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06/09/2009 - 02h30

Energia, pré-sal, OAB, hino

da Folha Online

Energia

"Os artigos de Fernando Gabeira e José Sarney, publicados lado a lado (Opinião, 4/9), trazem um debate atual do pré-sal, mas são equivocados, eivados de preconceitos e desconhecimento. Fontes renováveis já são realidade sim, senhor senador, basta ver que há 30 anos o etanol brasileiro é sucesso aqui e agora galga outros mercados. Há um bom tempo não há gasolina pura no Brasil, apenas a mistura 20-25% etanol+gasolina. Da mesma forma que a idade da pedra não terminou por falta de pedras, a migração da era do petróleo para outras alternativas não se dará pelo extermínio do petróleo. A própria Petrobras deixou de ser empresa de petróleo para ser empresa de energia, produzindo etanol celulósico e promovendo conversões de óleos vegetais. Um dos grandes valores da política energética nacional é a diversidade, senhor deputado, o que não se vê em solo europeu, até por impedimentos climáticos."

ADILSON ROBERTO GONÇALVES, professor da Escola de Engenharia de Lorena - USP (Lorena, SP)

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Pré-sal

"Tanto a polêmica da urgência na aprovação dos projetos que tratam da exploração do petróleo do pré-sal quanto a proposta da recriação da CPMF --a CSS-- não passam de factóides do governo para desviar a nossa atenção do assunto que dominava as manchetes dos jornais e era objeto dos comentários mais revoltados do povo brasileiro: a inaceitável, a despudorada e a inacreditável defesa de José Sarney, com Lula passando o seu rolo compressor por cima do Congresso. A exploração do petróleo do pré-sal, que só trará resultados econômicos dentro de décadas, poderá ter suas regras alteradas pelos próximos governos bem antes desse prazo, tornando inócua a urgência de sua discussão. A criação da nova CPMF, com toda a certeza, não é do interesse do governo, que sabe da sua enorme rejeição por todos os segmentos da população brasileira, e do efeito nocivo que ela traria para a eleição de 2010."

RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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OAB

"Dentre as prerrogativas constitucionais do MEC, compete autorizar, reconhecer, fiscalizar e avaliar as instituições de ensino superior, bem como os formandos de tais instituições. Com o advento do Enade torna-se desnecessário o famigerado exame da OAB. É inadmissível ver os espertalhões de olhos gordos no lucro fácil, se aproveitarem da prostração do MEC para usurpar prerrogativas constitucionais do MEC, ao impor o famigerado exame. Assim como os indígenas não têm competência para instituir a Secretaria de Polícia Indígena, a OAB, não tem competência para avaliar os cursos superiores nem dos bacharéis em direito, isso é uma afronta aos art. 5º, inciso XIII, art. 205 da Constituição e art. 43. da LDB - Lei 9.394/96: 'A educação superior tem por finalidade (...); inciso 2 - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais'.

VASCO VASCONCELOS (Brasília, DF)

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Hino

"As colocações apontadas pelo leitor Renato Alessandro da Silva (Painel do Leitor, 4/9) são oportunas, exceto no que tange a preocupação de outro leitor, senhor Walmor Val (Painel do Leitor, 3/9) , a qual deve, também, ser de todos nós, com a interpretação do hino nacional feita pela cantora Vanusa, cuja traquinada, na Assembleia Legislativa de São Paulo, além de ofensiva e desrespeitosa a um dos nossos símbolos nacionais, violou as disposições contidas na Lei 5.700, de 1º de setembro de 1971. O 'jeitinho brasileiro', no caso a desculpa com a qual se pretende poupar a artista, em razão de ter feito uso de medicamentos, são injustificáveis para o evento e a reverência com que se deve tratar os símbolos nacionais."

MOACYR DA SILVA FILHO (Santos, SP)

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Espírito de porco

"O artigo 'Espírito de porco', onde o psicanalista Francisco Daudt se diz orgulhoso de ser taxado como tal, demonstra claramente que ele está corretíssimo na sua autoavaliação. É mesmo um espírito de porco que deve ter sido criado nababescamente como filho da elite retrógrada deste país e que não vê nada mais além do umbigo. Onde estava esse cidadão durante os desmandos praticados pelo senhor Fernando Henrique Cardoso? O Lula tem razão quando fala em herança maldita. Encontrou um Legislativo desqualificado que vendeu votos para instituir a reeleição que tantos males tem causado ao Brasil. Legado este de triste memória, além dos impostos escorchantes que o ex-presidente impôs aos brasileiros. Querer mostrar apenas o reverso da medalha quer me parecer próprio de quem gosta de confundir a mente dos menos avisados."

ELONAM TSUENAN JUNIOR (São José do Rio Preto, SP)

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"Como é de praxe, o autor do texto 'Espírito de Porco' e seus leitores admiradores reforçam a batida ideia que o Bolsa Família é uma esmola eleitoreira. Diversos economistas já demonstraram que os beneficiados melhoraram significativamente sua qualidade de vida: estão se alimentando melhor, com saúde melhor e apresentam melhor rendimento educacional e escolar em decorrência disso. O aumento da renda tem gerado um aumento do consumo dessas populações e trazido desenvolvimento e gerado emprego nestas regiões antes esquecidas. Mas isso pouco importa para aqueles que detestam o governo; o importante é reiterar velhos preconceitos e ressentimentos."

SERGIO RIBEIRO (São Paulo, SP)

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Senadora na Itália

"Como brasileiro estou indignado com o tratamento que as autoridades italianas deram a nossa senadora.
Entretanto acredito que é muito complicado para a Itália respeitar um congressista, ou mesmo outras autoridades, de um país que deu guarida a um assassino condenado pela justiça italiana julgado sob um regime democrático e de absoluto respeito aos direitos humanos."

RAUL AGNELLO MOLER (São Paulo, SP)

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Acordo ortográfico

"A reforma ortográfica, da maneira como foi feita, é desnecessária, pois a acentuação de paroxítonas, usos do trema e do hífen, entre outros 'problemas', nunca representaram dificuldades para pessoas dotadas de um mínimo de conhecimentos da forma culta da língua. Falou-se em reformar para unificar e universalizar a língua portuguesa. Pura balela, pois os portugueses não têm conferido qualquer importância ao acordo da reforma e a ignoram solenemente. Mais grave, no Brasil foi imposta por decreto, sem um plebiscito, sem qualquer consulta pública séria ou respeito às melhores práticas democráticas. Com a publicidade que se vê agora, emergem as verdadeiras 'razões e os interesses' pela reforma. Entendo que é necessário o cancelamento imediato do decreto, dado que não há justificativas racionais."

JOÃO CARLOS ARAÚJO FIGUEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

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