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16/06/2009 - 02h30

Parada Gay, líderes, Forças Armadas, dinheiro público, Irã, USP

da Folha Online

Parada Gay

"Tenho 53 anos, sou baiano, heterossexual e casado há 25 anos com a mesma mulher. Moro em São Paulo há 33 anos e resolvi ir á Parada Gay na av. Paulista. Ao abrir os jornais 'O Estado de S. Paulo' e a Folha fiquei surpreso com as reportagens negativas em relação à parada.
O que vi foi uma festa alegre, divertida e com a participação de várias famílias com seus filhos se divertindo, tirando fotos e, é claro, também outros que preferem beber além da conta, causando confusão. Apesar de ser a minoria, a imprensa preferiu dar mais espaço a esses acontecimentos do que mostrar as coisas boas, me fazendo crer que os jornalistas que escreveram as reportagens provavelmente estão sofrendo de homofobia, e isso é muito ruim para o movimento que tenta conquistar seus direitos como cidadãos que pagam impostos.
O mais estranho é que as reportagens não trazem nenhuma foto das confusões, talvez porque seus fotógrafos, como eu, não tenham visto esses problemas.
Tudo bem que isso não quer dizer que não existiram mas, com certeza, é muito mais seguro você ir a Parada Gay do que frequentar o carnaval de Salvador --minha terra--, estádios de futebol ou andar tranquilamente pelas ruas de São Paulo sem o perigo de ser assaltado, sequestrado e morto. Fico muito mais preocupado com meu filho quando ele sai para uma balada --como todo jovem de 21 anos-- do que se ele fosse participar da Parada Gay."

GRIMA GRIMALDI (São Paulo, SP)

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Líderes

"'... porque uma nação só avança se os seus filhos mais brilhantes se dispuserem a liderá-la. E há uma forma de contribuição que está além da política'.
Como cidadão brasileiro, fico feliz ao cumprimentar o ilustre articulista Emílio Odebrecht pelas sábias e motivadoras palavras de 14/6. Em que proporção esse pensamento participa, de verdade, de nossas lideranças? Foi uma oportuna recomendação, com todas as credenciais para ser praticada."

GALAOR CARAÍBA RUSSO (Maringá, PR)

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Forças Armadas

"O episódio da queda do Airbus A330 da Air France exibiu ao mundo inteiro o excelente trabalho de busca e resgate dos restos do avião acidentado, e igualmente dos restos mortais das vítimas, realizado pela Marinha e Aeronáutica brasileira, mostrando toda a competência e importância destas para a nossa nação.
O Brasil precisa de Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) bem equipadas e treinadas para realizar quaisquer tipo de ações, primordialmente as de defesa de nosso território de dimensões continentais e dotado de vastos e valiosos recursos naturais.
Esperamos que o governo federal realize os investimentos necessários para garantir a plena modernização e ampliação das nossas Forças Armadas, fortalecendo-as e preparando-as para os mais diversos desafios do presente e futuro."

LUIZ FERNANDO PETTINATI HOMEM DE BITTENCOURT (Santos, SP)

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Dinheiro público

"Até quando o cidadão brasileiro terá que aturar as incontáveis farras com o dinheiro público praticadas no Senado por senadores e funcionários do alto escalão e denunciadas quase diariamente pela imprensa? Até quando o Ministério Público e a Justiça vão fechar os olhos, sem tomar nenhuma providência? Será que não existe ninguém nem nada neste país capaz de acabar com esse assalto aos cofres públicos? O presidente da Casa é presença garantida em todos os escândalos, mas continua firme no cargo, como se não fosse com ele. Quando é que o cidadão brasileiro poderá ver toda esta 'casta', até então intocável, punida exemplarmente pela Justiça?"

