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Teatro, Líbia, Copa e política
DE SÃO PAULO
Teatro
A matéria "No escurinho do Teatro" (Ilustrada, 7/3) mostra muito bem o novo perfil das artes cênicas no Brasil, onde cineastas migram para o teatro. Em outros países, este trânsito já ocorre há mais tempo. Este intercâmbio é bastante saudável, já que o teatro vem flertando há algum tempo com a estética do cinema.
MAURICIO LENCASTRE (São Paulo, SP)
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Revolta na Líbia
Advertências, reações internacionais, boicotes, sanções, OTAN, ONU e tudo o mais. O que se vê de nítido é que o povo líbio continua sendo assassinado.
VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)
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Pondé
Luiz Felipe Pondé costuma presentear seus leitores com crônicas interessantes e ponde... radas. Mas esta última, "Deus me livre de ser feliz" (Ilustrada, 7/3), está mais para o "samba do crioulo doido". Seria talvez influência do clima carnavalesco que perdura. Espero que na próxima ele seja mais... feliz.
REGINA CÉLIA SOUZA CAMPOS (São Paulo, SP)
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Copa na TV
O leitor Amadeu Garrido de Paula (Painel do Leitor, 7/3), assim como grande parte dos brasileiros, parece não compreender a diferença entre o que é público e o que é privado. A Copa do Mundo é uma competição privada, promovida por uma organização privada, a Fifa. O governo não pode confiscar imagens de um evento privado, que pertencem por direito a uma entidade privada, para distribui-las gratuitamente a outras empresas, também privadas, que não adquiriram tais direitos. A isso se dá o nome de apropriação indébita. Absurdo? Pois é disso que se trata.
JUCA SILVEIRA (São Paulo, SP)
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Opus Dei
O Opus Dei não é só uma prelazia do Vaticano como também um partido político da raivosa extrema direita católica. Eles interferem matreiramente no Estado laico procurando impor seus dogmas a quem não professa essa esdrúxula religião. Daí o espanto geral, sr. Orestes Romano (Painel do Leitor, 6/3)
PAULO HASE (Araci, BA)
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Política
Prefeitos já estão direcionando suas atividades para as eleições do próximo ano. A máquina pública dos municípios volta-se para fazer asfalto e produzir obras de fachada que possam ser inauguradas antes das eleições. Com isso, os importantes empreendimentos de longo prazo e de infraestrutura são esquecidos, e a população continua sofrendo com a saúde pública sucateada, congestionamentos de trânsito, enchentes, desmoronamentos e outros males decorrentes da desumana opção administrativa imediatista e eleitoreira.
DIRCEU CARDOSO GONÇALVES, tenente da PM, diretor da Aspomil (Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo)
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