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21/07/2009 - 02h30

José Simão, educação, UNE, Ferreira Gullar

da Folha Online

José Simão

"Sempre tive admiração pelo trabalho da atriz global, mas depois que li 'Juiz proíbe que Simão fale de...' (recuso a citar o nome), o apreço continua, mas me decepcionei.
Como pode uma artista que faz propaganda de cerveja, deixando na entrelinhas que é a 'boa', sentir-se ofendida porque o colunista da Folha humoristicamente disse que 'ela não é casta'?
Com todo respeito à artista, à sua família e ao seu profissionalismo, cadê a liberdade de expressão da nossa impressa?"

MÁRCIO ALEXANDRE DA SILVA (Assis, SP)

*

"Minha solidariedade e agradecimento ao inigualável colunista da Folha José Simão, por ser daquelas raras pessoas que despertam a nossa capacidade divina de admirar, de respeitar e de reconhecer um verdadeiro talento. O José Simão indelevelmente inscreve o conjunto de sua obra junto a cada um de seus incontáveis e ávidos leitores, colaborando, assim, com seu humor único para a construção de um mundo melhor."

MARCELO DE CAMPOS PEREIRA (São Paulo, SP)

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Educação

"Alguns dos adágios interessantes que existem em nosso país nem sempre correspondem à realidade. Um deles é que o melhor secretário ou ministro da segurança pública seria um bom secretário ou um bom ministro da Educação. Sem dúvida, quando se educa bem uma criança, depois não há necessidade de se tentar corrigir um marginal. Na grande maioria das conversas sobre o assunto, é muito comum ouvir que, se o governo investisse mais na educação, o nosso país seria bem melhor. Por comodismo, sempre se põe a culpa no governo. Porém, depois de mais de 30 anos como professor universitário, preferi dependurar as minhas chuteiras a ficar tentando ensinar quem não quer aprender. Hoje há grande falta de respeito à escola, ao ensino e ao professor. Vamos cada um assumir as suas responsabilidades, e aí sim as coisas mudam!"

LUIZ ANTÔNIO DA SILVA (Ribeirão Preto, SP)

*

"Em relação à reportagem 'MEC pagou por escolas que ficaram no papel' ( Cotidiano, 20/6), pergunto ao ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, atual secretário da Educação do Estado de São Paulo, e ao atual ministro da Educação, Fernando Haddad: é assim, jogando dinheiro do contribuinte fora, que avançaremos na educação?"

MARIA DULCE DE SOUZA ALMEIDA PRADO (Caraguatatuba, SP)

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UNE

"A UNE, mais uma vez, na contramão da história decente deste país. Patrocinados pela Petrobras, vão a Brasília, ovacionam Lula, defendem seus patrocinadores pela ação da CPI e agradecem ao presidente pelo derrame de verbas doadas a eles desde o início de seu governo, também sem contraprestação de balancetes. Estudantes, quando eram sérios, pintaram a cara e tiraram um bom presidente por ter se envolvido numa falcatrua de apenas R$ 15 mil. E o de hoje? 789 ações da pior espécie e vocês aplaudem! Que futuro esplendoroso se prevê?"

JULIO JOSE DE MELO (Brasília, DF)

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"O novo presidente da UNE, Augusto Chagas, tem 27 anos e é aluno do primeiro semestre na USP. Um aluno recém-admitido na faculdade com 27 anos de idade é coisa para se espantar. Há gente nesta idade com mestrado e dando aulas em universidades. A UNE está idosa e seria até cômico se não fosse só deprimente."

