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05/07/2010 - 02h30

Copa, Pós-graduação, Médicos, EUA, Anvisa

DE SÃO PAULO

Copa

A manchete dos principais jornais do Brasil é "Acabou era Dunga". A minha maior alegria seria saber quando acabará a era Ricardo Teixeira, este capo que preside a CBF. A seleção tinha um Dunga, 11 Sonecas e 190 milhões de Zangados.

WALTER LEMOS FILHO (Florianópolis, SC)

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A coluna de Fernando de Barros e Silva ("Dunga: trauma e lição", Opinião, 3/7) é notável ao dizer que o fatídico jogo do Brasil contra a Itália em 1982 marcou o fim de uma era, a do futebol-arte. Acredito que 20 anos de futebol truculento, que se iniciou, mais enfaticamente, com Sebastião Lazaroni, em 1990, perdeu força com a queda do Dunga. Aliás, isso já começou bem antes do jogo contra a Holanda: com a alegria e a improvisação desmedida do verdadeiro futebol arte dos Meninos da Vila.

RONALDO MOREIRA DO NASCIMENTO (São Paulo, SP)

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O primeiro sinal que a seleção brasileira estava nivelada por baixo foi ver a tamanha preocupação com o tornozelo do Elano. Por que a ausência desse boleiro mais que comum era destaque? Ele nada tinha de especial. Saiu do Santos para a Europa e não se firmou no Manchester City e hoje joga no Galatasaray, da Turquia, time de baixo padrão. Apenas um boleiro médio, esforçado, como queria o Dunga, e apareceu bem em jogos fáceis como contra uma Coreia do Norte e alguns outros anteriores. Não foi o único, houve outros, como o Robinho e Luis Fabiano. Se tivesse jogado contra a Holanda não teria feito diferença. A bem da verdade, de todo o plantel que foi para a Turquia difícil será tirar algum para a Copa de 2014, mesmo na quase certeza de ganharmos porque será aqui.

LAÉRCIO ZANINI (São Paulo, SP)

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Pós-graduação

Ao ler a matéria publicada no domingo no caderno Ciência sobre a expansão dos cursos de pós-graduação brasileiros na área de humanas, me espantei com a declaração do sr. Eduardo Viotti, de que tais cursos necessitam apenas de "cuspe e giz" e, portanto, era esse o motivo de sua expansão. O fato de o presidente do CNPq, professor Carlos Aragão, reforçar esse discurso ao relacionar o desenvolvimento brasileiro apenas à área tecnológica, a meu ver, também é preocupante.
Tais ideias só reforçam a concepção, infelizmente arraigada nos órgãos de fomento de nosso país, de que as ciências humanas estão num patamar inferior, num time de segunda linha e, nesse sentido, não precisam de tanto investimento por parte de agências como o CNPq, a Capes e agências estaduais.
Há muito que não basta "cuspe e giz" para formar quadros de qualidade nas ciências humanas. Creio que, por serem de outras áreas, os professores Aragão e Viotti desconhecem os métodos de pesquisa e o cotidiano dos docentes e discentes vinculados à pós-graduação de humanas no Brasil. Na área de história, por exemplo, um trabalho de pesquisa pode significar anos recuperando e organizando documentos num arquivo, ou mesmo visitando acervos e bibliotecas que, muitas vezes, estão mal aparelhados ou mesmo distantes da cidade do pesquisador, o que obviamente envolve custos com transporte, hospedagem e alimentação, apenas para ficar no mais usual.
Seria bem mais fácil se pudéssemos resolver tudo com um tubo de ensaio ou um microscópio eletrônico... Contudo, as pesquisas de ponta nas ciências humanas exigem também um detalhe que não se constrói da noite para o dia: erudição. Sem ela não há trabalho crítico e, muito menos, qualidade na produção que resulta de suas pesquisas. E erudição não é algo que se resolve apenas com os fatores e variáveis de uma derivada ou de uma equação qualquer. Há que se fazer investimentos sim, principalmente por parte do setor público, pois é por meio das ciências humanas que se constrói um coisa muito importante para qualquer país: a cidadania.

CARLA MARY S. OLIVEIRA, professora da UFPB e avaliadora Institucional e de Cursos de Graduação (João Pessoa, PB)

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Médicos

Na qualidade de assinante da Folha e médico há 40 anos, gostaria de contribuir no debate que ora se faz sobre a propaganda de remédios aos médicos. Penso que é de extrema utilidade a presença do propagandista junto ao médico, trazendo medicamentos novos ou formulações novas, ou mesmo suspensas. Não acredito, por experiência própria, que isto influencie o receituário senão positivamente. Entretanto, sou testemunha da comercialização que se verificou nos congressos médicos, atingindo a veiculação das palestras e conferências e prejudicando sua qualidade, o que foi lamentável e deve ser corrigido. Ou seja, a difusão de conhecimento médico deve estar isenta de propaganda de laboratórios.

PAULO SÉRGIO VARGAS WERNECK, médico (Taubaté, SP)

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EUA

Na matéria "Alistamento abre portas para imigrantes" (Mundo, 4/7), os Estados Unidos mostram claramente que nunca foi o "patriotismo" que levou os americanos a se meterem em guerras para "salvar a democracia". Os brasileiros que lá vivem legal ou ilegalmente, ao lado de outros latinos, negros ou asiáticos, se não são ainda maioria dos soldados que lutam (ou morrem) no Iraque ou no Afeganistão, brevemente farão parte de uma legião de mercenários pagos com o Green Card e a naturalização. Triste realidade.

GEORGE BITAR (Santos,SP)

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Americano é mesmo bonzinho, né? Tão bonzinho que, desde 2001, após o fatídico 11 de Setembro, criaram uma medida provisória facilitando a naturalização de imigrantes. Para tanto não exigem nem mesmo o Green Card. Esses novos cidadãos americanos, tão logo consigam a naturalização, são enviados para a frente de combate, no Iraque ou no Afeganistão, como bucha de canhão.

CONRADO DE PAULO (Bragança Paulista, SP)

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Anvisa

A leitura do editorial "Perigo à mesa" e da posterior manifestação do presidente do Conar publicada no "Painel do Leitor" leva à conclusão de que a Anvisa vai sofrer toda espécie de bombardeio na sua cruzada contra a obesidade e, aparentemente, a imprensa não está disposta a defendê-la. É importante considerar que existem situações nas quais a preocupação com o bem comum deve sobrepujar os interesses individuais. O debate desse tema no jornal é positivo. Seria interessante conhecer o ponto de vista do dr. Drauzio Varella a respeito da ingestão de refrigerantes, salgadinhos, nachos e similares. A Anvisa pode errar na forma, mas, na essência, o acerto da orientação é incontestável.

ALDO PORTOLANO (São Paulo, SP)

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