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13/01/2011 - 02h30

Enchentes, inflação, Dilma, saúde

DE SÃO PAULO

Enchentes

A manchete da Folha de ontem dá ênfase a "vai acontecer de novo", mostrando o acúmulo de garrafas pet e outros lixos boiando nos rios e córregos.
Em outra página do jornal fala-se que faltou "alerta", "limpeza de bueiros", "limpeza dos piscinões" etc. etc. Diante de tanta chuva, realmente é possível que se repita novamente o mesmo quadro.
O que eu não me conformo, após passar anos e anos apreciando tudo isso, é que não se fala que faltou educação ao povo em geral. Desde uma bituca de cigarro, garrafas pet, colchões, televisões velhas etc., tudo isso é jogado nas ruas. O nome que se dá a esse gesto chama-se falta de educação.
Tenho uma sugestão à Folha: que o jornal lidere uma campanha junto a outros canais de informação, conscientizando a população a ser mais educada. Vejam o que aconteceu nas campanhas da obrigatoriedade do uso do cinto de segurança, da proibição do cigarro em ambiente fechado e agora, por último, da regulamentação e obrigatoriedade das cadeirinhas de crianças em automóveis. Nota-se visivelmente que a população aderiu às campanhas.
Os mais idosos, assim como eu, devem se lembrar ainda da campanha do "Sugismundo" .

GILBERTO ALVES LICO (São Paulo, SP)

*

É muito triste a foto estampada na Folha sobre o acúmulo de garrafas plásticas no rio Pinheiros e estacionadas na usina da Traição, fruto da cultura de um povo cujo país insiste em não priorizar investimentos em setores básicos como saúde, educação e cultura.
Será que no futuro meus tataranetos farão comentários diferentes, já que o meu tempo está se esvaindo?

TARSIZO JOSÉ CERÂNTOLA (Ribeirão Preto, SP)

*

Durante décadas, os paulistanos elegeram prefeitos que construíram marginais e esqueceram as várzeas, criaram avenidas, minhocões e canalizaram córregos, mas esqueceram o que os índios já sabiam, tudo para ter o privilégio de um transporte individualista.
Hoje, nem na seca nem na chuva o carro nos dá qualquer segurança, muito menos mobilidade no transporte. Parece que as escolhas não foram muito felizes.

FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

*

Todos os anos vivenciamos a mesma situação: enchentes, promessas e desculpas. E as mesmas acusações e postura da imprensa também, que acaba, assim como os políticos e a população, esquecendo do assunto após seu período crítico.
Com o papel fundamental que a imprensa exerce, bem como o orgulho que ostenta ao propalar sua importância no monitoramento e controle da própria sociedade, por que não criar um espaço fixo durante todo o ano que cobre e mostre continuamente o que vem ou não sendo feito pelos governantes para combater um sério problema como esse?

ALEXANDRE XAVIER L. MARTINS (São Paulo, SP)

*

É lastimável que a população e os eleitores se esqueçam em períodos eleitorais: "Com caixa cheio, Kassab não usa verba reservada" .

MÁRCIO ALEXANDRE DA SILVA (Assis, SP)

*

Definitivamente este não é um país sério. O Rio de Janeiro desembolsa uma fortuna para construir estádios para a Copa de 2014 e para contratar um jogador de mais de 30 anos, que pouco futebol vem apresentando no momento, mas renderá grandes lucros em merchandising ao Flamengo, ao invés de investir a mesma fortuna no combate ao narcotráfico.
Em São Paulo, prefeito e governador, ao em vez de investirem em obras antienchentes, culpam as chuvas pela grande inundação ocorrida na cidade na última terça-feira, e investem em publicidade ou em grandes obras como o Rodoanel Norte, que devastará grande parte da serra da Cantareira e deixará centenas de pessoas sem teto, mas beneficiará grandes construtoras.
Por outro lado, o povo, sem nenhuma consciência ecológica, contribui com excesso de detritos para fomentar o transbordamento dos rios na cidade de São Paulo.
Só mesmo com grandes investimentos em educação poderemos mudar esse lamentável quadro social.

ÁUREA ROBERTO DE LIMA (São Paulo, SP)

*

Com toda a atenção nos estragos feitos pela chuva, quem andou nas imediações do largo do Arouche e av. Duque de Caxias pode constatar o não recolhimento do lixo doméstico nas calçadas, que logo é atacado pelos catadores e/ou mendigos.
Será que esqueceram de avisá-los para não espalharem o lixo nas ruas ou à prefeitura para fiscalizar e cobrar o recolhimento do mesmo no horário correto?

JOSEMAR F. MORAIS (São Paulo, SP)

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Inflação

Em relação à reportagem "'Geração pós-real conhece inflação em reprise de 'Vale Tudo'" , achei muito estranho não é feita a menor menção ao governante que conseguiu debelar definitivamente a inflação.
No momento em que o monstro dá sinais de que pode ressuscitar, devido à irresponsabilidade de lideranças populistas, creio por bem repor os fatos e dar crédito a quem de direito: foi FHC, primeiro como ministro da Fazenda e depois como presidente, quem instituiu o Plano Real, o primeiro e único dos diversos planos que finalmente derrotou o terrível dragão inflacionário, o imposto mais cruel de todos, vez que recaía principalmente sobre os mais pobres e desprotegidos.

RODRIGO BORGES DE CAMPOS NETTO (Brasília, DF)

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Dilma

Excelente o artigo "Cruz credo", de Hélio Schwartsman, sobre a retirada da Bíblia e do crucifixo do gabinete da presidente Dilma Rousseff.
Diz o articulista que "Fé é questão íntima e, se a mandatária não é religiosa como sugere sua biografia, não há porque manter os adereços em seu escritório". Agora, precisamos olhar com mais profundidade sobre o assunto. Se o Brasil é realmente um país laico, como está escrito na Constituição da República, por que todo o povo brasileiro (quase 200 milhões) tem que parar no dia 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, ídolo dos católicos, mais importante que Jesus Cristo? Não será esta lei inconstitucional tanto quanto a concordata assinada entre o Brasil e o Vaticano, objeto da Adin 4439, que dentre outras coisas tenta enfiar goela abaixo o ensino religioso nas escolas públicas? O que será que a Igreja Católica deseja ensinar às crianças nas escolas que ela já não ensina nas igrejas? Será que é para combater o chamado "avanço evangélico"?
Uma pena que a Procuradoria Geral da República não incluiu na Adin 4439 a lei que declara como feriado o dia 12 de outubro como feriado católico, o dia de finados e todos os dias declarados como feriado religioso ou católico. Não estamos mais na Colonização, nem no Império, nem na República Velha. Se o Brasil é um país laico, qual a razão de nomear um embaixador no Vaticano? Qual o custo para manter esta embaixada?
Como diz o jornalista Elio Gaspari , nós aqui do andar de baixo queremos saber.

VANDERLINO MIRANDA NUNES (São Paulo, SP)

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Saúde

Já que o ator José de Abreu foi convidado pelo Ministério da Saúde para fazer campanhas educativas em combate à dengue, Aids e hipertensão, sugiro que faça também a anti-alcoolica, pois o álcool, além de ser prejudicial à saúde, às vezes em período eleitoral faz com que pessoas falem além da conta, desrespeitando outras simplesmente por divergência de opinião.

ANTONIO AUGUSTO DE CASTRO OLIVEIRA (Osasco, SP)

 
 

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