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29/07/2011 - 02h30

Ateus, censura, férias, Jobim

DE SÃO PAULO

Ateus

Interessante a iniciativa dos ditos ateus de Porto Alegre. Acho válida a manifestação de opinião a respeito de qualquer assunto, mas não se pode nunca deixar de lado a honestidade, a ética, a sinceridade e, principalmente, o respeito pelas posições dos outros. Neste aspecto, o maior desrespeito é a ofensa à inteligência alheia. O outdoor apresentado na reportagem "Ateus espalham outdoors polêmicos em Porto Alegre" (Cotidiano, 26/7) exibe uma mensagem em que há duas fotos de figuras históricas do século passado: Hitler, com os dizeres em vermelho "acredita em Deus" e Charles Chaplin, em verde, "não acredita em Deus". Os ateus imitam os maus padres, pastores e tantos outros líderes religiosos inescrupulosos que só mostram o que querem, no intuito de enganar os incautos. Por que este outdoor não teve as figuras de Madre Teresa de Calcutá com os dizeres "acredita em Deus" e Stalin ou Lênin "eles não acreditam em Deus"? Racionais, como se declaram, por ética e coerência, deveriam reconhecer que desde que o mundo é mundo, há homens maus e bons, que salvam ou matam, quer ateu ou religioso, político ou cientista, líder ou liderado... Tentar enganar a sociedade com sua nova "religião" é bobagem.

CLÁUDIO NOGUEIRA MARTINS (Campos dos Goytacazes, RJ)

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Censura

Cristina Grillo em seu texto "Censura" (Opinião, ontem) se refere à decisão da Justiça de proibir a exibição de um filme estrangeiro, já proibido em outros países por conter cenas de violência sexual e pedofilia, e menciona a Constituição, que proíbe a "censura artística". Ora, até quando em nome da "liberdade de expressão do artista" teremos que aguentar quadros que retratam pessoas dando tiro na cabeça de políticos, letras de música com palavras obscenas, novelas que só mostram traições e violências domésticas e filmes que podem muito bem ser entendidos como apologia ao crime da pedofilia?

SONIA PIRES (São Paulo, SP)

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Muito oportuna a coluna de Cristina Grillo, "Censura". Os reacionários estão sempre à espreita. A Rede Globo criou uma espécie de censura seletiva: corta até dialogos sobre relacionamentos gays em suas novelas, enquanto exibe casais héteros em cenas que beiram o sexo explícito em horario nobre. Dois pesos e duas medidas. Quanto à proibição ao polêmico filme sérvio, alguém está rasgando a Constituição impunemente.

CARLOS ALBERTO RAMALHO (São Paulo, SP)

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Férias

Francamente, os juízes perdem todo o respeito quando defendem para si ferias de 60 dias por ano. Há outras profissões cujo trabalho é muito mais sacrificante e que nem sequer ousam sonhar com o direito ao ócio remunerado (regiamente, diga-se). Alguns defendem férias prolongadas apenas para depois forçar a venda delas aos contribuintes. Totalmente sem sentido a reivindicação dos privilegiados servidores públicos.

PAULO SERODIO (São Paulo, SP)

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Jobim

Sabíamos que era bom de bico. Que gostava de vestir figurinos variados. Podíamos imaginar que algum dia vestisse as penas de alguma ave tipo tucano. A evolução política e, melhor, a seleção natural explicam alguma coisa.

VIDAL ENRIQUE (São Paulo, SP)

 
 

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