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13/09/2008 - 02h30

Chuva e voto, Paraolimpíada, acelerador, parto, STF, pré-sal

da Folha Online

Chuva e voto

"A reportagem 'Chuva muda eleição em cidade do semi-árido' ( Brasil, 10/9) deixa clara a ignorância de certas pessoas. Na cidade de Tauá (CE), os eleitores cobram de seus candidatos coisas que são direitos de qualquer ser humano. Felizmente, com a chuva que caiu na cidade neste ano, os eleitores ampliaram seus horizontes e agora estão pedindo mais infra-estrutura. O difícil vai ser para os candidatos, que terão de refazer suas campanhas. Eles, que antes prometiam comida e água, agora terão de reavaliar suas propostas para lidar com eleitores mais independentes."

TARCILA APARECIDA DE OLIVEIRA e IZADORA MOREIRA MARQUES (Divinópolis, MG)

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Paraolimpíada

"Acompanhei a Olimpíada pela Folha e gostei muito da qualidade da informação. Entretanto, fui me informar sobre a Paraolimpíada e fiquei decepcionado com o pouco destaque que o jornal têm dado. Creio que este evento deve ter o mesmo enfoque dado à Olimpíada. Afinal, são brasileiros que ali estão lutando não só pelo Brasil mas, também, superando seus limites e dando uma lição de vida a todos.

MARCOS VIEIRA (São Paulo, SP)

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Acelerador

"O professor Marcelo Gleiser mostra ('Começa a grande corrida da física', Ciência, 11/9) o que será obtido por meio do acelerador de partículas LHC.
Deixa de explicar, no entanto, no que isto poderá beneficiar a humanidade e o planeta Terra. Estes bilhões não seriam mais bem aproveitados em programas de redução de desigualdade social e econômica, cura de doenças ou produção de alimentos? Como lembrou minha filha, que conhece bem Fausto, não estaríamos nós, como ele, querendo saber tudo, e ao final nada ganharmos com esta ciência inútil e cara?"

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

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Normal ou cesárea

"A respeito das declarações sobre parto normal ou cesárea ('Tendências/Debates', 12/9), de Antonio Carlos Lopes, professor titular de clínica médica, provavelmente desconhecedor da moderna obstetrícia, é lamentável verificar que se manifeste de forma tão infeliz:
1º) Contra as mulheres e os direitos humanos das mulheres, ao alegar ser o parto um ato médico e duvidar das condições das grávidas para tomar decisões no processo de dar à luz. Esclareço ao ilustre doutor que o parto não é ato do médico, do enfermeiro ou do parteiro; pertence à mulher e à sua família. Ainda, que gestação e parto não são doença, que as mulheres não precisam de atos beneficentes para conseguir parir. Elas são cidadãs autônomas e, por isso, perfeitamente capazes de partilhar decisões com os profissionais que as assistem, especialmente se estiverem acompanhadas por familiares e/ou amigos.
2º) Contra os princípios da humanização da atenção ao parto. Informo ao renomado que a humanização envolve um conjunto de conhecimentos, práticas e atitudes visando, fundamentalmente, respeito e promoção dos direitos das mulheres num contexto em que as rotinas assistenciais e o uso de recursos tecnológicos se adeqüem ao que é comprovado como eficiente e não-maléfico pelas evidências científicas. Este não é o caso das cesáreas realizadas unicamente em função de comodidades profissionais ou pessoais.
3º) Contra o curso de formação de parteiras. O evidente preconceito contra as mulheres e sua capacidade, contra as evidências científicas produzidas por profissionais renomados na obstetrícia, contra o movimento mundial pelo parto respeitoso e em ambiente mais acolhedor, como é o caso das casas de parto, não surpreende. Ressalto ao douto professor que esse curso da Universidade de São Paulo foi criado por obstetrizes e enfermeiras obstetras, descontentes com o quadro tão sofrido da atenção ao parto no Brasil, mas esperançosas pela mudança, que há de vir, a despeito do jogo vil, cuja estratégia baseia-se em falar mal sem conhecer, confundir a população por meio de explicações vagas ou rebuscadas, destruir mais uma profissão antes que haja perda de controle ou poder."

NÁDIA ZANON NARCHI, docente do curso de obstetrícia da Universidade de São Paulo (São Paulo, SP)

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STF

"Estou estarrecido com a notícia de que o STF mandou soltar integrantes do PCC. A lógica agora é: se os presos são muito perigosos, a ponto de não podermos nem sequer removê-los da prisão até o fórum, então temos que soltá-los!
Agora é esperar pela instauração da criminocracia, se é que já não está instaurada."

DOMINGOS SÁVIO GIORDANI (Lorena, SP)

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Pré-sal

"O ufanismo com a descoberta de bilhões de barris no fundo do mar é incontestável, mas certamente quando extraído esse petróleo trará mais poluição ao planeta. Porém, o que causa espanto não é o alarde do achado, mas, sim, o silêncio dos 'ecochatos' de plantão, que até agora não abriram bico sobre o assunto. Ou será que não é politicamente correto falar sobre isto agora?"

ORLANDO LOVECCHIO FILHO (Santos, SP)

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Vacinação

"A campanha de vacinação indiscriminada contra a rubéola, recentemente lançada pelo Ministério da Saúde, sempre foi objeto de desconfianças. Afinal, como o povo brasileiro anda ressabiado com as constantes 'armações governamentais', é previsível que qualquer 'novidade' seja recebida com reservas, quanto a sua honestidade de propósito. No tocante à vacinação em massa contra a rubéola, muitas foram as críticas ao caráter ético e/ou técnico do programa. Agora, tem-se a certeza de que a ação foi, no mínimo, mal planejada, na medida em que não previu a possibilidade de afetar negativamente os estoques dos bancos de sangue do Brasil. O fato é que, como após ser vacinado o cidadão fica sem poder doar sangue pelos próximos 30 dias, diversos hospitais estão tendo de suspender cirurgias por falta de sangue, contribuindo ainda mais para a já apocalíptica situação da saúde pública."

JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)

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Justiça Eleitoral

"A Justiça Eleitoral pouco ou nada acrescenta com essa propaganda dos quatro anos. Em vez de insistir nela, deveria voltar-se para informar os eleitores, de forma sucinta e inteligente, que pendências judiciais ainda existem à conta de cada candidato. O STF apenas decidiu que cidadãos --com processos não transitados em julgado-- possam se candidatar; não proibiu a divulgação de encrencas 'sub judice' que envolvam postulantes a cargos eletivos. Isto posto, ficaria o eleitor ciente de quem é quem na hora de votar."

ADAIL COARACY DE AQUINO (Rio de Janeiro, RJ)

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Teatros

"Foi maravilhoso ler o artigo de José Celso Martinez Corrêa ('Beco sem saída do Oficina é escândalo', Ilustrada, 11/9) após a oportunista matéria de domingo sobre a segurança nos teatros. A inteligência, ironia e lucidez de Zé Celso são sempre oportunas e necessárias para nos recolocar no foco daquilo que é, de fato, escandaloso, a saber, a truculência do grupo Sílvio Santos e a passividade dos órgãos públicos."

ROBERTO ALVES (São Paulo, SP)

 
 

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