MARIA CRISTINA ROCHA AZEVEDO (Florianópolis, SC)

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Dimenstein

"O jornalista Gilberto Dimenstein foi fundo em suas considerações no texto 'Melhor viver do que morrer com câncer' ( Cotidiano, 19/7). Estou cada vez mais 'apaixonada' pelo que ele escreve. É centradíssimo nas questões importantes sobre as quais vale a pena pensar! Alertemos nossos filhos e façamos o possível e o impossível para que eles valorizem caminhos que os levem a ser pessoas de bem, que abracem profissões que façam a diferença na vida deles e de outras pessoas, e não queiram apenas ser famosos pelo simples prazer do sucesso. Daí, talvez, tenhamos uma geração que não se importe tanto com o que comam, bebam, vistam etc. uma destas 'tolas, chatas e insossas celebridades brasileiras ou internacionais que não acrescentam nada a nossa existência'."

TANIA PINHEIRO (Penápolis, SP)

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Ferreira Gullar

"O sr. Ferreira Gullar ( Ilustrada, 19/7), poeta e opinador de ofício, para o bem e para o mal, tornou-se um interlocutor da questão manicomial; se movido pela sua condição, corajosamente assumida diga-se de pai de dois psicóticos, ou por suas ambíguas relações com figuras --estas sim-- de relevo que trabalharam na junção arte/loucura como Nise da Silveira e Lygia Clark, resta por esclarecer. A luta antimanicomial não é e nem foi feita por ingênuos movidos por boas intenções; é antes uma das vertentes do movimento de afirmação do direito à diferença de minorias e, mais importante, uma luta pelo reconhecimento da plenitude dos direitos civis destas no âmbito das modernas democracias. Ao contrário do que afirma o nosso Simão Bacamarte das letras, o cérebro não adoece como o coração e os rins pelo simples fato de ser um órgão muito mais plástico e, digamos, 'sob medida' que os outros. Exemplos: se me torno pianista, o meu cérebro aumenta a área sensitiva e motora que representa as mãos; dois gêmeos idênticos possuem configurações cerebrais distintas, mas corações e rins iguais. Falta-lhe um curso de medicina para saber disto, sr. Gullar, como para saber que o fato de haver genes envolvidos na esquizofrenia não faz dela uma 'doença hereditária' e ponto. Genes têm complexas interações com o meio; na mesma carga genética, um ambiente favorável pode gerar um gênio e um desfavorável, um louco, ou combinações variáveis de ambos --o citado Emygdio de Barros ilustra bem esta situação. Alas psiquiátricas integradas aos hospitais gerais são realidades há muito tempo em países como a Inglaterra e a França, não 'hospitais psiquiátricos secretos'. Duvido que o colunista desconheça este fato. Internações fazem parte da biografia da maioria dos chamados loucos, são situações de exceção, necessárias e problemáticas, pois devem servir para proteger o portador e o seu meio. Torná-las o mais breve e menos traumáticas possível é uma discussão necessária. Um fato: 'loucos' não cometem mais crimes ou atos violentos que os 'normais'; o problema mesmo é que eles incomodam um bocado."

JÚLIA CATUNDA (São Paulo, SP)

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País divertido

"Excelente o artigo de Janio de Freitas, 'Um país divertido' ( Brasil, 19/7). País da pândega, do Carnaval e do futebol, como terra de ninguém, assiste, passivamente, à torrente de escândalos, silente e indiferente a tanto descalabro. Onde estão as instituições, as entidades, os pensadores, enfim, onde uma voz que se alevante contra essa hecatombe moral em que o Brasil mergulhou, numa verdadeira degradação da vida republicana? Além de omissão, o que seria?"

LUIZ FERNANDO DA SILVA ASSIS (Salvador, BA)

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Câmara e Senado

"A Câmara Federal e o Senado deveriam dar exemplos de probidade e moralidade públicas. Mas o que se vê é uma corporação alimentada por interesses particulares e de grupo, formando estrutura dispendiosa e sem qualquer eficiência. Cabe repensar a eleição e o tempo de duração do mandato, principalmente quando o eleito é substituído por outro da chapa, quando o melhor seria alçar ao cargo o segundo mais votado. Enfim, sem uma reforma política o país ainda derrapa nas peripécias de políticos e nos malabarismos de engodo ao eleitor obrigado ao voto."

CARLOS HENRIQUE ABRÃO (São Paulo, SP)

 
 

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