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16/02/2011 - 02h30

Ronaldo, Morumbi, carro-forte, ciência, partidão

DE SÃO PAULO

Ronaldo

No caso de Ronaldo Nazário ("Fim" , Esporte, 15/2) mais uma vez a história se repetiu, só que dentro do meu Corinthians.
Em 1998, por imposição "dos patrocinadores", ele jogou a final da Copa contra a França depois de ter tido uma crise emocional na manhã do jogo decisivo.
No Corinthians, ele foi mantido no time em plena Libertadores, apesar de somente agora ter sido revelado o hipotireoidismo.
Nos dois casos, o sofrimento e a decepção ficaram conosco, os torcedores. E o pior é que a paixão pelo esporte não nos deixa parar de torcer, apesar dos interesses que teimam em macular a magia da arte futebolística.

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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Morumbi

Fiquei aterrorizado com as opiniões do sr. Juvenal Juvêncio ("O Morumbi e a linha ouro", "Tendências/Debates", 15/2). Trata-se de um despropósito a obra do monotrilho, que visa unicamente beneficiar o São Paulo Futebol Clube à custa do dinheiro público.
Essa obra caríssima não resolverá os problemas de transporte da região, além de deteriorar um dos poucos bairros ainda arborizados em nossa cidade. É impressionante como as autoridades são insensíveis e permitem que absurdos como esse progridam em nosso país.
O monotrilho é um meio de transporte utilizado em aeroportos e parques de diversão para curtos percursos. Em quase todas as cidades em que foi implantado para transporte urbano fracassou, pois tem defeitos incorrigíveis, como segurança dos passageiros e destruição em seu entorno, tornando-o alvo de mendigos, depósito de entulho e ambiente propício à criminalidade.

ALBERTO SINGER (São Paulo, SP)

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Carro-forte

Todos os bancos, que hoje são as empresas que mais faturam no Brasil, gostam de pregar aos quatro ventos que adotam práticas de "sustentabilidade", "que pensam no cliente" e que são "amigos do ambiente". No entanto a cada minuto que um carro-forte fica parado em local proibido temos uma direta piora no trânsito, no estresse urbano e, claro, na poluição da cidade de São Paulo (Carro-forte para até em vaga de idoso Cotidiano, 14/2).
Pouco dentro de um todo? Talvez. Mas os bancos, que tanto faturam com o povo paulistano, podem e deveriam ajudar a melhorar a cidade de São Paulo, simplesmente sendo mais atenciosos com o próximo, mesmo que ele não seja um cliente.
Basta a cada banco indicar para cada agência uma vaga destinada a parada dos seus carros-fortes. Não precisa de lei, decreto ou norma para isso. Simplesmente, civilidade.

ALEXANDRE FRAYZE DAVID (São Paulo, SP)

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Berlusconi

Faço minhas as palavras do protesto "Se não agora, quando?", contra o premiê italiano ("Mulheres pedem a saída de Berlusconi" , Mundo, 14/2).
Silvio Berlusconi se envolveu em inúmeros escândalos em sua própria residência e culpa os promotores de esquerda, alegando armação e papo furado. O difícil é entender uma questão: por que políticos assim insistem em continuar no poder?

ROGER COSTA GOUVEIA (São Paulo, SP)

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Estatuto das Famílias

Com alegria e orgulho semelhantes aos de Rodrigo da Cunha Pereira que terminei de ler o artigo "Estatuto das Famílias" ("Tendências/Debates", 14/2).
O projeto de lei referido não poderia ser mais oportuno, jogando luz sobre os problemas processuais com os quais várias famílias se deparam e também reforçando o papel dessas na formação dos cidadãos brasileiros.
Uma pena que ideais religiosos contestáveis tenham influenciado nos direitos legais que propunha-se conceder a todas as famílias e igualmente.

JÚLIA SILVA ROCHA (Uberlândia, MG)

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Ciência

Com a clareza de sempre, o professor Marcelo Gleiser, em seu artigo "Defendendo a ciência" (Ciência, 13/2), toca num ponto importantíssimo quando diz: "O problema não é não saber. O problema é não querer saber. É aí que a ignorância vira tragédia". Assim, aprendendo sempre, descobri, na carta do leitor Jaime Pereira da Silva ("Painel do Leitor" , 14/2), comentando o mesmo artigo, que "a palavra denegrir é uma palavra preconceituosa".

LUCILIA RIBEIRO LYRA (São Paulo, SP)

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Partidão

Não conheço Thor Batista, mas li reportagem "Partidão" ( Mercado, 13/2) referindo-se a ele como um jovem empresário. Da mesma forma, não conheço seu pai Eike, mas sinto, como brasileiro, muito orgulho dele, pela riqueza que produz ao Brasil e pela lisura com que trata seus negócios. Seu avô Eliezer Batista é outro de quem o Brasil honra-se em tê-lo como filho.
A reportagem dá bom exemplo a milhões de jovens brasileiros sobre empreendedorismo; sobre produzir sem pendurar-se aos pais.
Com absoluta certeza não foi Thor quem procurou a Folha para aparecer. Até porque disso ele não precisa, mas esa, numa visão exemplar, coloca-o em pauta porque esse jovem já é notícia!
Já no "Painel do Leitor" de 14/2 aparece um "troglodita", de nome Jonathas Lima do Nascimento, disparando bobagens contra esse jovem empreendedor.
Como pai de seis filhos, revoltei-me e não consegui dormir sem escrever minha indignação e meu repúdio contra rançosos e invejosos, como demonstrou esse missivista. Com certeza, esse sujeito prefere ler reportagens como aquelas do "Morro do Alemão".

SIDNEY CINTI (São Paulo, SP)

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Ação popular

Parabenizo as quatro pessoas residentes no bairro da zona oeste de São Paulo que moveram uma ação contra ex-vereadores de São Paulo ("Ex-vereadores terão de devolver R$ 5,3 mi" , Cotidiano, 12/2). Esses ex-vereadores tinham dado aumento salarial para si próprios, ferindo as leis e recebendo salários indevidamente.
Sabe quando eles devolveriam esse dinheiro? Nunca! Nem governo nem as leis conseguem ganhar desses verdadeiros "Gerson".
Para o Brasil ficar sério ainda precisará de muitas pessoas honestas e de fibra como essas da zona oeste de São Paulo.

KUNIO YONEDA (São Paulo, SP)

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Lula

O ex-presidente Lula entrou em contradição ao fazer um comentário em relação ao ex-ditador do Egito Hosni Mubarak ("Lula, agora, apoia queda de Mubarak" , Mundo, 8/2).
Agora, queria ouvir qual a opinião dele em relação as atitudes tomadas no Irã. A proposta de execução de opositores, a prisão de manifestantes e até a morte de inocentes fazem parte desse rudimentar sistema. A democracia não é bem vinda, pois a mídia não pode alcançar as produções nucleares e balísticas que devem estar a todo vapor. Com essa onda de manifestações nos países árabes e islâmicos, o Irã passou de bomba-relógio para perigo nuclear mundial. O ocidente e Israel que se cuidem.

FERNANDO SCIAMMARELLA PEREIRA (Itajubá, MG)

 
 

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