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13/04/2012 - 20h41

Presidente nacional do PT chancela aliança em BH com PT e PSDB

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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, chancelou nesta sexta-feira (13) em Belo Horizonte resultado do encontro do PT de Belo Horizonte que recentemente aprovou tese de formação de chapa com o PSB na disputa pela prefeitura da capital mineira, mesmo com o PSDB na aliança.

Com carta do PSB-MG no bolso do paletó, em que o partido do prefeito Marcio Lacerda (PSB) concorda com reivindicações petistas contidas em resolução aprovada pelo diretório municipal, inclusive a de dar a vaga de vice ao PT, Falcão referendou a chapa PSB-PT.

A oficialização desse ato, contudo, só deve acontecer no novo encontro do PT-BH, no próximo domingo (15).

A ida de Falcão a Minas foi uma forma de tentar enfraquecer os petistas que ainda resistem à presença dos tucanos na aliança e, como pretexto, querem que o PT deixe de apoiar a reeleição de Lacerda e lance candidatura própria.

À frente dessa corrente de insatisfeitos está o presidente do PT-BH e vice-prefeito, Roberto Carvalho. "A posição política dele foi minoritária. Isso acontece com qualquer um de nós no cotidiano do PT", disse Falcão, que acrescentou: "Aqui [BH] já estamos coligados [com o PSB]".

Para Falcão, a presença ou não do PSDB do senador Aécio Neves na aliança é questão para o PSB resolver.

O encontro de domingo vai se dar apenas em torno da aprovação da carta do PSB-MG. A intenção é encerrar definitivamente esse assunto. Por isso, a questão da escolha do nome do candidato a vice-prefeito ficará para duas semanas depois.

No encontro de 25 de março que aprovou a aliança com o PSB de Lacerda, a tese vencedora teve 53,2% dos votos dos delegados. Os contrários, com 46,8% dos votos, torcem agora para ocorrer defecções do outro lado.

Segundo Carvalho, os descontentes vão insistir no cumprimento do texto da resolução. O documento diz: "Reiterar a não participação nessa coligação de partidos políticos que se opõem --PSDB, PPS, DEM-- ou que no curso do processo venham a se opor ao governo Dilma Rousseff".

Os defensores da tese vencedora tratam isso como uma recomendação apenas, ficando a decisão para o PSB.

Falcão sustenta a aliança pelo fato de a Executiva Nacional do PT se opor somente à presença do PSDB na chapa, ou seja, um tucano candidato a prefeito ou vice. Por essa interpretação não há impedimento porque o PSDB seria apenas mais um partido do amplo leque partidário que deverá ser formado.

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