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31/03/2012 - 13h12

Militares saltam de paraquedas no Rio em comemoração ao golpe de 64

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DAMARIS GIULIANA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Cerca de 80 militares da reserva e familiares se reuniram neste sábado em um quiosque na praia da Barra da Reserva (zona oeste do Rio) para assistir a um salto de paraquedas em comemoração aos 48 anos do golpe de 1964.

Quatro coronéis pularam do avião carregando bandeiras do Brasil.

Diferentemente dos atos que aconteceram durante a semana no Rio, não houve manifestações contrárias.

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Daniel Marenco/Folhapress
No Rio de Janeiro, paraquedistas saltam com a bandeira do Brasil em comemoração com golpe militar de 1964
No Rio de Janeiro, paraquedistas saltam com a bandeira do Brasil em comemoração com golpe militar de 1964

Mais cedo, um avião sobrevoou toda a orla da zona sul carioca com uma faixa escrita "parabéns Brasil, 31 do 3 de 64".

"Sou macho, mas estou arrepiado", disse o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).

Foi ele quem pagou R$ 2.000 pela faixa e voo. Ele deve pagar mais R$ 1.200 para um segundo voo no domingo.

Bolsonaro garante não ter usado a verba da Câmara dos Deputados.

O deputado afirmou que irá apresentar na próxima semana um projeto para criar uma Comissão da Corrupção, em contraponto a Comissão da Verdade.

A ideia dele é que seja investigado os escândalos dos governos petistas.

TUMULTO

Na quinta-feira, uma manifestação com cerca de 500 pessoas acabou em tumulto.

Bombas de efeito moral, jatos de spray de pimenta e disparos de armas de choque foram usados para dispersar os manifestantes que se reuniram diante do Clube Militar para protestar contra evento em homenagem ao golpe de 64.

Militares da reserva que chegavam para o encontro foram recebidos aos gritos de "assassino" e "torturador" pelos manifestantes, contidos por um cordão de isolamento formado por policiais.

Ovos foram arremessados contra o portão do clube. Alguns militares revidaram fazendo gestos obscenos para os manifestantes. Um homem chegou a sair do clube e chutou alguns manifestantes.

Dentro do clube, cerca de 300 pessoas participavam do painel "1964 - A Verdade". Por duas horas elogiaram o golpe e não citaram o ato lá fora.

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