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05/11/2008 - 02h30

Eleição nos EUA, família, feriado, parques em São Paulo, agricultura

da Folha Online

Eleição nos EUA

"A vitória de Barack Obama é a vitória das minorias raciais e podemos festejar um início de uma nova era no mundo. Milhares de voluntários trabalharam duro na campanha presidencial e é notória a alegria de negros e latinos que não tinham vez em uma sociedade, em parte, racista. Obama é a transição de uma visão estreita de mundo para um modo não-excludente e jovem de ver o planeta. Temos à frente uma crise econômica, um problema ecológico grave e as guerras do Iraque e outras questões. Mas o lema 'Change' (mudar) já diz tudo. Muita coisa vai mudar para o início da era de regeneração na Terra. Nesta onda de mudança, tenhamos o coração e a mente abertos para as reformas pessoais, comunitárias e globais por quais a Terra vai passar. Boa vontade, espírito de serviço. Trabalho duro e muito cristianismo puro serão necessários para mudar a nossa 'casa'. Mudar agora ou permanecer parado!"

PAULO ROBERTO GIRÃO LESSA (Fortaleza, CE)

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Família

"Concordo plenamente com João Pereira Coutinho ('A sagrada família', Ilustrada, 4/11) em que aquele pessoal das ideologias totalitárias e da 'imaginação no poder' produziu enormes e incontáveis estragos. Da mesma forma, concordo que vale a pena conceder prioridade à luta por nossas famílias. No entanto, será que ele se deu conta de que a 'elite política moralmente miserável' e outras tantas forças não menos perversas estão a serviço de um sistema de dominação que tem atualmente nas grandes empresas sua coluna mestra e que aí reside o maior de todos os inimigos da pacífica vida familiar que tantos de nós ansiamos por viver?"

ZENON LOTUFO JÚNIOR, doutor em ciências da religião, professor do Seminário Teológico Batista de São Paulo (São Paulo, SP)

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Feriado

"Está em tempo de o prefeito Kassab acabar com esse ônus a nós, empresários e comerciantes, que é mais uma herança da dona Martaxa, que é o feriado do dia 20 de novembro, feriado que poderia ser móvel; ex: 3º domingo do mês de novembro. Nada contra os negros, pelo contrário, muito respeito e sem preconceitos, que é o mais importante, e não um dia de feriado."

CARLOS PAULO KROSCHINSKY (São Paulo, SP)

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Parques em SP

"Não passou duas semanas e o prefeito reeleito já está mudando. Acaba de revogar o decreto que transformava em parque um terreno de 180 mil metros. Liberou para construir 14 prédios. Também na região da Augusta em um dos últimos grandes terrenos, senão o último espaço livre na região, onde ele anunciou há uns 6 meses que faria um 'lindo parque como na França', deu no rádio que conseguiram convencê-lo de que seria melhor um supermercado e alguns prédios. Prefeito, não nos decepcione. Não deixe seus sonhos serem levados por assistentes espertos."

ALBERTO SIMÕES DE FARIA (São Paulo, SP)

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Agricultura

"Faço a seguinte crítica ao artigo de opinião publicado na Folha (4/11), de autoria do Sr. Gilberto Dupas: com uma visão poética e simplista de como resolver os problemas da fome no mundo, o artigo de opinião do sr. Gilberto Dupas revela seu desconhecimento geral em torno do problema da produção de alimentos e da complexidade envolvida nos processos agrícolas. Mostra-se, inclusive, ofensivo aos profissionais que, com anos de esforços, acumulação e desenvolvimento de novos conhecimentos, vêm permitindo cumprir o desafio de produzir e alimentar bilhões de seres humanos no planeta: o engenheiro agrônomo. Esses profissionais são os responsáveis nas universidades, empresas de pesquisa públicas e privadas e no dia-a-dia do campo em desenvolver tecnologias que permitam produzir a quantidade e qualidade de alimentos que o mundo demanda e que as futuras gerações demandarão. Não é intenção de nenhum agrônomo criar métodos genocidas. Entre inúmeros argumentos pobres e sem embasamento científico, sua única lucidez foi reconhecer que com 'essas tecnologias e manejos, o grande agronegócio global deu conta da oferta de alimentos básicos para crescentes populações mundiais'. E esqueceu-se, por exemplo, de que a tecnologia dos transgênicos é a base para a produção da insulina largamente utilizada por diabéticos, da vacina contra a hepatite tipo B e de hormônios de crescimento que estimulam o desenvolvimento infantil. Talvez, para este sr., economista, a agricultura nômade e extrativista do início da humanidade seja a solução, frente ao grande esforço dos agrônomos do mundo inteiro em produzir cada vez mais alimentos, com mais qualidade."

