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19/04/2012 - 19h07

Ministério Público em Minas determina 'pente fino' em contratos da Delta

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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

O Ministério Público de Minas Gerais determinou a todos os promotores com atuação municipal que inspecionem contratos existentes nas prefeituras com a Delta e demais construtoras citadas na operação Monte Carlo, da Polícia Federal.

O ofício instrui os promotores a abrir inquérito administrativo em caso de contratação, pelas prefeituras, das construtoras Delta, Mapa, Brava e Alberto e Pantoja.

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As investigações da PF envolvem as relações do empresário Carlinhos Cachoeira. A Delta, uma das construtoras citadas, mantém contratos milionários com órgãos públicos pelo país.

De acordo com a PF, a Mapa Construtora, que pertence a um irmão de Cachoeira, obteve R$ 1 milhão entre 2010 e 2011 da Alberto e Pantoja Construções, criada apenas para receber verbas da Delta.

A Alberto e Pantoja não existe no endereço declarado em Brasília. No local funciona uma oficina de lanternagem. No mesmo lugar está registrada a Brava Construções, que recebeu R$ 13 milhões da Delta.

INQUÉRITO EM BH

Em Belo Horizonte, a Promotoria inspeciona contrato que a prefeitura tem com um consórcio em que a Delta participa com 20%, de obra de mobilidade urbana para a Copa, licitada em 2010.

O Tribunal de Contas do Estado afirma que o preço da obra, de R$ 154,4 milhões, poderia ser até R$ 6 milhões mais baixo. O tribunal enviou questionamentos à prefeitura, que tem 30 dias para responder.

A Prefeitura de Belo Horizonte afirma usar tabela própria com preços médios praticados no mercado e que o TCE tem conhecimento dessa relação. Diz ainda que vários órgãos de fiscalização federal inspecionam as obras da Copa no município

 

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