Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
18/06/2009 - 02h30

Sarney, USP, ProUni, parto, lei seca

da Folha Online

Sarney

"Diante do discurso inflamado do senador José Sarney na tribuna daquela entidade denominada Senado, somado às esquivas que vem fazendo ultimamente, não dá para não vê-lo credenciado a presidente honorário do PT. Com todas as letras, vem demonstrando ser bom aluno na assimilação do 'jeito PT de ser'.
Vejamos o que tem invocado ao ser pego em malfeitorias (até então, deixava tudo correr, leve e solto):
1) O básico 'eu não sabia de nada', à medida que vão aparecendo atos secretos diretamente ligados à sua pessoa.
2) Enche-se de indignação e sentimento de autovitimização, acenando como respaldo a própria história de homem público, à qual pede 'respeito'.
3) Trata de se esquivar e transfere a crise à entidade que representa e à qual está há anos intimamente ligado.
Em se tratando de Sarney, não dá para não alinhar sua história à miséria eterna e crescente do Estado brasileiro de origem, ao qual tal vida pública está associada: o Maranhão --embora, por uma daquelas prestidigitações 'bem Brasil', ele seja senador pelo Amapá!
Ora, o Senado, como abstração jurídica, é neutro: nada produz, muito menos crises. Mas, com quem está lá dentro, fazendo-o funcionar, sempre dando de ombros ao país, a história é bem outra, e está aí escancarada."

BOLÍVAR A. SILVA (São Paulo, SP)

*

"Sarney: na ABL, imortal; no Senado Federal, imoral."

ROBERTO TWIASCHOR (São Paulo, SP)

-

USP e Sarney

"Com tantos escândalos no Senado, sobretudo na figura de seu presidente, José Sarney, não entendo por que os estudantes das universidades paulistas, em particular a USP, não saem às ruas com um 'Fora Sarney', mas apoiam a readmissão de um grevista 'profissional', o Brandão. Quem está fazendo mal ao povo e às nossas instituições: a reitora da USP ou o presidente do Senado?"

FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

-

USP

"Entendo qualquer reivindicação por melhoria salarial, especialmente porque fui participante de uma geração que quase integralmente foi fruto de um ambiente de ensino público. Tanto professores como funcionários merecem e devem ganhar melhor do que atualmente ganham. Porém, quando se candidataram, sabiam das condições precárias e de que uma provável luta por melhoria salarial seria demorada e sem garantia de vitória. Essa dificuldade, assim como qualquer obstáculo na vida, não deve ser enfrentada com baderna e com prejuízo ao patrimônio público só porque um bando de saudosistas dos anos de chumbo (quando se achava que existia motivo para enfrentar os poderes com pau e pedras e levar rajada de metralhadora como retorno) levam outro bando de tresloucados a pedir que saia uma reitora e que a PM não possa transitar pelo campus. A esses posso chamar de reacionários da esquerda festiva, porque hoje é muito fácil enfrentar e desprezar figuras de autoridade. Queria ver esse bando fazer o mesmo lá no Senado Federal. Aí vai faltar coragem e sobrar desculpas. E, se a PM não pode entrar ou circular em um campus, fica muito suspeito, porque, em minha formação, a antiga frase ainda vale: 'Quem não deve não teme'."

OSCAR DOS SANTOS (São Paulo, SP)

*

"A coluna de Marcelo Coelho www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1706200922.htm ( Ilustrada, 17/6) é extremamente sensata. Apenas um adendo: os estudantes que são contra a greve não participam das assembleias devido à dinâmica distorcida desses encontros _nem todo mundo tem tempo de ficar horas e horas em dezenas de reuniões organizadas em torno de posicionamentos políticos pré-definidos e que repetem votações até conseguir o resultado desejado. Problemas da democracia direta.
O caminho é a votação eletrônica. Está sendo feita uma pesquisa online com a opinião dos alunos, com autenticação eletrônica, através de email e número USP. Se grande parte das discussões e dos debates acontece hoje pela da internet, por que a votação não pode ser assim também?
A quem interessar, prévias da pesquisa no link http:// greveuspresultado.dnsalias.com/ "
p(tagline).LETÍCIA MORI (São Paulo, SP)

-

ProUni

"Confesso que fiquei muito orgulhoso de ser leitor da Folha ao deparar com o editorial 'Mérito comprovado' ( Opinião, 16/6) sobre o ProUni, que, pela pesquisa encomendada pela própria Folha, é um bom investimento do Estado nos seus cidadãos. E se não houvesse o ProUni? Quantas capacidades estariam se perdendo? É bonito ver que o governo acertou nessa e que a Folha foi absolutamente honesta ao divulgar dados positivos (creio que ela não acreditava muito) e, honradamente, exibir os resultados da pesquisa. Parabéns à equipe!"

MAURÍCIO GALAN (Curitiba, PR)

-

Parto

"Não aguento mais ouvir e ler a frase 'parto é um ato médico'. O parto não é um ato médico! Se fosse, a humanidade não existiria, simplesmente, porque a medicina chegou bem depois dos partos.
As casas de parto são seguras e dão um atendimento maravilhoso, que nenhum hospital tem condições de dar. Mas elas incomodam os médicos com seus 30 partos por mês. Como pode?
Parir naturalmente é um direito das mulheres. Por que os conselhos de medicina não se preocupam com as taxas de 90% de cesáreas na rede privada do Brasil? Essas, sim, aumentam em muito a morbidade de recém-nascidos, mas dão muito dinheiro. Então é melhor ficar calado."

FERNANDA MOUCO (São Paulo, SP)

-

Lei Seca

"Após um ano de vigência da tão falada lei seca, fica evidente que outras medidas devem ser adotadas. De fato, o índice de acidente de trânsito voltou ao patamar anterior à existência da citada lei. Penso que somente com a abolição de propaganda (em qualquer meio) de bebidas alcoólicas poderemos diminuir os acidentes, principalmente automobilísticos. Fato este que ocorre com os cigarros."

CARLOS EDUARDO FERNANDES FRAGA (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página