Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
18/03/2011 - 02h30

Democracia, Obama no Brasil, Japão, Barros Munhoz e lição de casa

DE SÃO PAULO

Democracia

Concordo com Clóvis Rossi (Opinião, 17/3) no sentido de que o mundo ocidental, e mesmo as potências democráticas europeias, estão coniventes com a situação em que se encontram os países árabes com levantes clamando por democracia. Acredito, porém, que um mundo que assistiu ao enforcamento de Saddam Hussein e à invasão do Afeganistão pela maior democracia do mundo pode aceitar passivamente a inatividade dos países democráticos frente ao perjúrio dos rebeldes árabes que levaram tantos anos para acordar e, quando o fazem, ganham de apoio alguns dias de mídia mundial... apenas.

ANDRÉA A. ROMANO DE SOUZA (São João da Boa Vista, SP)

-

Obama no Brasil

Por que o leitor Carlos Brisola Marcondes ("Painel do Leitor", 17/3) acha que é histórica a visita de Barack Obama ao Brasil? Só para desqualificar os EUA escrevendo que é "uma potência em decadência"? Tomara, sr. Marcondes, o Brasil fosse decadente como os EUA.

AGNES ECKERMANN (Porto Feliz, SP)

-

Discordo do leitor Carlos Brisola Marcondes ("Painel do Leitor", 17/3), que refuta com deselegância a carta da leitora Maria Cristina Rocha Azevedo ("Painel do Leitor", 16/3) quando ela afirma que a visita de Obama ao Brasil não é histórica.
O argumento dado por ele, de que é a primeira vez que o presidente de uma potência em decadência visita o Brasil, revela a cor de sua ideologia baseada no "quanto pior para o oponente, melhor" e o prazer indizível de achar que os EUA "já eram". Vale lembrar que os EUA ainda são a nação mais rica do planeta.

MARA MONTEZUMA ASSAF (São Paulo, SP)

-

Japão

Não tinha reparado que a Folha tem um caricaturista talentoso como o jovem João Montanaro (Ilustrada, 17/3). Não vejo em sua charge fazendo a onda de Hokusai ser um tsunami nenhum desrespeito ao povo japonês. E quero cumprimentá-lo pela qualidade de sua arte e da reflexão nela implícita.

RENATO JANINE RIBEIRO, professor de filosofia na USP (São Paulo, SP)

-

Alguns pilotos japoneses que estão lançando água nos reatores nucleares se expõem além do limite. Técnicos dizem que os ventos podem levar a radiação em direção a Tóquio, que tem 39 milhões de habitantes. O povo teria que debandar em massa.
Torço para que tudo corra da melhor forma possível. O Japão precisa pedir socorro ao mundo e admitir que está em sérios apuros.

JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

-

Achei extremamente infeliz o comentário do ministro do Trabalho, Carlos Lupi (Mundo, 16/3), dizendo que "o Brasil vai acabar, apesar de não desejarmos essa tragédia para ninguém, não tendo prejuízo, até ganhando com isso". Apesar da ressalva, penso que esse é um momento doloroso para todo "mundo", e quando digo mundo, me refiro a todos os que habitam esse planeta, independentemente de suas nacionalidades.
É claro que especialistas disso e daquilo, munidos de estudos acadêmicos, não veem tragédias --quaisquer que sejam-- por esse prisma, mas sinceramente, penso ser esse um momento de tanta dor que é impossível pensar em "lucro". Aqueles que têm alguma sensibilidade estão petrificados --e eu estou-- com as notícias que não param de nos alarmar em relação agora, principalmente, ao perigo da radiação (afinal, quem vai deter o vento que pode espalhar partículas radioativas por todo o planeta?).
O que está acontecendo no Japão afeta a todos nós. Esse papo de que estamos "a salvo" ou de que nossa economia está tão "bem" que nada nos afetará e que gera comentários infelizes como o do ministro é simplesmente revoltante.

ANA CLAUDIA VARGAS (Osasco, SP)

-

Barros Munhoz

É deplorável que deputados paulistas, na defesa de interesses nada republicanos, elejam um candidato como Barros Munhoz para presidir a Assembleia Legislativa (Poder, 16/3). Como é que o PSDB e os governistas tiveram coragem de indicar um candidato envolto em suspeita de fraude em licitação e apropriação de dinheiro público? E o PT e os oposicionistas? Qual a justificativa para apoiar essa barbaridade?
Também chama atenção nesse episódio o silêncio dos conselheiros do TCE [Tribunal de Contas do Estado] que aprovaram contratos e pagamentos irregulares e recusam-se a prestar contas ao distinto público que paga seus salários.
Parabéns à Folha, que continua firme na apuração de mais esse lamentável caso.

MÁRCIA MEIRELES (São Paulo, SP)

-

Lição de casa

Observar que algumas escolas públicas (municipais ou estaduais) não utilizam a lição de casa como um método de aprendizagem (Cotidiano, 17/3) não me causa espanto.
A lição de casa é tão importante quanto uma aula. É o momento do aluno rever, fixar e olhar sob outro ângulo aquilo que foi discutido em aula. É também um raro momento, atualmente, em que pais e filhos podem sentar-se juntos, pois cabem a eles auxiliar e, até mesmo, direcionar as lições de casa dos filhos.

FERNANDO ANTÔNIO MAGRI JUNIOR (Americana, SP)

-

Natureza

A mente humana foi capaz de criar coisas inacreditáveis, viajar além da atmosfera e desafiar o impossível. Infelizmente, ainda não aprendemos a viver como irmãos. Existem tantas desigualdades, tanta falta de amor, de convivência. Estamos perdendo o nosso planeta. Em quanto tempo conseguiremos destruir a Terra? A natureza já responde.

MATHEUS APARECIDO GONÇALVES (Paraguaçu, MG)

-

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página