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27/12/2009 - 02h30

Lula, Natal na TV, Judiciário, pedágios

da Folha Online

Lula

"Considero o pronunciamento do presidente Luiz Inácio da Silva para os catadores de papel e os moradores de rua de São Paulo, no dia 23/12, totalmente eleitoreiro. Num determinado momento ele disse que, para os programas anunciados terem continuidade, o povo precisava dar apoio ao candidato por ele indicado para a Presidência da República em 2010. Enquanto o presidente falava, o TSE e o TRE dormiam em berço esplêndido. Pela sua sapiência política, como presente de Natal, o presidente fez por merecer um vidro gigante de óleo de peroba. Esse é o Brasil do Lula e de seus comandados."

LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)

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"Em carta ao 'Painel do Leitor', o sr. Victor Germano Pereira sugere que o jornal 'Le Monde' --um dos mais independentes e respeitados do mundo-- concedeu o título de 'personalidade do ano' a Lula apenas para que o governo francês consiga vender a nós seus aviões de combate. Tal estapafúrdia dedução apenas indica os estreitos vieses político-ideológicos de quem a externa.
O jornal espanhol 'El País' também concedeu o mesmo título ao nosso presidente e outros periódicos importantes de vários países, como 'The Economist', têm sistematicamente publicado matérias extremamente elogiosas a Lula. Em reuniões internacionais, o presidente tem sido procurado, consultado, aplaudido e distinguido como uma das mais influentes personalidades do mundo. Líderes dos mais diversos países têm solicitado espaço na agenda presidencial para vir visitá-lo ou para receber sua visita, pedindo sua intermediação em disputas internacionais. Todos reconhecem o grande sucesso de Lula na condução de nossa economia, seus esforços para a diminuição da desigualdade social no Brasil e a nova inserção independente e assertiva do país no cenário internacional. Obama já resumiu tudo isso: Lula 'é o cara'. O resto é preconceito e cegueira político-partidária."

DAGMAR ZIBAS (São Paulo, SP)

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Natal na TV

"Não fosse o mau exemplo que nossos políticos passam diariamente às novas gerações, onde tudo acaba em pizza, na noite de 25/12 o Brasil inteiro assistiu ao show de Roberto Carlos homenageando a personagem Norminha, que se destacou na novela 'Caminho das Índias' traindo o marido e saindo-se bem ao final. Natal é vida em família, com mensagens de paz entre os homens de boa vontade. Verdadeiro paradoxo da emissora global, diante da enorme penetração de suas imagens nos lares brasileiros, onde a família consiste como célula-mater da sociedade."

PEDRO PAULO PENNA TRINDADE (São Paulo, SP)

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Judiciário

"A respeito da coluna 'A fatura chegou', do colunista Igor Gielow, creio que o jornalista, ao usar os termos 'voluntarismo' e 'legalismo', na verdade quis expressar a dicotomia que na ciência jurídica conhecemos como 'jusnaturalismo' x 'positivismo'. A primeira corrente jurídica expressa o pensamento dos que vêm o direito como instrumento para a promoção do bem comum, ou da justiça social, enquanto que o positivismo vê o direito como mero conjunto de leis, dissociada de suas finalidades sociais e filosóficas, ou seja, como mero instrumento de manutenção do 'status quo'.
Os jusnaturalistas não desprezam a lei, como deu a entender o jornalista, pelo contrário, buscam nela a justificativa para se alcançar a justiça, razão de ser do Poder Judiciário num Estado democrático de Direito."

ELISEU ROSENDO NUÑEZ VICIANA (São Paulo, SP)

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Pedágios

"Li a carta do leitor Gilberto Marianno, que reivindica o pedágio mais caro do mundo para o trecho entre Indaiatuba a Campinas, que nos 50 quilômetros de ida e volta custam R$17,60.
Mas, até prova em contrário, essa liderança negativa pertence aos moradores de minha cidade, Jacarezinho (PR), que para irem até Ourinhos (SP), a 25 quilômetros, pagam de pedágio R$10,70 e outro tanto na volta, o que corresponde talvez ao quilômetro pedagiado mais caro do mundo, ou seja, R$ 0,428! E isso apenas para automóveis, sem se falar de caminhões. Assim, peço desculpas ao amigo sofredor e pagador Gilberto, mas pelo que vejo este triste troféu é nosso."

CELSO ANTÔNIO ROSSI (Jacarezinho, PR)

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Lei Seca

"Não que eu acredite que as autoridades municipais tenham a intenção de diminuir o número de motoristas alcoolizados ao volante com o objetivo de diminuir os acidentes, pois na realidade o que eles querem é arrecadar, através de multas. Mas sou daqueles que aprovam as operações da chamada Lei Seca. De uma forma ou de outra, a medida atinge seus propósitos, ou seja, controla o uso abusivo da bebida alcoólica dos motoristas. Mas a fome arrecadatória da prefeitura do Rio de Janeiro não impediu a dita operação na véspera de Natal, quando tradicionalmente famílias se deslocam para reuniões de confraternização nas casas de parentes e amigos. Resultado: raríssimos flagrantes no bafômetro, bastante irritação e muitos engarrafamentos por toda a cidade. Da zona oeste da cidade até a zona sul, onde moro, enfrentei com minha família três blitze e atrasei a viagem por quase duas horas."

SYLVIO PÉLICO LEITÃO FILHO (Rio de Janeiro, RJ)

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Tumulto no avião

"É ridícula e constrangedora a situação dos três franceses presos por 'causar tumulto' em um voo da TAM. Depois de quatro horas retidos dentro de uma aeronave defeituosa na pista, e ao saber que voariam naquela mesma aeronave, é natural que tenha havido exaltação. Segundo consta, alguns passageiros pediram para viajar em outro voo, o que foi negado pela TAM, a não ser que eles pagassem nova passagem. O resto da história vimos pela televisão: três idosos sendo presos, soltos com habeas corpus depois de alguns dias e retidos no país até algum dia de janeiro de 2010.
Ninguém consegue imaginar aquelas pessoas oferecendo 'perigo ao voo'. Perigosa é a TAM ao deixar os passageiros presos no avião por quatro horas! Perigoso, talvez, tenha sido voar em um avião que recebeu conserto em plena pista, com os passageiros a bordo. E, pelo jeito, tornou-se perigosíssimo para os turistas estrangeiros protestarem contra o descaso no Brasil."

MARIA CRISTINA DA ROCHA AZEVEDO (Florianópolis, SC)

 
 

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