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03/05/2008 - 02h30

Combustíveis, riscos, PF no Congresso, trabalho, investimentos, Isabella

da Folha Online

Combustíveis

"O ministro Lobão declarou que os motoristas não serão afetados pelo aumento de 10% que a Petrobras está realizando nos preços da gasolina _'me engana que eu gosto!'.
Para que isso seja viável, ele precisa ensinar aos donos de postos de combustíveis a mágica de ter preços de custo aumentados e não repassar o aumento aos consumidores sem ir à falência. Aliás, não só quanto a combustíveis como também a feijão, arroz, soja, café e todas as commodities. Ele ficaria multimilionário se fundasse uma escola onde essa 'sabedoria' fosse ensinada. Sou candidato a aluno."

MÁRIO ALVES DENTE (São Paulo, SP)

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Riscos

"Considerei preciso o artigo 'Miçangas e felicidade', de Clóvis Rossi ( Opinião, 2/5), relacionando o risco que correm os investidores ao colocar dinheiro no Brasil com o risco que correm os cidadãos brasileiros no seu dia-a-dia. A análise de Rossi levou-me a refletir sobre o quanto o Brasil continua descuidado com o seu compromisso em cumprir os oito objetivos de desenvolvimento do milênio, a serem atingidos até 2015, que constam da Declaração do Milênio, aprovada pelas Nações Unidas em setembro de 2000. São eles: acabar com a fome e a miséria; educação básica de qualidade para todos; igualdade entre sexos e valorização da mulher; redução da mortalidade infantil; melhora da saúde das gestantes; combate à Aids, à malária e a outras doenças; qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; estabelecimento de parceria mundial para o desenvolvimento. Enquanto o risco dos investidores diminui, os cidadãos continuam sendo vitimados pela dengue, pelo mau uso do dinheiro público, pela violência física e simbólica. Pergunto: o Brasil leva seus compromissos a sério?"

PAULO FERNANDO CAMPBELL FRANCO (Santos, SP)

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PF no Congresso

"Arlindo Chinaglia quer a Polícia Federal fora do Congresso. Eu penso diferente: gostaria que a PF filmasse cada canto da Casa _corredor, gabinete ou banheiro. É um desejo repugnante, admito. Mas é um desejo sincero, desesperado, de alguém que perdeu toda a fé na Câmara. E, quanto à ridícula tese do deputado de que as câmeras da PF inibiriam o povo de fazer denúncias, peço a ele que pergunte ao povo se ele confia mais em um deputado ou em um policial federal para fazer as suas denúncias."

PEDRO OLMO STANCIOLI VAZ DE MELO (Belo Horizonte, MG)

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Trabalho

"Parabéns ao professor Ricardo Antunes pela clareza e veracidade do artigo 'O que temos para comemorar?' ('Tendências/Debates', 1/5). De fato, ainda há muito por fazer. O trabalho escravo, as desigualdades trabalhistas (de gênero, raça ou nacionalidade) e a exploração do trabalho infanto-juvenil, além das terceirizações e estágios, continuam mantendo a tradição original do capitalismo de buscar, acima de tudo, o lucro. Mas é preciso ser mais condescendente e reconhecer a real evolução dos direitos do trabalhador em âmbito mundial. Jornada de trabalho diária de oito horas, férias remuneradas, décimo terceiro salário, direito de greve e de representação sindical são algumas das conquistas que temos para comemorar, como fizeram, por exemplo, as milhares de pessoas que saíram às ruas de São Paulo no 1º de Maio. Nesse contexto, problemas regionais e isolados tornam-se, portanto, quase que necessários até para manter acordado o espírito de luta e de construção de novos ideais. Afinal, o que seria do mundo e da vida se atingíssemos a perfeição?"

EDVANILSON DE ARAÚJO LIMA (Goiânia, GO)

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Investimentos

"Qualquer opinião negativa sobre o grau de investimento do país esbarra, mesmo embasada em fatos reais sobre o futuro da economia, na indesejável e terrível dor de cotovelo. Se tivessem rebaixado o país, aí o discurso seria: 'Está vendo, eu falei, o governo está fazendo a coisa errada'. Sendo que a nota aumentou, alguns procuram desqualificá-la, imaginando sempre o pior lá na frente."

LUIS HERMANN (São Paulo, SP)

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Caso Isabella

"Se passível ou não de questionamentos, pois não sou especialista na área, parabenizo a dra. Renata Pontes pela forma que encerrou o relatório sobre o caso Isabella.
Espero que a Justiça alcance também os responsáveis pela alteração da cena deste hediondo assassinato."

JOSÉ LUIZ MORAES DIAS (São Bernardo do Campo, SP)

*

"Perguntar não ofende: a família Nardoni vai entrar na Justiça contra o Estado por conta dessa injustiça toda? Um advogado brilhante como o sr. Antônio Nardoni não se pronunciou ainda sobre o fato? Seria uma postura mais do que conveniente diante de uma 'convicção de inocência' tão clara..."

REINALDO BRAGA DOS SANTOS (Salvador, BA)

*

"Desde o início do drama do assassinato da menina Isabella, me incomoda demais o pensamento sobre as demais crianças envolvidas, que estão aí, indefesas e vulneráveis, à mercê dos prováveis assassinos, testemunhas que foram e são, de todo esse horror, principalmente o pequeno Pietro, que apesar da pouca idade já pode ter compreensão do que ocorreu. Creio até que, com os devidos cuidados, ele precisaria ser ouvido sobre isso.
Uma outra questão que para mim não quer calar e que até hoje não vi ser expressa em nenhum dos minuciosos detalhes sobre o crime é com quem e como ficaram essas crianças apavoradas, quando ambos os pais desceram, minutos depois de Isabella ter sido jogada?"

MARLI PEIXOTO FERNANDES (São Paulo, SP)

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Terceiro mandato

"Esses desencontros entre PSDB e DEM com relação à cidade de São Paulo faz parecer que alguma grande conspiração está sendo armada.
Será que para evitar um terceiro mandato, o maior golpe contra a democracia em curso, este poderia ficar no esquecimento se o PT ganhasse a prefeitura e o governo de São Paulo, deixando a Presidência livre?
Mas Lula retornaria em 2014 para continuar o pesadelo. E pior: o mandato de 2010 enfrentaria as agruras da recessão mundial e, assim, seria a maior burrice eleitoral aceitar esse acordo agora, mas um terceiro mandato poderia puxar um quarto e tornar eterno a maior farsa da história deste pais."

UBIRATÃ CALDEIRA (São Bernardo do Campo, SP)

 
 

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