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21/12/2012 - 21h04

Após massacre, EUA deveriam realizar campanha de desarmamento no país?

DE SÃO PAULO

No último dia 14, Ryan Lanza, abriu fogo contra crianças e professores na escola da cidade de Newtown, no Estado de Connecticut, nos Estados Unidos.

O crime abalou os norte-americanos: foram mais de 25 vítimas, sendo a maioria crianças entre 5 a 10 anos, além da mãe do próprio atirador.

Em Washington, o massacre levou o presidente dos EUA, Barack Obama, a convocar uma reunião com assessores para discutir formas de reagir. Os planos do governo para conter a violência incluem medidas de controle de armas, afirmou um porta-voz.

De acordo com dados indicados pelo site Gunpolicy.org, os EUA são campeões mundiais no número de armas em posse, com 270 milhões, assim como pela quantidade de armas por cidadão, uma média de 88,8 por 100 habitantes. Em 2009, mais de 9 mil pessoas faleceram baleadas em 15 mil homicídios registrados.

Por causa disso, o Painel do Leitor abriu a discussão aos leitores e perguntou:

Após massacre, EUA deveriam realizar campanha de desarmamento no país?

SIM

Os EUA já deveriam ter feito esta campanha logo após o primeiro massacre. Porém, lá a posse de armas é considerada um direito civil e é um tema que pode alterar votos numa campanha. Assim, o assunto nunca é discutido profundamente. Uma forma de começar a discutir os problemas seria realizar campanhas bem orquestradas sobre o desarmamento. Não proibir a posse de armas num primeiro momento e começar a discutir o assunto são formas de deixar as pessoas mais receptivas ao fato de que, a facilidade na compra de armas, culmina nos massacres que estão se tornando cada vez mais frequentes no país.

João Pedro Strabelli (Santa Fé do Sul, SP)

NÃO

Pesquisas que nos são passadas por diversos órgãos, nos informam que os Estados Unidos é um país armado até os "dentes", mas seus índices de mortalidade por armas de fogo por 100 mil habitantes é um dos mais baixos no mundo. Exemplificando: no Brasil, o índice de mortalidade por arma de fogo a cada 100 mil habitantes é de 26,2; nos EUA, o índice de mortalidade por arma de fogo a cada 100 habitantes é igual a quatro. Se estes números estiverem corretos, o motivo daqueles que tomam a iniciativa de executar outra pessoas pode ser causado por desequilíbrio mental. Talvez, como sugerido por alguns especialistas, se a grande imprensa não transformasse em manchete estes eventos, estes 'heróis' não se sentissem compelidos a tomar tal atitude na tentativa de imortalizar o seu feito.

Waldemiro da Silva (São Paulo, SP)

CORINTHIANS

Donos do mundo

C omo um Gêngis Khan dos tempos modernos
O u um Alexandre maior que o Grande
R umamos destemidos para o Oriente
I ncentivados por um exército de loucos.
N unca tantos levaram assim tão longe
T antas vozes clamando pela vitória.
H avia o desdém dos adversários azuis...
I nsensatos que não enxergavam o que viam.
A vançamos, primeiro sobre as pirâmides
N a sequência, sobre o império britânico
S onhamos, ousamos e vencemos duas vezes o mundo!

Jorge J. Marques de Oliveira (Jaú, SP)

Ricardo Nogueira - 16.dez.2012/Folhapress
Tite comemora ao final da partida contra o Chelsea realizada no Yokohama Stadium, em Yokohama, no Japão
Tite comemora o título ao final da partida contra o Chelsea realizada em Yokohama, no Japão

MENSALÃO

A Constituição Federal é clara e objetiva ao definir que não se pode iniciar o cumprimento de uma pena enquanto a sentença não transitar em julgado. Como explicar então a atitude do procurador-geral da República ao pedir que os condenados do mensalão sejam presos de imediato? Qual a justificativa? Há perigo real de que os mesmos podem fugir ou causar algum problema? Até quando os participantes do processo vão insistir em sair com destaque na imprensa? Espera-se que o atual presidente do STF, que foi o relator do processo, tenha a tranquilidade de tomar uma decisão que leve em consideração a aplicação dos dispositivos constitucionais sem interferência de objetivos político-partidários.

Uriel Villas Boas (Santos, SP)

FIM DO MUNDO

Políticos que fizeram malfeitos foram condenados e vão para a prisão; presidente da Câmara dos Deputados oferece asilo politico na Casa, aos companheiros do mensalão; ex-presidente Lula vai ser investigado pelo Ministério Publico; funcionária de ex-presidente indicava até presidente em cargos do governo; após sucessivos apagões elétricos, a presidente quer reduzir o rendimento das empresas do setor; governo petista vai privatizar o aeroporto do Galeão; prazo da Infraero para conserto do sistema de ar refrigerado do aeroporto Santos Dumont é de dois dias após o fim do mundo; depois de prever crescimento de 4,5%, governo comemora um pouquinho acima de 0%; Brasil faz recall de moeda, porque a cara não combina com a coroa. O fim do mundo dos maias naturalmente não vai acontecer, mas o dos brasileiros já está acontecendo.

Abel Pires Rodrigues (Rio de Janeiro, RJ)

 

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