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25/09/2009 - 02h30

Reciclagem, Pedágios, Segurança, Aposentados, Clima, Curitiba, Bananas

da Folha Online

Reciclagem

"O papel do Estado no auxílio à reciclagem do lixo. Foi com estranha surpresa que me deparei com uma faixa no parque da Água Branca informando que estava suspenso o recebimento de lixo externo para reciclagem. Como tenho feito há anos, mesmo com todo o transtorno de ter de me dirigir ao parque para levar o lixo separado, por não existir um serviço de coleta seletiva no bairro (Perdizes e Barra Funda), utilizo como alternativa o posto de coleta existente no parque da Água Branca. Aqui não entro no pormenor do destino deste lixo, que acreditamos ser reciclável. Vale destacar que nunca vi qualquer informação sobre o seu destino, nem tão menos da quantidade reciclada anualmente. A suspensão da coleta demonstra claramente a atenção dada pelos governantes à reciclagem do lixo. Já não basta os órgãos públicos serem desprovidos de postos de coleta de lixo, bem como de não realizarem a reciclagem de seu lixo. Não contentes, cancelam o único posto público existente no bairro. Tal atitude só vem a gerar revolta e descrédito. Por fim, é importante destacar que tal responsabilidade é da prefeitura, mas isso não isenta o nosso governador, tendo em vista que foi este eleito pelo povo para administrar nossa cidade: a sua renúncia para concorrer ao governo do Estado não o exime da responsabilidade pelos atos do atual prefeito, o que só aumenta a nossa decepção."

ARQUIMEDES DOS SANTOS PEREIRA (São Paulo, SP)

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Pedágios

"A 'plantação' de pedágios em São Paulo desce a serra e vai 'cobrir' quatro cidades do litoral com mais dez praças. Até quando essa carestia herdada de Mário Covas perdurará?"

ÁLVARO TANIGUTI (Araraquara, SP)

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Segurança

"Dias atrás li na própria Folha matéria sobre o crescente número de assaltos na avenida Paulista e nos Jardins. O que eu não imaginava é que eu e minha esposa, grávida de 8 meses e a caminho da maternidade, seríamos as próximas vítimas. Fui assaltado à mão armada por três homens quando dirigia meu carro na alameda Santos, na esquina com a rua Pamplona, em plena tarde e com enorme movimento de pedestres. Foi uma coisa feita com tamanho descaramento e certeza de sucesso por parte dos marginais que ficou uma pergunta em minha mente: 'Será mesmo que a polícia não consegue enxergar isso?' Outro dia ouvi uma frase de um policial: 'A polícia sempre vê e sabe de tudo'. Fica aí a pergunta no ar para alguma autoridade policial responder, pois atitude que é bom, mesmo, nada!"

DANIEL MATOSO MASIERO (São Paulo, SP)

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Aposentados

"A Caixa Econômica Federal está se negando a fornecer extrato com o saldo da conta de Fundo de Garantia aos aposentados do INSS que ganharam na Justiça reposições referentes aos planos econômicos, chegando ao absurdo de ser necessário pedir alvará judicial para o depositante sacar o dinheiro."

MARCO ANTONIO MARTIGNONI (São Paulo, SP)

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Clima

"Em relação ao artigo do professor Rogério Cezar de Cerqueira Leite (Folha, 'Tendências/Debates', 23/9), é bom lembrar que, em relação à polêmica sobre o aquecimento global, independentemente do que digam a Shell, a Exxon, o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) e um bocado de ONGs, não existe consenso na comunidade científica. E existem sim artigos muito sérios e bem fundamentados (veja por exemplo 'Greenhouse gases and greenhouse effect', Environ Geol., 2009, e 'Falsification of the atmospheric CO2 greenhouse effects within the frame of physics', International Journal of Modern Physics, 2009) contrários às conclusões do IPCC sobre o clima. Existem também interesses econômicos poderosos nem um pouco interessados na saúde do planeta, mas muito ávidos de ganhar dinheiro fácil com créditos de carbono e com possíveis projetos mirabolantes de toda natureza. Em matéria de Ciência, não se trata de contar o número de artigos a favor e em contra de um assunto para decidir sobre este, pois é preciso avaliá-los pelo conteúdo, sobretudo àqueles que vão contra a corrente estabelecida. Foi sempre assim que a humanidade avançou."

