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19/03/2009 - 02h30

Vistoria, Enchentes, Ferrovias, Poupança, Clodovil, Congresso, Maioridade, Livros

da Folha Online

Vistoria

"Quando vejo carros velhos nas ruas de São Paulo, às vezes comento: 'Ali vai mais um que está livre da vistoria'. Pois é. É como se alguns luminares da Prefeitura de São Paulo, dizendo-se controladores da qualidade do ar, tenham sido levados a inverter tudo: carros velhos (os que mais poluem) ficam de fora; quanto aos carros mais novos (que poluem menos), vistoria neles! E, de quebra, descolamos uma taxa, com uma vaga promessa de 'devolução futura' (e incerta). Isso não fere a Constituição? Afinal, já pagamos IPVA, pedágios etc. Recolher, gerar todo um aparato de controle, com pessoal e custos decorrentes, dizendo que vai devolver? Então para que cobrar? Cadê o olhar arguto de nossos analistas? Cadê a OAB? Cadê tudo mais?"

BOLÍVAR ARSÊNIO SILVA (São Paulo, SP)

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Enchentes

"A Folha publicou matéria no dia 18 deste mês onde afirma que 'Kassab gastou mais em publicidade que em obra antienchente', o que não deixa de ser uma vergonha, pois a legislação deveria proibir toda e qualquer tipo de 'publicidade' quando se trata na verdade de 'autopromoção' dos nossos políticos. Os artigos referentes a publicidade deveriam se limitar a licitações, concursos públicos e outros assuntos realmente de interesse da coletividade."

JARBAS DE SOUZA JUNIOR (Assis, SP)

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"Chove muito em São Paulo, e os jornais dizem que o culpado é o prefeito Gilberto Kassab. Chove muito mais em Belo Horizonte, e a culpa é de ninguém. O que a chuva paulista tem melhor do que a chuva mineira?"

ARTHUR SOARES (Belo Horizonte, MG)

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Ferrovias

"Parabenizo a Folha pelo editorial 'Gargalo ferroviário' ( Opinião, 17/3), pois é um assunto de grande importância que não tem o espaço que merece na grande imprensa. Quero aproveitar a oportunidade para denunciar uma situação que contrasta com a necessidade de expansão do transporte ferroviário: um ramal de mais de 300 km de trilhos que corta o interior paulista ligando Bauru a Panorama (às margens do rio Paraná, onde há um terminal fluvial de carga de grãos) está subutilizado, sendo que a metade do trecho, de Tupã a Panorama, está totalmente abandonado pela concessionária."

AMAURI ALVARES (Marília, SP)

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Poupança

"O editorial 'Caderneta em disputa' (Opinião, 18/3) levanta uma triste realidade acerca da força do poder econômico em nosso país. Por que o poupador conservador, que buscou a segurança da poupança desde os tempos da instabilidade de nossa economia até os míseros ganhos atuais, tem que ser penalizado? Por que agora, que os grandes investidores deixaram de se fartar com os vultosos lucros obtidos dos demais investimentos, inclusive e principalmente as instituições financeiras, há que se punir o pobre investidor? Afinal, eles arriscaram, e muito. É absolutamente justo que, agora, paguem pela ousadia ou optem pelo conservadorismo."

JOSÉ CARLOS ALVES DE OLIVEIRA (Osasco, SP)

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Clodovil

"A morte do deputado Clodovil surpreendeu a população de Ubatuba, cidade que frequentou durante toda a sua vida e onde ficava o seu domicílio eleitoral. Aqui ele também foi sempre polêmico. Sofreu processo por danos ambientais no morro do Promirim, onde fica a sua mansão; foi acusado de omissão de socorro quando atropelou uma pessoa na rodovia Oswaldo Cruz; foi parar na delegacia quando tentou participar de debate político na cidade sem ser convidado; brigou com o prefeito de Ubatuba e apoiou o candidato do PT na última eleição municipal. Mesmo assim era muito querido por uma grande parcela da população, pois defendia a cidade em todos os programas de TV que frequentava. Recebeu quase 8.000 votos dos caiçaras."

SÉRGIO MORADEI DE GOUVÊA (Ubatuba, SP)

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Congresso

"Conhecendo-se a vida pregressa do presidente do Senado José Sarney e de seu aliado e líder do governo na casa, Renan Calheiros e também apoiado pela confirmação do senador Jarbas Vasconcelos de que o PMDB só pensa naquilo, pode-se concluir que as demissões dos 136 diretores da casa, anunciada por Sarney, como punição pelas inúmeras irregularidades divulgadas pela imprensa nos últimos dias, foi apenas um pretexto para que 136 novas raposas fiéis ao PMDB sejam empossadas na diretoria e tenham facilitado o acesso ao orçamento do Senado deste ano, de R$ 2,74 bilhões."

VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)

*

"Seria interessante conhecer e informar aos contribuintes as atribuições e atividades dos 136 diretores do Senado, ocupados em oferecer condições de trabalho a 81 senadores. Certamente são executivos selecionados por sua ampla competência, experiência e capacidade de trabalho. Seria, também, muito interessante conhecer as habilidades quase mágicas do diretor-geral, que permitem a ele coordenar e supervisionar a atuação desses 136 subordinados."

HENRIQUE CÉSAR DE CONTI (Brasília, DF)

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"Castelo, notas frias para comprovar despesas da verba de gabinete, casa e avião escondidos das declarações de renda de altos servidores, uso indevido de apartamento funcional, polícia legislativa fazendo guarda de casa de senador, senadora usando passagens aéreas pagas pelo Senado para que familiares possam visitá-la, aliança espúria, milhões em horas extras para funcionários no recesso do Senado etc. Projetos aprovados em 2009? Os dedos de duas mãos sobram para contar o número. O nosso Congresso, hoje, só produz escândalos. Se não fossem os escândalos, a mídia não teria o que noticiar do Congresso Nacional."

SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)

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Maioridade

"Parabéns à equipe da Folha pelo caderno especial a respeito da maior idade. Foi científica e ao mesmo tempo de grande sensibilidade. Concordo que chegará em breve o dia em que os idosos estarão naturalmente integrados ao restante da população e não mais serão vistos com os olhos míopes do preconceito."

GLORIA NOBRE (Rio de Janeiro, RJ)

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Livros didáticos

"Um programa do governo federal já fornece livros didáticos aos alunos de escolas públicas. Uma lista é distribuída aos professores, que escolhem os livros com os quais trabalharão durante o ano letivo. O governo federal faz, então, a distribuição dos livros solicitados. Por que, então, o governo estadual adotou um novo material, incorrendo em sobreposição de material/conteúdo? Os professores, agora, têm que escolher entre apostila ou livro, sendo que um deles será descartado, ou seja, irá para o lixo! Quem foi beneficiado com a elaboração e venda das apostilas? Quanto foi gasto com esse material repleto de erros? Essa verba não poderia ser utilizada na compra de computadores, por exemplo?"

CÁSSIA CABALLERO (São Paulo, SP)

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