PIERRE SANTOS VILELA, engenheiro agrônomo (Belo Horizonte, MG)

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Pedágio

"Neste jogo de xadrez, o governo do Estado de São Paulo dá mais um xeque-mate no usuário e o deixa cada vez mais sem alternativa. O governo diz que agora os concessionários terão de cuidar também das rodovias tributárias menos importantes que alimentam a rodovia principal estadual, que é pedagiada. Do ponto de vista do usuário, o governo está mesmo é fechando o cerco para deixar o usuário sem nenhuma possibilidade de se desviar do corredor da morte econômica e financeira. Numa oportunidade recente, o secretário dos Transportes disse que no pedágio o caminhoneiro levanta um dos eixos de seu caminhão carregado para pagar menos pedágio. A sua falta de sensibilidade de homem ligado a este poder neoliberal, infelizmente, não lhe permite perceber que o caminhoneiro chega a comprometer a estrutura de seu caminhão somente para tentar sobreviver."

LUIZ ANTONIO DA SILVA (São Paulo, SP)

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Poluição

"É incrível o poder do lobby das montadoras e de suas associações de classe nesse país. É um total desrespeito aos brasileiros o acordo com o Ministério Público Federal ter sido assinado de madrugada, às escusas do olhar fiscalizador da sociedade civil. Vale lembrar que o MPF tem a obrigação constitucional da defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis, como o direito constitucional à saúde e ao meio ambiente saudável. É claro que os efeitos desse acordo são extremamente danosos a toda a população. A poluição ambiental é uma questão de saúde pública e deve ser resolvida já, e não postergada para 2011. É um absurdo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, considerar esse acordo 'o melhor que poderia ter acontecido', considerando o suposto risco de fechamento de fábricas e demissões (Cotidiano, 4/11), o que todos sabemos não ter o menor fundamento. Até quando o poder econômico vai ser sobreposto ao direito ao bem estar da população? Até quando a ameaça (inverídica) de perda de empregos vai impedir o Estado de tomar medidas para conferir maior proteção aos brasileiros?"

ADRIANA PEREIRA DE CARVALHO (São Paulo, SP)

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Eleição municipal

"Alguns eleitores do PT têm argumentado neste 'Painel' que a derrota de Marta deveu-se ao espírito conservador do eleitor paulistano. Este é um modo de ver as coisas. Outro seria exaltar o caráter progressista e liberal do eleitorado daqui, haja vista que já elegemos para o principal cargo executivo da cidade, mulher, negro e, em se acreditando nas insinuações de Marta, homossexual."

ANTÔNIO RICARDO CUNHA (São Paulo, SP)

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"Após eleição, lição de português! O tradicional dicionarista Laudelino Freire já indicava, em 1954, 19 significações para o verbo 'vingar': tirar desforra de, punir; dar satisfação a, satisfazer; desafrontar; reparar; tirar vingança de ofensa ou afronta recebida; tirar desforra usando de meios violentos; dar-se por contente; opor a um ato malévolo outro de natureza diversa; recompensar, galardoar, consolar; defender, sustentar, pugnar; livrar, eximir, salvar; atingir; vencer, ultrapassar; galgar, subir, trepar; galgar navegando; conseguir seu fim, lograr bom êxito; sair vencedor; alcançar; prosperar, medrar, crescer, desenvolver-se ('Grande e Novíssimo Dicionário da Língua Portuguesa', 2ª ed., 1954, São Paulo/ Rio de Janeiro, José Olympio).
O corpo eleitoral da metrópole paulista vingou, vinga e vingará, com todos os 19 significados. São Paulo capital deu sua lição ao Brasil inteiro. Que o corpo eleitoral do Brasil conjugue o verba 'vingar', agora e sempre, com o significado que puder e quiser! Eis o dístico do município de São Paulo: Non ducor, Duco (Não sou conduzido, conduzo)!"

EDUARDO LOBO BOTELHO GUALAZZI, professor associado decano da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (São Paulo, SP)

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Tortura

"Essa história de julgar torturadores está se tornando um exibicionismo, sobretudo da parte dos que querem submeter os militares a julgamento. A mim, parece uma questão pessoal. Querem jogar para a torcida, mostrar 'olha, eu submeti os torturadores a julgamento'. Na Argentina, só para exemplificar, os militares torturaram mulheres grávidas, menores de idade, seqüestraram crianças, bebês. Aí sim merecem julgamento. Aqui no Brasil, os torturados, na maioria, eram adultos, gente vermelha (reds)."

WALTER DWORAK FILHO (Porto Alegre, RS)

 
 

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