GILBERTO DE CAMARGOS CUNHA (Uberlândia, MG)

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Irã

"Lendo sobre as eleições iranianas parece-me que estou lendo sobre o Brasil. Ahmadinejad utiliza praticamente as mesmas regras e tem o mesmo perfil de nosso presidente: compra de votos dos mais humildes (cestas básicas, distribuição de dinheiro dos 'Bolsa Qualquer Coisa'), nulidade administrativa, machismos em relação a outros países, jactância perante o povo menos instruído, populismo e outras coisas mais."

BRAZ FERRAZ CARLOMANHO (Piracicaba, SP)

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Armas na USP

"O capitão da PM Dorival Mignanelli, em carta publicada no 'Painel do Leitor' de 15/6, busca desmentir artigo do professor Vladimir Safatle, "['A universidade não é caso de polícia']": ('Tendências/Debates', 12/6), afirmando que a Polícia Militar não fez uso de metralhadoras na USP, o que poderia ser comprovado pelas imagens disponíveis.
Ora, o professor Safatle não afirma que a PM 'usou' armamento letal, mas sim que o 'portou'. Um fotógrafo da Folha estava presente em 2/6 quando um policial interveio em um piquete de funcionários no Cepeusp portando uma submetralhadora, e certamente registrou essa cena. Sem entrar na polêmica da definição de armamentos 'não letais' --ainda que bombas de gás lacrimogêneo possam matar, especialmente bebês, crianças e idosos--, comprova-se que a PM carrega, sim, armas letais para 'controlar distúrbios civis'."

DANIELA ALARCON, jornalista e estudante de história da USP (São Paulo, SP)

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Carros

"'Carros terão cadastro de acidentes' ( Veículos, 15/6) é mais uma boa notícia para a segurança do trânsito. O carro que se envolver em acidentes será incluído num cadastro público do Detran, o que ajuda nas negociações de compra e venda de veículos. Mas ainda falta detalhes sobre a inspeção veicular, se ela terá algum custo para o proprietário e quem realizará esse serviço. Mesmo assim é mais uma medida de segurança. Basta lembrar que o uso obrigatório do cinto de segurança, as exigências tanto para renovação como para a primeira carteira de habilitação e a punição aos motoristas alcoolizados contribuem com a educação no trânsito."

SERGIO MORADEI DE GOUVEA (Ubatuba, SP)

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O dinheiro de Caetano

"Excelente a opinião de Gilberto Dimenstein ( Cotidiano, 14/6) sobre o recebimento de dinheiro da Lei Rouanet para a turnê nacional do show 'Zii e Zie', de Caetano Veloso.
Caetano, certamente, não precisa de dinheiro público para fazer suas turnês e deve se conscientizar de que o uso deste benefício incentivará outros artistas, que também não precisam deste dinheiro, a pleitearem o mesmo patrocínio.
Seria honroso para o ministro da Cultura, Juca Ferreira, interferir neste assunto, negando a solicitação de Caetano e de outros casos semelhantes."

MARIA RITA ALVES (São Caetano, SP)

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Bush

"Os jornais publicaram na semana passada fotos do ex-general servo-bósnio Ratko Mladic, que continua em liberdade apesar de condenado pelo Tribunal Penal Internacional de Haia por crimes de guerra e contra a humanidade durante o conflito na Bósnia. Outro condenado pelo mesmo tribunal é o atual presidente do Sudão, Omar al-Bashir, também por crimes de guerra praticados em Darfur. O que intriga nisso tudo é que o ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e seus subordinados diretos estejam em liberdade, gozando aposentadoria como pacatos cidadãos. Bush simplesmente invadiu e destruiu um país, o Iraque, em 2003, com base numa mentira já admitida pelo próprio governo americano, de que o Iraque teria armas de destruição em massa. Dezenas de milhares de iraquianos já foram mortos desde então --homens, mulheres e crianças-- no país arrasado e ainda hoje sob ocupação. Existe crime de guerra e contra a humanidade maior do que este na atualidade? Conclui-se, portanto, que o tal Tribunal Penal Internacional foi feito apenas para criminosos derrotados ou de países pobres."

ROGÉRIO MARQUES (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

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