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25/06/2008 - 02h30

Ruth Cardoso, PF, bebidas, greves, biocombustíveis, militares

da Folha Online

Ruth Cardoso

"Dona Ruth Cardoso,
Discreta,
Ativa,
Articulada,
Elegante,
Educada,
Inteligente,
Culta,
Intelectual,
Professoral,
Propositiva,
Construtiva,
Participativa,
Séria,
Objetiva,
Digna,
Íntegra,
Virtudes em falta no momento,
sua morte é uma grande perda,
que empobrece o Brasil.

LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

-

Polícia Federal

"A cada semana, várias mega-operações da Polícia Federal prendem dezenas de pessoas de colarinho branco por crimes de milhões.
No entanto, a população suspeita de que, alguns dias após, todos estão na rua, liberados pela Justiça. Alguns, como já ocorreu em Santa Catarina, saem da cadeia direto para jantar com o governador em seu palácio.
Seria ótimo, para podermos acompanhar o que ocorre com esta gente, que a Folha instituísse, em papel ou na internet, um acompanhamento periódico do andamento dos processos. Desse modo poderemos avaliar melhor se o trabalho da Polícia Federal foi útil ou não e até estimular a eliminação de tantos 'jeitinhos' de livrar os que podem pagar advogados caros."

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

-

Bebidas

"Gostaria que, para aqueles que alegam a inconstitucionalidade da lei que proíbe ingestão de álcool ao dirigir, que ficassem um fim de semana na Santa Casa de São Paulo, como fiquei neste último fim de semana, principalmente na madrugada, e presenciar o que vi. Acidentes e mais acidentes de carros e motos, porque não existe uma lei rígida.
A sociedade e o poder público têm de tomar alguma medida. Infelizmente, o brasileiro só aprende dessa forma, mexendo no bolso e, agora, com prisão. Precisamos poupar as vidas das pessoas de bem e separá-las daqueles que bebem e não têm responsabilidade. Infelizmente temos que ter tolerância zero. Basta!"

WILLIAN PEREIRA (São Paulo, SP)

*

"O negócio é ir para Passargada e ser amigo do rei. Isso é o que realmente vale. Verdadeira, mas muito discutível, a capacidade de dirigir após ingerir álcool, pois há pessoas que não precisam mais do que ler o rótulo de uma garrafa para perder os reflexos.
Para fazer justiça, há que ter meios de testar a capacidade do motorista para a função. Os que não cumprem continuarão a não cumprir, bebendo e causando acidentes com ou sem leis e, como sempre, os cidadãos de bem é que terão que pagar por eles."

DECIO BARCI (São Paulo, SP)

-

Greves

"A Constituição Federal garante o direito à greve. Mas a greve é a forma mais justa de reivindicar salários e direitos? A maioria das greves sempre atinge a população. E, pelas reivindicações de uma ou de outra categoria, a imensa maioria sofre as conseqüências. Isso é justo? As greves são o método mais injusto de reivindicar direitos, e não existe justiça se se buscam melhorias prejudicando os outros!"

ALEX TANNER (Sumaré, SP)

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Biocombustíveis

"Quando escrevia no 'Pasquim', Ivan Lessa chamava nosso país de Bananão. Acho porque ele achava que é tudo macaco, só copia, não pensa. Ele, hoje, está bem mais light na BBC online.
Pois eu me lembrei dele naquela época quando li a 'Entrevista da 2ª' de 23 de junho. Abriram uma página inteira para um detrator dos biocombustíveis e, já na chamada, há um erro crasso invisível para a macacada.
'Para especialista em energia, não faz sentido resolver o problema do petróleo, que é um recurso limitado, por terra, que é outro recurso limitado'.
Cana-de-açúcar é uma cultura altamente ecológica. Existem no Brasil áreas plantadas com cana produzindo há mais de 400 anos e com alta produtividade. Pode procurar no Estado de Pernambuco. E tem mais! Além de álcool, produz também alimento com as terras em rotação, inclusive carne.
Então pode plantar 10% da área agricultável nacional (multiplicar a área atual por cinco) e colher álcool por 400 anos garantido sem problema, e produzir ainda muitas toneladas suplementares de comida. Nem vem que não tem. Inventa outra.
Mas a macacada abre página inteira para o grande especialista do norte, que agora lançou um livro sensacionalista sobre comida.
Em nome da eqüidade, espero que a próxima entrevista da segunda seja com o sr. Lamartine Navarro Júnior, um dos idealizadores do Proálcool, uma cabeça que teria muito a comentar nestes tempos cada vez mais obscuros. Que me perdoem, mas está duro agüentar calúnia, injúria e difamação contra os biocombustíveis, alimentados pela própria imprensa brasileira. Mas como dizia o Ivan Lessa, 'No Bananão, tudo é possível'."

