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08/01/2010 - 02h30

Caças, Casoy, Lula, Cunha, chuvas

da Folha Online

Caças da FAB

"Gostaria de deixar um sugestão ao presidente Lula: após comprar os aviões Rafale, que também substituísse, em decisão política, todos os veículos que servem o governo federal pelos carros da Ferrari (''Rafale é Ferrari, e Gripen é Volvo', afirma francês', Brasil, 7/1).
Felizmente a TV, os jornais e a minha displicência me pouparam, até hoje, de saber a marca dos veículos atuais, mas certamente uma Ferrari é muito melhor."

JOSÉ MARCELO SARMENTO (Belo Horizonte, MG)

*

"A todo momento se ouve dizer, por ministros do governo e outros mais, que a decisão sobre os caças da FAB será política.
Por que tanta insistência nessa fala? Será que é para justificar o mal negócio que se vislumbra ser?"

CARLOS EDUARDO POMPEU (Limeira, SP)

*

"Eliane Cantanhêde, em seu artigo 'Ranking or not ranking' ( Opinião, 7/1), lança a pergunta que está balançando a decisão na compra dos jatos pelo governo brasileiro: 'O Brasil prefere um Mercedes ou um fusquinha?'
Para passear na Rive Gauche, certamente uma Mercedes cairia muito bem, mas, para enfrentar as estradas brasileiras, um Fusca é incomparável. Muito mais ágil para fugir da buraqueira e, quando cair e se machucar, há conserto em qualquer biboca, e com preço muito mais em conta que o rival esnobado. Lembremo-nos também de que o Fusca foi feito pelos alemães para combate nos desertos africanos. Imaginem uma Mercedes no deserto!
O que parece óbvio é que Lula pretende agradar seu companheiro francês, que o agrada sem parar, e que, quanto mais dinheiro em pauta, maiores as porcentagens."

GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

*

"Concordo plenamente com o leitor José Américo Serafim ('Painel do Leitor', 7/1). Se a decisão da compra dos caças será política, por que tanto gasto na elaboração de um relatório de 30 mil páginas?
O senador Eduardo Azeredo, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa, em nome da sociedade brasileira, tem a obrigação de convocar os militares que elaboraram o relatório da compra dos caças para que eles esclareçam quanto ficou esta 'brincadeira', que poderá ser jogada no lixo."

WILSON GUILHERME ACÁCIO (Juiz de Fora, MG)

-

Boris Casoy

"É importante alargar o campo de visão a respeito dos comentários feitos recentemente pelo âncora Boris Casoy, e inadvertidamente captados em áudio ('Boris Casoy ofende garis ao vivo no 'Jornal da Band'; assista', Folha Online, 1/1)).
O que está em jogo não é a opinião pessoal de um profissional de mídia. É o sentimento difuso que ela revela, presente em parcela da sociedade brasileira: o de que o 'outro' pobre, 'baixo', que lida com a 'merda', não tem o direito de se dirigir a mim como um igual, uma vez que não compartilha comigo a mesma dignidade. Trazer esse preconceito à tona é importante para poder combatê-lo, o que é fundamental num país que se pretende regulado pelo respeito ao direito e pela democracia."

* DOUGLAS GARCIA ALVES JÚNIOR* (Belo Horizonte, MG)

*

"O Boris Casoy não errou ao fazer aquela declaração. Ele simplesmente fez uma declaração sincera sobre o que acha dos mais pobres. Declarou sua arrogância, prepotência, ignorância... Uma vergonha (como ele sempre diz ou dizia)!
Alguém acreditou no seu pedido de desculpas? ('Boris Casoy pede 'profundas desculpas' aos garis e aos telespectadores', Folha Online, 1/1).
Teve sua máscara tirada em rede nacional. O verdadeiro profissional se faz por detrás das câmeras e microfones."

AIRTON NOZAWA (Londrina, PR)

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Lula

"O caderno Ilustrada deu apenas uma estrela para o filme 'Lula, o Filho do Brasil', do diretor Fábio Barreto, considerando-o ruim.
Assisti o filme e posso dizer que o mesmo não é uma maravilha da sétima arte, mas considerá-lo ruim não é um pouco exagerado? Não haveria aí um certo preconceito 'político' contra o mesmo?
Já estou cansado da briguinha entre tucanos e lulistas. Há muito mais coisas entre o céu e a terra, na política brasileira, do que a Dilma e o Serra, não acham?"

FRANCISCO PAULO GRETER (São Paulo, SP)

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Cunha

"Cunha é uma cidade adorável para a classe média. Já para todo o município é uma tragédia: a zona fora do centrinho, denominada rural, é de pobreza extrema.
Em todo o município, por incrível que ainda possa nos parecer, a água não é cobrada, o que faz com que haja um desperdício incrível.
Também os imóveis, ou a grande maioria deles, são construídos sem aprovação de plantas. Quem tem um regularizado é um 'bobo', o que é o meu caso. Mesmo assim, o imóvel foi comprado num 'condomínio', que depois foi embargado, porque o construtor não o asfaltou, nem nada do que havia prometido. Logo, não podemos vendê-lo, nem fazer qualquer outro tipo de construção no imóvel.
Nossa rua é um lamaçal danado, e a coleta de lixo (às segundas, quartas e sextas), precária. Não existe como sair de casa quando a chuvarada atinge Cunha. Aliás, bem perto dali, um loteamento barranco foi inventado para enganar os pobres. Com terrenos de 'até' 100 metros, na baixada de um barranco de terra, soterra bastante gente antes mesmo que seus donos possam construir.
Sem comparar a importância histórica de São Luiz do Paraitinga, em Cunha também ainda existem alguns imóveis do século 18, como duas igrejas, a antiga sede da prefeitura (que está caindo aos pedaços), o mercado municipal e casarões. Uma delas ruiu com a chuva. Ninguém preveniu nem vai prevenir, como tudo no Brasil.
E quem construirá as 300 'pontes' que ligam a zona rural ao centro? Com grande possibilidade de acertar, adianto que serão os coitados dos paupérrimos moradores da zona rural, porque a prefeitura também é pobre, ou é acintosamente roubada. O mais 'engraçado' é que, na política, tudo é comemorado com fogos. O PT e o DEM, coligados na última eleição, comemoram o estrago soltando fogos e mais fogos. Um absurdo!
Cunha merece atenção maior, não só porque é um município vasto em extensão territorial, mas porque é também um importante polo turístico, onde a cerâmica de alta temperatura já tem 30 anos de história.
Quando Cunha será de fato cuidada?"

HELENA DE ALMEIDA PRADO BASTOS (São Paulo, SP)

-

Chuvas

"Até quando? Quem, senão a imprensa, poderá nos ajudar? Os políticos só estão preocupados onde esconder os recursos entre meias e cuecas.
Na av. Angélica, a poucos metros da av. Paulista (altura do número 2.261), existe um bueiro sem tampa há mais de seis meses. Quando chove, faz um pequeno córrego. Se alguém tentar pular o referido 'córrego' para alcançar a calcada, por não conseguir ver, cairá dentro do fatídico bueiro sem tampa. O que será feito? Nada!"

EDSON SIQUEIRA (São Paulo, SP)

*

"Como sempre acontece, o presidente Lula não demonstra a menor solidariedade com os brasileiros atingidos por tragédias. Ele e sua esposa não tiveram a sensibilidade de interromper as férias para visitar as populações atingidas pelas chuvas em várias cidades.
Não entendo de onde vem essa popularidade toda."

HILARIO DASTRE (São Paulo, SP)

 
 

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