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24/11/2009 - 02h30

Verba indenizatória, candidatos, frutos da política, Kassab

da Folha Online

Verba indenizatória

"A Folha de 22/11 ('Corregedoria deve analisar caso da verba indenizatória', Brasil) denuncia os escândalos de deputados que usam empresas fantasmas e notas com endereços fantasmas são usadas para justificar verba de R$ 15 mil mensais para parlamentares que só lutam por interesses próprios, verdadeiros sanguessugas.
Enquanto um professor aposentado recebe um mísero salário base de R$ 981,88 mensais, esses felizardos recebem verba indenizatória adicional mensal de R$ 15 mil para despesa de trabalho. Que trabalho?
Parabéns à Folha por denunciá-los."

JOAQUIM FELIX DA SILVA (Panorama, SP)

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"A Folha publicou na manchete da edição de 23/11 que a Corregedoria da Câmara analisará os 25 deputados que justificaram gastos com a verba indenizatória apresentando notas de empresas de fachada ou com endereços fantasmas.
Esse filme nós já vimos quando a Câmara decidiu sobre as notas do deputado Edmar Moreira. Naquela oportunidade, o corregedor enviou seu relatório para a Comissão de Ética e esta arquivou o caso.
Por que o Ministério Público Federal não abre uma investigação para apurar a verdade?"

JOÃO BATISTA DOS SANTOS (Ribeirão Preto, SP)

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Candidatos

"Depois que o Maluf 'inventou' o Pitta, já posso imaginar o que o sr. Lula dirá no horário político de 2010: 'Votem na Dilma. Se ela não for uma grande presidente da República, nunca mais votem em mim'. Ou então: 'Quebrei o Brasil, mas elegi a minha sucessora'."

MARCELO CIOTI (Atibaia, SP)

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Frutos da política

"O artigo 'O esvaziamento tecnológico do Estado' ('Tendências/Debates', 18/11), de Álvaro Rodrigues dos Santos, é de uma oportunidade e veracidade sem igual ao verificarmos o acidente no Rodoanel, a reportagem da Folha sobre o comércio de armas existente na extensa área do Pantanal sem a presença --como deveríamos ter-- do Estado.
Estamos colhendo, agora, os frutos da política neoliberal posta em prática em nosso país com intensidade a partir de 1988-1990.
Para que, então, pagamos elevados tributos como, por exemplo, o prometido aumento de IPTU?"

FRANCISCO DE ASSIS TELLES DO CARMO (Fortaleza, CE)

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Kassab

"O prefeito de São Paulo Gilberto Kassab está subestimando a classe média assalariada, o autônomo, o inquilino e o pequeno empresário. Ele não tem nenhum carisma popular (muito pelo contrário) para deixar a cidade suja, com o péssimo serviço de lixo, a merenda escolar em condições precárias, o mal atendimento ambulatorial/hospitalar, o aumento injusto do IPTU e, ainda, sobreviver politicamente.
Penso que ele deve ter como certa a eleição de José Serra à Presidência e, assim, ocupar um cargo sem necessidade de votos. E a cidade, como fica? Os prefeitos passam e as más administrações permanecem com sequelas terríveis para o bolso e o bem-estar da população."

LUCERNA SEREJO (São Paulo, SP)

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Delfim Netto

"Apesar de discordar de algumas ideias do sr. Antonio Delfim Netto, inclusive durante a sua gestão no Ministério da Fazenda, achei brilhante e esclarecedora a sua entrevista de 23/11, na qual ele fala sobre a situação econômica e política do Brasil.
Com muita propriedade, ele 'passeou' pelos dois lados da política atual, mostrando o que de bom e ruim está acontecendo. Parabéns."

SADAO AGARIE (Ourinhos, SP)

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Acidentes

"Com referência aos recentes acidentes ocorridos no Sul do país, em função dos fortes ventos registrados, cumpre a um veículo de grande circulação como a Folha informar à sociedade que existe norma brasileira que trata do assunto, ABNT NBR 6123:1986, que obriga os engenheiros civis a levarem o efeito do vento em seus projetos, por meio da conversão de uma dada velocidade de vento arbitrada em uma pressão equivalente na estrutura, seja ela de concreto, aço ou alumínio.
Mais que isso, a norma supracitada estabelece velocidades de vento predeterminadas para cálculo que estão na ordem de 135 km/h para São Paulo (37,5 m/s) e até mais para a região Sul do país, de onde se pode concluir que ventos dessa magnitude destelham casas e postos de gasolina, derrubam postes e torres de transmissão ou, ainda, levam edificações à ruína unicamente por culpa de um mau projeto ou de má execução.
Está na hora de a sociedade civil, devidamente informada, exigir um padrão de qualidade dos projetos de habitação e infraestrutura."

JAIRO FRUCHTENGARTEN (São Paulo, SP)

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Inconsciência negra

"A comunidade negra ainda luta pelos seus direitos no Brasil, 314 anos após a morte do líder do Quilombo dos Palmares. Um dia de reflexão, debates e manifestações culturais. Assim é celebrado, em todo o Brasil, o Dia da Consciência Negra.
A data, de 1695, marca a morte de Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência do negro no Brasil e nos remete a uma triste constatação: a falta de conscientização e o enraizado preconceito que ainda permanece vivo na sociedade.
Temas que ainda geram polêmica como as cotas em universidades dividem opiniões, colocando à prova o conhecimento das reais necessidades que o país enfrenta atualmente. Isso não diminui a necessidade de acessos igualitários a empregos e melhoria da qualidade de vida, que continuam a permear os caminhos dos negros.
Num país em que apenas 5,4% da população (Censo 2000) se declara negra, as ações são ainda mais urgentes, não só para mudar essa 'inconsciência negra', mas, também, para mudar conceitos e quebrar estigmas tão presentes na sociedade.
Não se pode mais conviver em uma sociedade que ainda fecha os olhos para questões como salários mais baixos, desigualdade na concorrência de uma vaga de emprego, falta de acesso à educação, saúde e insegurança. Enquanto cidadãos temos o dever de trabalhar e exigir que essas práticas sejam extintas e, com elas, esse racismo velado que enfrentamos."

JULIANA ROCHA (Nova Lima, MG)

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Corrupção

"O nó górdio da corrupção só será desatado no fio da espada, separando a banda podre que contamina o resto do corpo. Para isso, será necessário enquadrar a prevaricação das prerrogativas dos membros dos três Poderes como crime de lesa-pátria, imprescritível e suscetível da pena de morte, aplicada por amplo júri popular, presidido por membro inatacável do Poder Judiciário.
Esta simples e eficaz medida, além de poupar milhões de vítimas inocentes, serviria de exemplo a sinalizar à criminalidade comum que a Justiça existe. Só quem tem rabo preso ou não tem coração pode ser contra esta medida saneadora."

PEDRO UBIRATAN MACHADO DE CAMPOS (Campinas, SP)

 
 

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