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19/02/2012 - 08h00

BNDES deve financiar obras de usinas em países vizinhos?

DE SÃO PAULO

O governo brasileiro criou um "plano B" para ampliar a oferta de energia. Para isso, está acelerando um projeto de integração com os países vizinhos, onde pretende construir hidrelétricas conectadas ao Brasil.

Ao romper as fronteiras, o Brasil tenta ampliar a margem de segurança para o fornecimento interno de energia no futuro já prevendo atrasos no cronograma das hidrelétricas que serão implantadas em território nacional.

Editoria de Arte/Folhapress

BNDES deve financiar obras de usinas hidrelétricas em países vizinhos?

SIM

O Brasil é a potência econômica da America do Sul. Desta feita, deve, sim, financiar obras de usinas hidroelétricas em países vizinhos e, naturalmente, usar essa energia em seu desenvolvimento econômico e no bem-estar social do seu povo.

FRANCISCO DE ASSIS CARLOS (Mossoró, RN)

NÃO

Nem hidrelétricas, nem portos, nem aeroportos, nem rodovias. Os recursos do BNDES devem ser utilizados no desenvolvimento do país, e não em outros. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social deveria financiar nossa indústria, nossa infraestrutura, nossas exportações.

SÉRGIO DE LA ORDEN (Florianópolis, SC)

O ASSUNTO É RICARDO TEIXEIRA

A cada dia no Brasil, vemos os ricos, a todo custo, ficar mais ricos. Isso não pode ficar do jeito que está. Veja a casa de Ricardo Teixeira, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) ou a sua fazenda.

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Ele precisa ir para a prisão e pagar as multas e os impostos sonegados por décadas.

Sérgio Lima-08.nov.2011/Folhapress
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, envolvido em denúncias de corrupção
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, envolvido em denúncias de corrupção

O Brasil precisa e quer ser passado a limpo. Chega de brincarem de esconde-esconde com o nosso dinheiro e de usarem o futebol para sonegarem impostos. A hora é agora!

Antonio Jose G.Marques (Rio de Janeiro, RJ)

ABORTO

O aborto deveria ser um direito da mulher sobre seu próprio corpo. Se a mulher, por exemplo, não acreditar na existência da alma, com que direito os religiosos poderão interferir na sua decisão?

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É a mulher quem deve decidir se faz ou não o aborto, pois é o seu corpo e a sua vida que estão em jogo. Aqueles que pregam contra o aborto, alguma vez saíram do lugar para ajudar uma mulher pobre a cuidar da criança indesejada?

Sergio Lima/Folhapress
Eleonora Menicucci de Oliveira, 67, que assumirá a Secretaria de Políticas para Mulheres
Eleonora Menicucci de Oliveira, 67, que assumiu a Secretaria de Políticas para Mulheres

Todo mundo sabe que no Brasil clínicas de luxo de aborto existem em bairros chiques, para atender quem pode pagar.

Enquanto isso, mulheres pobres são criminalizadas pela prática do aborto ou morrem em clínicas de fundo de quintal.

O Brasil já passou da hora de legalizar o aborto, pois o Estado é laico e não deve satisfação a religiosos, principais opositores ao aborto

Jardel Dias Cavalcanti (Londrina, PR)

LEI DA FICHA LIMPA

A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que valida já para este ano a Lei da Ficha Limpa, vira uma importante página de luta, suor e sangue da história brasileira.

Não é exagero acreditar que os políticos, em geral, deixem de ser sinônimos de palavrões na linguagem do povo.

Supremo decide pela validade da Lei da Ficha Limpa
Supremo retoma julgamento sobre validade da Ficha Limpa

A maior das conclusões de todo esse processo, no entanto, não está no expurgo dos maus políticos, que fatalmente ocorrerá pela aplicação da lei. O melhor é a sociedade ter a certeza de que a sua mobilização pelas grandes causas nacionais produz efeitos.

Nelson Jr./Divulgação STF
Ministro Ayres Britto durante o julgamento da Lei da Ficha Limpa; maioria do Supremo votou pela validade da regra nas eleições
Ministro Ayres Britto durante o julgamento da Lei da Ficha Limpa; maioria do Supremo votou pela validade da regra

A experiência e o desfecho da campanha da Ficha Limpa poderão servir para novas jornadas de redenção nacional.

A mesma via, da iniciativa popular, poderá ser utilizada com sucesso para a busca da solução de problemas tão cruciais quanto ao dos políticos errantes.

Em um futuro não muito distante, o nosso país poderá se mobilizar numa cruzada contra a corrupção, a insegurança, a impunidade e outros males da mesma magnitude.

Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves (Tatuapé, SP)

 

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