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27/04/2010 - 02h30

Eleições, pedofilia e igreja, Terra , educação

da Reportagem Local

Eleições

"A reportagem 'Lula chama Dilma e pede mudança de discurso na TV' ( Brasil, 26/4) é a prova que a votação no Brasil é uma mentira. Lula precisa ensinar Dilma a conquistar a grande massa humilde, falando simples e diretamente o que o povo quer ouvir: propostas só para entusiasmar. O período de pré-eleição deveria contar apenas com debates semanais entre candidatos, sem a presença de qualquer assessor. Aí eu queria ver."

LEONARDO MALHEIRO GERODETTI (São Paulo, SP)

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"Ciro Gomes fala a verdade sobre a candidata do PT, e começa a ser desqualificado pelo pessoal do mensalão e dos aloprados. Passou de aliado a agressor. A verdade e a política nunca foram amigas, e se traem com frequência. Políticos usam a verdade como ferramenta de ataque por conveniência pontual, não por serem realmente verdadeiros. Outros a usam como revide, ou como chantagem. A grande maioria deles não a usa como material básico e essencial de trabalho, de construção e de exemplo a ser seguido.
A primeira indicação de que a verdade é sólida é quando aquele que se acha ameaçado ou atingido por ela tenta desqualificar quem a veicula, ao invés de tratar do seu conteúdo. Não há marqueteiro que possa encobrir a verdade, pelo menos por muito tempo. Algumas vezes pode ser tarde demais."

MARCO ANTONIO BANDEIRA (São Paulo, SP)

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Pedofilia e igreja

"Luiz Felipe Pondé usa, mais uma vez, sua técnica de confeccionar adversários que se ajustem ao seu ataque. Em sua coluna de 26/4, este sparring imaginário é uma pessoa rica, bi ou homossexual, vegetariana, leitora superficial de Sade e Foucault, faz terapia de regressão a vidas passadas, é preconceituosa, leviana, furiosa, covarde e contraditória. Ao contrário dele, que é só um intelectual corajoso, como Joseph Ratzinger."

LAERTE COUTINHO (São Paulo, SP)

*

"'Caldo de galinha e juízo não fazem mal a ninguém'. Algum filósofo brasileiro cantou em versos essa frase. Mas eu, padre católico, desejo comentar o escritor Luiz Felipe Pondé, com relação ao seu artigo crítico, muito inteligente sobre a pedofilia na vida clerical, o preconceito contra a Igreja Católica, assunto central em jantares etc.
Confesso ao mundo todo que estou aproveitando ao máximo das inúmeras críticas contra a Igreja. Sou parte dela. Admito que as críticas não poderiam ser a favor, já que certas igrejas não se preocupam com a corrupção na politicagem.
A conversão é um processo. Santo Agostinho e Maria Madalena, talvez, nos consolem! Disse Jesus: 'Você recebe o troco de seus atos'. É o pagamento da impureza!
Mas seria bom lembrar que a dor muda de lugar. São como a droga que mata ricos e pobres, o crítico e o criticado, a família de padres e dos fiéis, o bandido e a polícia, o craque de bola e o artista de palco. Não dá chance para recuperação. Não purifica ninguém!
A Igreja, pelo contrário, sairá purificada dessa miséria humana tão enfatizada no momento. O tema da Campanha da Fraternidade está na raiz de tudo!
Obrigado Luiz Felipe Pondé pelo seu artigo. É como se pudesse ser chamado de livro canônico para mim. Já li, reli, tresli e vou retomá-lo. Deus o abençoe e livre de dores!
Ao papa, bispos e padres, um conselho: tomemos cuidado com o álcool na vida dos que não se realizaram na vocação! Quem quer, faz; quem não quer, manda!
Caldo de galinha e juízo não fazem mal a ninguém!"

HEITOR SAPATTINI, padre (São Paulo, SP)

*

"Pondé, polêmico como sempre, saiu em defesa da Igreja Católica em seu artigo 'Sade de batina?'. A incoerência bate à porta de Pondé ao citar (paradoxalmente) a Inquisição como linha de defesa ao linchamento moral dos padres pedófilos.
A Inquisição me tornou, desde muito antes dos pedófilos, um grande crítico ao catolicismo, pois foi um evento de maior gravidade que o nazismo, seja pela duração, seja pelo antissemitismo que plantou no inconsciente coletivo. Hipocrisias dessa corporação, como o voto de pobreza, bem como o celibato, são faces da mesmíssima moeda que leva à perda da credibilidade e consequentemente de seguidores."

PAULO DE TARSO GUIMARÃES (São Paulo, SP)

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Terra rara

"No artigo 'Terra rara' ( Ciência, 25/4), o físico Marcelo Gleiser mostrou toda a sua humildade de cientista. Reconheceu que, se estivermos a sós no Universo (o que parece impossível, segundo ele mesmo disse), 'temos a habilidade de pensar, somos raros e preciosos'. E recomenda: 'Precisamos preservar a vida a todo custo, transformando-nos nos guardiões deste mundo. Não temos outra opção'. E eu acrescento: o fato da Terra ser um mosquitinho no cosmo não tira o nosso mérito. Tamanho não é documento no Universo, onde há mundos colossais totalmente inóspitos e desabitados. O que importa é a consciência que se tem da existência. Zelai por ela."

JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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Educação

"Li o artigo 'Salários na educação paulista', do secretário da Educação, sr. Paulo Renato ('Tendências/Debates', 22/4), em relação aos prêmios dados aos professores que se destacam na melhoria do ensino. Mas, gostaria de saber como ficam os que não tem condições mínimas de melhorar a qualidade do ensino, por total falta de apoio da secretaria, como, por exemplo, os professores da E.E. Francisco Faria Neto (na região de Pirituba, bairro Jardim Sidney), onde meus filhos estudaram e hoje tenho dois netos estudando, mas sem nenhuma condição, nem do prédio, nem em segurança para os alunos e funcionários. O prédio foi construído há mais de 30 anos e nunca passou por uma reforma, não tendo nem uma sala para uso de computadores. Fiz a reclamação à secretaria há mais de um mês e, até agora, nada foi feito."

CELSO DOMINGOS DO CARMO (São Paulo, SP)

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Saúde

"A reportagem 'Médicos desprezam os efeitos colaterais de antidepressivos' ( Saúde, 26/4) abordou um assunto da mais alta relevância em nosso meio, pois existe uma banalização do uso de tais medicamentos, que se transformaram em 'panaceia universal', o que não é verdadeiro. Há que se ter muito critério na prescrição dos mesmos, tendo em vista os seus efeitos colaterais, relatados na reportagem.
Pena que a Folha só buscou ouvir a opinião de professores de psiquiatria, que são criteriosos em suas condutas. Se o jornal pudesse percorrer o interior do país veria que a realidade é outra, pois os próprios serviços de saúde dos municípios brasileiros estimulam o receituário de tais medicamentos por parte de clínicos gerais. E o mais grave é que se criou uma falsa cultura de que a pessoa tem que tomar antidepressivos pelo resto de sua vida, quando, na verdade, tratamento de depressão -quando bem conduzido-- deve ser feito em um período de seis meses a um ano . A reportagem focou apenas a ponta do iceberg."

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

 
 

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