Política externa; Copa-2010; Eleições; Congressos jurídicos

Política externa

Um primor o texto de Clovis Rossi sobre "Brasil, o lider impotente"
(Mundo, A13, 10/7), que lista algumas "pérolas" da política externa brasileira em relação ao subcontinente latino-americano, em especial com o recente episódio da soltura de presos políticos cubanos, em que o Brasil simplesmente perdeu "o bonde da história".

GERVÁSIO BECHARA (Jaboticabal, SP)

-

Eleições

"Grana no colchão, sei não...", do colunista Valdo Cruz, (Opinião, A2) neste domingo, faz lembrar dos velhos tempos, quando nossos avós guardavam dinheiro debaixo do colchão. Além da desvalorização, muitas notas saíam de circulação sem ninguém perceber. Mas a atual história de guardar dinheiro em casa, de político principalmente, está muito mal contada. Só o ex-governador Orestes Quércia declarou para a Justiça Eleitoral que tem R$ 1,2 milhão em espécie em casa. Ele é um homem corajoso, porque não tem medo da desvalorização, de algumas notas saírem de circulação e muito menos de assalto, já que todo mundo ficou sabendo do segredo.

SÉRGIO MORADI DE GOUVÊA (Ubatuba, SP)

-

Copa-2010

A Fifa faz lembrar a Igreja, que rejeita a evolução. A Fifa não aceita usar da tecnologia nos lances duvidosos. A Igreja recusa o evolucionismo de Darwin, e defende com unhas e dentes o criacionismo (que diz que o homem apareceu há 6.000 anos, quando, na realidade, já foi encontrado fóssil de mais de 40 mil anos na Etiópia (Lucy). Darwin tinha razão.

CONRADO DE PAULO (Bragança Paulista, SP)

-

TV Cultura

Censura na TV Cultura: criticar não é preciso? Muitos, como eu, estão desnorteados pelos descaminhos abertos pela demissão de Gabriel Priolli e o afastamento de Heródoto Barbeiro. Espero que todos os meios de imprensa façam uma análise mais rigorosa do caso, já que está sendo associado às críticas feitas ao governo de São Paulo. Quem assistiu a entrevista do candidato José Serra ao "Roda Viva" percebeu sua intransigência quanto aos problemas levantados de sua gestão como governador. Algumas matérias de rodapé, ou eufemismos, não darão conta do precedente que essa atitude autoritária do governo paulista pode abrir: censura de opinião, um verdadeiro assalto democrático. Como cidadão, repudio essa atitude.

TIAGO COSTA SILVA (Araraquara, SP)

-

Congressos jurídicos

Causa repugnância e ao mesmo tempo torna-se perfeitamente compreensível o fato de os congressos e eventos promovidos por entidades do Judiciário e afins receberem patrocínio de empresas privadas e públicas. Por mais que se queira omitir, o Judiciário constitui um "aparelho" ideológico afinado aos grupos que têm interesses na hegemonia do Estado.
O Judiciário transparece perante a sociedade como órgão estatal neutro, mas, na verdade, não deixa de ser um veículo que legitima ações de segmentos empresariais junto ao Estado. Fazem bem à democracia as reportagens da Folha que denunciam o entrelaçamento do referido Poder com grupos organizados em torno do Estado; neste sentido, o povo agradece.

FRANCISCO TADEU SENA

-

Reembolso ao SUS

A polêmica muito bem colocada na seção "Tendências/Debates" sobre o ressarcimento ao SUS ser devido ou não pelos planos de saúde, exposta nos artigos assinados por Juliana Ferreira e por José Carlos Abrahão, é muito fácil de se resolver. Basta que se defina que quem realmente tem o direito ao ressarcimento ora colocado é o usuário ,pois ele contribui e paga pelo direito de usufruir do serviço que melhor lhe convier, seja ele público ou seja privado.

CARLOS SQUILLACI