ROBERTO DE CAMARGO PENTEADO FILHO (São Paulo, SP)

-

Militares no Rio

"Segundo relatório do Exército, o projeto Cimento Social, no morro da Providência, tem como objetivo 'blindar 782 casas com argamassa à prova de balas de fuzil'. Ninguém teve a idéia de impedir que as balas sejam disparadas?"

ALVARO BERNAL DE ALMEIDA (João Pessoa, PB)

*

"Os 11 militares do caso do morro da Providência serão julgados em tempo recorde. Mas será que alguém tem coragem suficiente para prender e julgar os bandidos do morro da Mineira, responsáveis pelo assassinato dos três rapazes?"

MARCOS B VILLELA (Rio de Janeiro, RJ)

*

"O massacre de pessoas indefesas e a tortura, principalmente de desclassificados sociais --como escravos e indígenas- foram práticas rotineiras desde o Brasil colônia ao Império. Na República, a repressão não foi e não tem sido menor. Há o exemplo da Revolta da Chibata, de novembro de 1910, liderada pelo grande 'almirante negro' João Cândido. Na ditadura militar, 1964/1985, a violência e a tortura atingiram trabalhadores sindicalizados, intelectuais, jornalistas, escritores, advogados, professores e estudantes. Um livro histórico, 'Torturas e Torturados', de Márcio Moreira Alves, mostra os horrores da repressão. Na democratização, as Forças Armadas recusam-se a andar juntas com a sociedade civil organizada e com os 'pobres da terra'. Seria oportuno que os militares exibissem, para seus oficiais e soldados, o filme 'O Resgate do Soldado Ryan', de Spielberg, que narra a história de um comando que vai ao encontro do inimigo agindo com coragem, honra e decência, para resgatar com vida um jovem que perdera três irmãos em combate. O tenente Vinícius, que ordenou a entrega dos três meninos martirizados no morro da Providência a traficantes de drogas, alegando ter sido desacatado por um deles, deveria se espelhar na figura do marechal Cândido Rondon, que, já oficial superior, foi destratado por um velho índio bêbado. Impávido, o humanista Rondon reagiu ordenando que os militares de sua expedição na selva tratassem com zelo o pobre homem."

ELOY DOS SANTOS (Rio de Janeiro, RJ)

-

MST

"Correta a decisão do Ministério Público gaúcho em pedir a extinção do MST. Se não é pessoa jurídica, tem-se a configuração de formação de bando ou quadrilha. Em um Estado democrático, o modo correto de mudar o Estado é pelo voto, e não através da violência, como cárcere privado, queima de tratores, de linhas de estradas de ferro, invasões de bancos etc."

REGINALDO SALOMÃO (São Paulo, SP)

*

"Já que o MST 'inexiste sob o ponto de vista legal' (Juvelino Stronzake, advogado do MST), por que o governo federal o patrocina através de dinheiro público, alimentos e outras práticas? A meu ver, estimular, ser conivente, patrocinar e manter, enfim, o movimento em movimento é tão criminoso quanto as práticas alopradas das guerrilhas do campo. Em vez de 'hipótese doida', talvez 'atitude correta com respaldo legal' seja o termo mais correto a ser classificada a proposta do Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul. Parabéns aos promotores gaúchos!"

EDUARDO MUZZOLON (Cascavel, PR)

-

Varig

"Depois que o senhor Lula da Silva e agora seus filhos usufruíram ou usufruirão de imóveis de propriedade do dr. Roberto Teixeira, depois que a lei que regula a telefonia brasileira está sendo escancaradamente modificada em benefício de empresas do ramo, com o fim de permitirem seus bons negócios, sendo que uma dessas empresas tem como sócio o filho do presidente da República, depois que o Exército brasileiro policia obra eleitoreira de político da base governamental, não entendo tanta celeuma, tanto disse-me-disse em torno de dúvida se houve ou não tráfico de influência na venda da Varig, patrocinada pelo fazedor de chuva, o abre-portas, o 'papai' e membros do Palácio do Planalto.
Uma vez que tudo está tão claro, melhor seria se, como linha auxiliar do Ministério Público, a reportagem da Folha ficasse vigilante para nos informar as vantagens auferidas pelos envolvidos nesse negócio que, conforme nos foi reportado, agrediu a legislação específica."

JOSÉ OSCAR DA SILVA LOPES (Uberaba, MG)

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Caso Alstom

"Gostaria de parabenizar a Folha pela excelente cobertura do caso Alstom, enquanto os demais veículos da imprensa já começam a ignorá-lo e a negligenciá-lo.
Prova real é o trabalho jornalístico, investigativo e acima de tudo imparcial. Afinal, o sr. Robson Marinho só se preocupou em se defender da acusação de ser o único eventual conselheiro do TCE a aprovar o contrato do Metrô com a Alstom a partir do momento da revelação da Folha."

FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)

 
 

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