JAIME FREJLICH (Campinas, SP)

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Curitiba

"É lamentável a manifestação do leitor Jorge Derviche Filho sobre o Dia sem Carro em Curitiba ('Painel do Leitor', 23/9). Como cidadã e contribuinte nascida e vivendo há 44 anos na cidade, fiquei feliz com a participação no Dia sem Carro como oportunidade para a reflexão e a tomada de consciência dos cidadãos sobre a necessidade de mudar hábitos para melhorar a qualidade de vida. Se o transporte público aqui não é perfeito, com certeza é um dos melhores do país, tomado como modelo até mesmo para outros países. Pessoas como Derviche são os pernósticos que sempre chiam contra as boas iniciativas, assim como chiaram contra o cinto de segurança, o capacete, a 'lei seca' e até o estojo de primeiros socorros. Trânsito é relacionamento de pessoas entre si e com o meio ambiente. É isso que certos indivíduos autocentrados ainda não compreenderam, aprisionados que permanecem aos paradigmas antigos do século anterior, em que o automóvel era símbolo de glamour, status e extensão do falo. Pois o sr. Derviche & Cia. terão que vencer a carrodependência e aprender a viver de forma diferente neste século 21. Se não pela consciência, sob medidas restritivas inevitáveis que certamente virão, como o pedágio urbano. E não apenas em Curitiba, mas em todas as grandes metrópoles do mundo. É o mesmo 'filme' do cigarro: pessoas querendo fazer a sua vontade prevalecer sobre tudo o mais pela dificuldade em se adaptar. São aquelas que 'não estão nem aí' para nada, enquanto muitas outras se sentem e se percebem ligadas a uma humanidade, uma civilização e a um planeta. Há um vácuo civilizacional."

VALÉRIA PROCHMANN (Curitiba, PR)

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"A Prefeitura de Curitiba, para tentar mostrar que nossa cidade aderiu ao Dia sem Carro, no dia 22 de setembro, simplesmente colocou barreiras nas ruas principais do centro da cidade e alguns fiscais de trânsito da Diretran (órgão de fiscalização do trânsito curitibano) para impedir que carros passassem por determinados logradouros do anel central, para a imprensa registrar que Curitiba teria aderido ao 'Dia sem Carro'. Ora, isso só serviu para provocar mais problemas de engavetamentos, aborrecimentos e muitos contratempos para motoristas enfurecidos e pedestres perdidos. É dia sem carro, mas os táxis funcionavam normalmente e com trânsito livre nestes pontos cruciais de virtuais barreiras da prefeitura. O fato é que Curitiba cresceu e muitos problemas de esfera de trânsito são dos anos 80. Não houve amadurecimento nesta questão por parte dos burocratas de engenharia de trânsito. Muitas vias no centro de nossa cidade nem sequer tem faixas de pedestres. Se o cidadão não reclamar, não haverá solução para este tipo básico de segurança nas vias. Andar de bicicleta em Curitiba é risco de vida sim, pois o motorista curitibano não tem a cultura de respeitar os motoboys. Ciclovias de nossa cidade são uma aberração a parte. A prefeitura começou a construir bicicletários públicos e abandonou as obras: são esqueletos de ferro e arame. Agora, radares, isso tem aos montes e para multar e registrar somente cidadãos comuns, pois se passar um deputado tresloucado, este não é registrado, ou talvez haja um jeitinho escabroso de jogar a sujeira debaixo dos tapetes da municipalidade. O que dizer de nossas calçadas que em dias de sol são só buracos, e em dias de chuva só poças --e isto no centrão mesmo, tipo rua XV de Novembro, Marechal Deodoro, 7 de Setembro. Há centenas de ruas com calçadas totalmente em desnível, causando acidentes entre idosos e deficientes visuais."

CÉLIO BORBA (Curitiba, PR)

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Bananas

"É triste verificar o que está ocorrendo nas feiras livres em todo o Estado de São Paulo, onde feirantes e consumidores ficaram prejudicados devido a um decreto que proíbe a venda das bananas por dúzias nas feiras livres, como sempre foi feito durante centenas de anos. Torna-se urgente uma revisão deste decreto, liberando a venda de bananas por dúzias nas feiras, pois se continuar deste modo todos perderão --os que plantam bananas, os que comercializam e o consumidor final, pois temos visto em todas as feiras livres que as pessoas estão deixando de comprar bananas, pois seu preço triplicou com a venda por quilo. Muitos, ao verem o preço na balança, desistem de comprar, e os feirantes ficam com as bananas encalhadas, tendo que jogar no lixo um produto que era diariamente a grande opção de compra de milhares de pessoas. As leis devem ser interpretadas de acordo com a realidade comercial e social da questão. Se nos supermercados a venda é feita por quilo, tudo bem, entretanto querer impor esta lei nas barracas das feiras livres é algo inadmissível, pois é outra realidade social e até cultural. Todos esperam que o governador José Serra possa rever sua lei e modificar o artigo que impõe a venda por quilo, liberando nas feiras livres o retorno à venda das bananas por dúzias."

CLAUDIO GIANNATTASIO MAGALHÃES, geógrafo (Santos, SP)

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