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30/09/2011 - 02h30

Gisele, Justiça, política

DE SÃO PAULO

Gisele

É claro que a iniciativa da ministra Iriny Lopes, titular da Secretaria de Políticas para as Mulheres, foi o que de melhor aconteceu para ampliar a repercussão da peça publicitária da lingerie Hope, estrelada pela top model Gisele Bündchen. Mas a iniciativa não tem cabimento, não faz o menor sentido e até desqualifica politicamente sua autora, na medida em que termina envolvendo negativamente o governo Dilma Rousseff. Primeiro, porque a Constituição veda toda e qualquer censura. Segundo, porque a sensualidade faz parte da natureza humana. Todos, à sua maneira, recorrem ao processso de sedução. Nas páginas, nas telas, nas ondas sonoras, na cama.

FRANCISCO PEDRO DO COUTO (Rio de Janeiro, RJ)

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Acho que a Secretaria de Políticas para as Mulheres tem mais o que fazer em vez de ficar debatendo esse tipo de assunto. Entendo o contrário do que o comercial com Gisele Bündchen vem suscitando: revela o sexo frágil dos homens que, por um belo físico, se deixam persuadir e serem manipulados.
Afinal, por que causam tanta polêmica no país do Carnaval, onde festa de peão mostra banner e adesivos "enlaçando" uma mulher e programas de reality show revelam tudo e mais um pouco num espetáculo grosseiro?

CAROLINA JULIANO FÉLIX (São José do Rio Preto, SP)

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Justiça

É claro que o Conselho Nacional de Justiça deve ter poderes para fiscalizar juízes. Deveria, inclusive, ter tais poderes ampliados. A fiscalização é necessária em todas as atividades profissionais, sobretudo nos setores vinculados ou pertencentes a qualquer um dos três Poderes da República. Ninguém pode se considerar inatingível e fazer o que bem entender sem sofrer consequências.

HABIB SAGUIAH NETO (Marataízes, ES)

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Política

Curiosa a crítica que o notável jornalista Vinicius Torres Freire ("A mãe e o berçário político do país", Mercado, 25/9) faz às lideranças políticas emergentes (umas sim, outras nem tanto) brasileiras. Mas há duas curiosidades (mas não novidades) maiores no texto do colunista: uma, a afirmação de que essas novas lideranças, sem projeto para o país, vivem de bajular Lula e Dilma. Até concordo que algumas bajulam por bajular, interessadas na própria projeção pessoal, na esperança de que ambos (Lula e Dilma), com o imenso prestígio de que dispõem, possam catapultar-lhes a voos mais ambiciosos. Outras não; querem mesmo é somar e buscar recursos para suas administrações. Mas ambas têm dois traços em comum: a hipocrisia e a ingratidão cesarina que norteiam suas carreiras política e administrativa.
Outra curiosidade: a crítica do jornalista ao socialismo "populista" sertanejo e de outros atrasos do governador Arraes, de Pernambuco. Falar em povo e populismo dá cólicas! Por isso pergunto: há socialismo elitista? Sim. Esse é benéfico, bem-vindo e correto. Para que ele não fosse mitigado (digo bem: mitigado!), deu-se o golpe de 64 e instalou-se a feroz ditadura civil-militar que nos infelicitou por 21 anos!

ELISABETO RIBEIRO GONÇALVES (Belo Horizonte, MG)

 
 

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