto de Madri. Sem cometer injustiça com o povo ibérico, a reciprocidade é justa, e com certeza fará as autoridades espanholas lembrarem que o Brasil já deu guarida a muitos imigrantes hispânicos em época que era adversa para eles. Há também uma sugestão para que nosso presidente ofereça ao governo da Espanha: mande-nos todos os brasileiros de volta, e nós lhe devolveremos todos espanhóis que estiverem no Brasil."

BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)

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"Enquanto durar essa polêmica em torno da proibição da entrada de brasileiros na Espanha, e até que se tornem mais claros os critérios adotados para justificar essa atitude, por que o governo brasileiro não negocia com esse país a obrigatoriedade da obtenção nos consulados espanhóis de vistos de entrada, da mesma forma que os Estados Unidos. Isso, pelo menos, resolveria o problema da detenção, do tratamento humilhante, da deportação e do prejuízo financeiro daqueles que serão impedidos de transitar pelo solo espanhol. Depois disso, nosso governo deveria negociar com o governo espanhol critérios mais brandos e justos de admissão para cidadãos de um país que sempre recebeu de braços abertos os imigrantes espanhóis e que, inclusive, permitiu que muitos deles fizessem grandes fortunas por aqui."

RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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Força Sindical

"As declarações do sr. Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, ameaçando inundar a Justiça de ações contra a Folha, infringiram vários artigos do Código Penal. Semelhante tentativa de intimidação pode ser caracterizada como 'Atentado contra a liberdade de trabalho' (art. 197), 'Ameaça' (art. 147) e 'Constrangimento ilegal' (art.146), além de deixar implícita uma ação coletiva coordenada que se assemelha à 'Incitação ao crime' (art. 286) e 'Formação de quadrilha' (art. 288). A manobra, motivada pelo desejo de silenciar os jornalistas que investigam os possíveis atos de favorecimento do Ministro do Trabalho a entidades ligadas ao PDT, levanta ainda suspeitas de que os beneficiários da ação intimidatória estejam a cometer atos de 'Peculato' (art. 312), 'Corrupção passiva' ( art. 317), 'Prevaricação' (art. 319) e 'Tráfico de influência' (art. 332). Recorde-se, a propósito, que a possível emoção ou embriaguez do líder sindical ao proferir suas declarações não exclui a imputabilidade penal (art. 28). Também o desconhecimento da lei é inescusável (art 21). O uso de linguagem chula em público não chega a estar contemplado no referido código, mas evoca ao menos uma advertência: o Brasil não merece ser comandado por gente assim."

MARCELO O. DANTAS (Brasília, DF)

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"O impasse entre a Força Sindical e a Folha sugere que ambos os lados procurem reequilibrar suas atitudes. Se não cabe a Força constranger o jornal por métodos jurídicos questionáveis, tampouco cabe à Folha, em nome da liberdade de imprensa, arriscar-se a incorrer em liberdade difamatória. A defesa dos interesses dos trabalhadores, protagonizada ao longo dos últimos anos pela Força Sindical, tem se revertido em grandes conquistas para a classe trabalhadora. A União Geral dos Trabalhadores entende que a liberdade de imprensa é uma conquista da sociedade e dos trabalhadores e é necessário lutar para que ela não se confunda com liberdade de desencadear acusações gratuitas e sem sustentabilidade contra quem quer que seja."

RICARDO PATAH, presidente da União Geral dos Trabalhadores (São Paulo, SP)

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"Concordo plenamente com o leitor Lucio Matos ('Painel do Leitor', 9/3): é uma vergonha que esses homens públicos, que são pagos para defender os interesses do povo, gastem seu tempo com pirracinhas infantis! A nossa Justiça já se encontra com seu trabalho muito acumulado, e o mal que esses senhores estão fazendo não é só contra a liberdade de imprensa e a democracia, mas também, e principalmente, contra os funcionários do Judiciário, que não dão conta de seu trabalho diário, tendo muitas vezes de trabalhar fora do horário para que o acúmulo de processos em suas mesas diminua um pouco e possam dar agilidade aos processos relevantes. Uma atitude lamentavelmente copiada da Igreja Universal, que também deveria dar exemplos mais éticos e não vingativos, e também de desconsideração para com os funcionários do Judiciário. Tanto a Força Sindical quanto a Igreja Universal deveriam se defender da maneira usual. A maneira escolhida só demonstra que realmente existe algo de muito estranho!"

THEREZINHA DE JESUS LIMA E OLIVEIRA (São José dos Campos, SP)

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"Paulinho, a despeito de se defender, usa a força, no caso da tentativa vã de ameaças de processos simultâneos contra a Folha, que apenas faz seu papel de bom jornalismo trazendo ao Brasil a suspeita de uso, agora, da Força Sindical."

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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"A Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil (CTB) manifesta sua discordância com a forma adotada pela mídia para tratar dos convênios envolvendo o governo federal, a central Força Sindical e seu presidente, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. Para a CTB, não se pode admitir a presunção de culpa. A liberdade de expressão é indispensável ao exercício da democracia, mas não é um direito hierarquicamente superior aos demais direitos e garantias individuais e coletivas. Na Constituição, está no mesmo patamar que o direito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem das pessoas. Todos igualmente invioláveis e indispensáveis. É preciso haver um equilíbrio entre eles.
A CTB entende que democracia é, acima de tudo, reconhecer os direitos do outro, ao contraditório, à visão oposta. Os trabalhadores brasileiros precisam ser ouvidos e, neste caso em particular, é preciso lembrar que a mídia tem o dever de fazer uma cobertura isenta e plural a fim de que outros interesses não prevaleçam sobre os fatos. As centrais sindicais são expressão da democracia, ao representar os trabalhadores, e como tal precisam ser tratadas."

WAGNER GOMES, presidente da CTB (São Paulo, SP)

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