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22/03/2011 - 02h30

Obama no Brasil, obstetrícia na USP e educação

DE SÃO PAULO

Obama no Brasil

A chegada de Barack Obama à Presidência da nação mais poderosa do mundo foi uma lufada de ar fresco, de renovação. Ao ver as imagens de Obama aplaudido no Rio de Janeiro, simpaticíssimo, é uma inacreditável mudança de atitude em relação a seu antecessor, George W. Bush, que era execrado onde pusesse os pés. Mas que ninguém se iluda, o presidente americano não é um pombo amável e domesticado, mas um falcão que mostra os dentes quando é necessário.

LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

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O mesmo Barack Obama que visitou, junto com a família, o Cristo Redentor ordenou, do Rio, o início do bombardeio à Líbia. Centenas de mísseis foram jogados no território líbio e ninguém crê que só atingiram alvos militares.
A pressão da sociedade organizada para impedir o discurso de Obama na Cinelândia foi fundamental. Quem sabe Obama anunciaria, num dos principais símbolos da nossa democracia, o ataque à Líbia?

EMANUEL CANCELLA (Rio de Janeiro, RJ)

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Obrigada à Folha por manter o olhar crítico em relação à visita de Barack Obama ao Brasil. Sem querer diminuir a importância política da viagem, a depender das rádios e TVs, eu teria ficado com a certeza de que a passagem por aqui foi o maior sucesso da vida do presidente americano. Sem nos esquecermos, claro, do eterno clima de deslumbramento tupiniquim diante do extraordinário "esquema de seguraça", descrito com detalhes de dar inveja a relatórios do FBI.

NINA DRAKE (São Paulo, SP)

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A fotografia na Primeira Página da Folha de 21/3 ilustrou muito bem a simplicidade e o exemplo de humildade do presidente Obama. Sentado em um lugar simples e com um olhar aparentemente atento e sincero, estava nada menos que o homem mais influente e importante do mundo. Tenho certeza que a maioria dos políticos brasileiros não se prestariam a tanto.

LUIZ ANTÔNIO MELATO (São Carlos, SP)

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A informação de que o presidente Barack Obama autorizou o ataque à Líbia após receber bilhete durante reunião com a presidente Dilma Rousseff (Poder, 20/3) reforça claramente a desnecessidade da substituição do titular do mandato presidencial pelo seu vice em qualquer ausência motivada por viagem ao exterior, como ocorre no Brasil.
Sugiro, pois, que as comissões do Congresso que estudam algumas alterações políticas proponham que os vices só assumam em caso de morte, renúncia ou incapacidade temporal ou permanente do titular.

SERGIO COUTINHO (Belo Horizonte, MG)

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Obstetrícia na USP

Sou gestante e faço meu pré-natal com uma obstetriz formada no curso da USP.
Considero errônea e lamentável a atitude da universidade de se render ao movimento do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) por cogitar a possibilidade de tirar um curso tão fundamental de sua grade acadêmica (Cotidiano, 19/3). A obstetriz é uma profissional mais do que completa a nos acompanhar durante uma gestação tranquila e sem riscos para mãe e bebê.

KEILA REIS (São Paulo, SP)

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Educação

Lemos consternados a matéria "Professor 'novato' desiste de aulas na rede estadual" (Cotidiano, 21/3). Para onde caminha a educação pública? Ainda mais quando se vê, por exemplo, que um professor de 31 anos, formado em matemática pela USP, aprovado em concurso público da rede estadual de São Paulo, com quatro meses de curso preparatório obrigatório do Estado, desiste ao final do primeiro dia de aula, diante da "recepção calorosa" recebida numa realidade que, cada vez mais, parece ser "normal" nessa rede! E o Estado diz que maioria sai por razões pessoais...

ANTONIO PEDRO ZAGO e MARIZA BACCI ZAGO, professores aposentados (Atibaia, SP)

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Não são apenas os professores novatos que desistem de aulas na rede estadual (Cotidiano, 21/3). Quem está há mais de 18 anos na rede também já está cansado do tratamento desrespeitoso que recebemos.
O secretario da Educação precisa rever com urgência tal situação, pois são os estudantes, inicialmente, e toda a sociedade, a médio e longo prazos, que sofrerão com esta falta de política educacional.

PATRÍCIA CERQUEIRA, professora (São Paulo, SP)

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A escola pública brasileira precisa de um choque para debater e analisar a sua realidade. Gostaria de sugerir que a primeira semana de aula (de cada ano letivo) fosse dedicada apenas a assistir e debater cinco filmes: "Sementes de Violência" (1955), de Richard Brooks; "Ao Mestre, Com Carinho" (1967), de James Clavell; "Meu Mestre, Minha Vida" (1989), de John G. Avildsen; "Escritores da Liberdade" (2007), de Richard LaGravenese, e "Entre os Muros da Escola" (2008), de Laurent Cantet.
Educadores, pais e alunos deveriam refletir sobre a realidade da educação e, assim, procurar soluções para melhorar a escola, o ensino e a interação do professor com o aluno (a partir da reflexão que os alunos fariam por escrito sobre os cinco filmes).

LUIZ ROBERTO DA COSTA JÚNIOR (Campinas, SP)

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Blog da Bethânia

O colunista Fernando de Barros e Silva, que leio costumeiramente, escreveu, em "Blog e macarthismo" (Opinião, 19/3), que não há rigorosamente nenhum crime, nenhuma irregularidade [na questão envolvendo a aprovação de R$ 1,35 milhão pela Lei Rouanet para blog de poesia de Maria Bethânia].
Clóvis Rossi escreveria sobre o assunto: não é ilegal, mas é imoral.

LUIS BUENO ÁVILA (Mogi-Guaçu, SP)

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