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16/06/2010 - 02h30

Copa, vazamento, São Paulo, Tuma, educação, gay

da Folha.com

Copa

O mais emocionante no jogo de estreia do Brasil foi ver o jogador norte-coreano chorando ao escutar seu hino nacional.
O mais belo foram os gols, e o mais triste foi o casaco do Dunga.

ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

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Vazamento

Obama compara o vazamento de petróleo ao 11 de setembro. As duas tragédias, segundo ele, modificam o comportamento dos norte-americanos.
A comparação é infeliz.
O 11 de Setembro acirrou a desconfiança internacional pela busca da paz, serviu para fortalecer a indústria bélica dos Estados Unidos e permitiu aos neoconservadores dominarem o mundo através do medo.
O vazamento é um ato de incompetência do setor privado e de seus representantes contra a natureza e o homem.

ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)

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São Paulo

A par da óbvia conotação política, Marcio Pochmann quer desqualificar as últimas gestões do governo de São Paulo usando algumas comparações sem cabimento.
Querer atribuir somente ao governo paulista a culpa pela diminuição na participação em vários setores da vida econômica brasileira é minimizar todos os efeitos das guerras fiscais realizadas entre os Estados e, por incrível que pareça, defender o antigo status quo que dava a São Paulo uma posição privilegiada na federação brasileira.
Todos nós queremos um país mais igual em seu desenvolvimento. Mesmo com perda relativa na participação no PIB, São Paulo, como Pochmann mostra, aumentou a participação na intermediação financeira.
Será que os donos do dinheiro estão cegos? Claramente não!

EDMUNDO SALGADO (São Paulo, SP)

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Tuma

O delegado Tuminha pode ficar tranquilo, porque o lema do atual ocupante do Palácio do Planalto é: "errar é humano".
Se os aloprados, mensaleiros e quadrilheiros foram inocentados, por que o delegado não será?
Está tudo limpo, delegado!

EDUARDO JOSÉ DE ALMEIDA (São Paulo, SP)

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Consumo de álcool

Meus parabéns à dra. Ilana Pinsky pelo oportuno artigo "Guerreiros, álcool e adolescentes".
De fato, a intocabilidade da propaganda de bebidas alcoólicas e sua paradoxal associação com esportes constituem a demonstração mais clara de como interesses econômicos se sobrepõem ao bom senso e solapam a busca por uma sociedade mais responsável, mais saudável e menos violenta.

ZENON LOTUFO JR. (São Paulo, SP)

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Educação

Na maioria das escolas públicas do Brasil, a educação e o ensino vão de mal a pior. E, antes de tudo, não culpem os professores, que são vítimas dessa cadeia de incompetência administrativa na área da educação.
As escolas fingem que ensinam e os alunos fingem que aprendem. As escolas empurram os alunos para os anos letivos subsequentes, e os alunos não estudam por falta de motivação. Ao final da farsa, todos se sentem vitoriosos. A escola pelos altos índices de aprovação e os alunos pelos certificados de conclusão. Triste fim para uma trajetória que consumiu 12 anos da vida dos jovens.
Afinal, por onde andou o poder público nessa história toda?
Os ensinos fundamental e médio no Brasil não se prestam apenas para alfabetizar.

JAYME DE ALMEIDA ROCHA NETTO (Campinas, SP)

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Gay

Duas leitoras com cartas publicadas no "Painel do Leitor" de 8/6 não entenderam nada, por suas explanações dadas, do artigo "A ditadura gay", do vereador Carlos Apolinário (DEM-SP).
Está explicito no texto que o que o deputado questiona é a dureza da lei 10.948/2001, aliás muito bem descrita no segundo parágrafo. Ele discorre com clareza sobre a tal lei e fala das incoveniências de se usar a avenida Paulista para a passeata gay, sendo esta via um importante acesso a hospitais etc., o que concordo plenamente.
A militância gay parece não perceber que está caindo em um truque: sair de um gueto e cair em outro, só que o novo é mais "muderno", dentro da lei do odioso termo minoria.
Todos, numa democracia, já que ainda é a melhor forma de governo, devem e têm o direito de lutar pelos seus anseios, para que sejam aceitos e respeitados, só que, às vezes, algumas lutas são moralmente mais ferrenhas, assim como foi a liberação das mulheres, com Bety Friedman e simpatizantes queimando sutiãs em praças, com seus slogans e teorias feministas.
As missivistas devem se recordar de que ser mulher até bem pouco tempo atrás era ser como índio no tempo do Império: uma "não pessoa". Não votavam, eram quase bichinhos de estimação. Bem fizeram em ir à luta, berrar para que a situação mudasse. E as coisas mudaram mesmo (lentamente, claro!). A história se repete, e é exatamente isso o que o pessoal GLBTTS (xyz...?) está fazendo, se movendo. E, nos primeiros passos, é lógico que há a grita dos reacionários. Depois vem a aceitação dos "gritantes", que passam (lentamente, também) a fazer parte do "todo".
Tenho que lembrar a missivista Celia Mauro que Hittler também quis, como ela, reagir contra as minorias "esquisitas", gentinhas, não arianos, judeus, deficientes físicos e mentais, ciganos e, claro, homosexuais. E deu no que deu, eclodiu o Holocausto, a maior barbárie humana, que jamais se cicatrizará.
Seria bom se todos abaixassem o tom, esquecessem os rancores e se solidarizassem mais.
Diálogo e respeito são fundamentais, há lugar para todos.
Pratiquem a democracia.

JOSÉ LUÍS BOMBONATTI (Assis, SP)

 
 

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