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Transações do Brasil com exterior ficam negativas no 1º tri
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MAELI PRADO
BRASÍLIA
Atualizado às 11h49.
As transações do Brasil com o exterior, como compras e vendas de bens e serviços e transferências de rendas, registraram deficit de US$ 3,3 bilhões no mês de março. No mesmo período de 2011, o resultado também havia sido negativo, em US$ 5,7 bilhões.
Os dados são do balanço de pagamentos do governo com o setor externo, divulgados nesta terça-feira (24) pelo Banco Central. Esse balanço mostra o que entra e sai de recursos no Brasil, via investimentos, operações financeiras, contratação de serviços, aluguéis, remessas de lucros, exportação e importação de bens e serviços etc. Quando sai mais recursos do que entra, o saldo é negativo, portanto ocorre o deficit.
Com esse resultado, no primeiro trimestre deste ano o deficit em conta corrente soma US$ 12,1 bilhões, patamar inferior ao observado no mesmo período do ano passado, de US$ 14,8 bilhões.
Esse resultado foi influenciado pela conta de serviços. Ela foi negativa em US$ 3,2 bilhões, montante 7,7% maior do que o registrado em março de 2011.
Dentro da conta de serviços, os maiores aumentos de gastos em outros países registrados foram aluguéis de equipamentos no exterior, que totalizaram US$ 1,5 bilhão (alta de 19,6% na comparação com mesmo período de 2011), serviços de computação e informações contratados no exterior (15,7% de aumento), e despesas com transportes (alta de 6,7%).
O gasto com viagens internacionais alcançou US$ 997 milhões no mês passado, uma redução de 3,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. Isso ocorreu porque os gastos dos turistas estrangeiros no Brasil cresceram 3,4% na mesma comparação.
INVESTIMENTOS
O investimento produtivo no Brasil somou US$ 5,9 bilhões no mês passado, patamar inferior aos US$ 6,7 bilhões registrados no mesmo período de 2011.
Desse total, US$ 5,1 bilhões são referentes à participação no capital e US$ 830 milhões são desembolsos líquidos de empréstimos entre empresas.
RESERVAS INTERNACIONAIS
As reservas internacionais subiram para US$ 365,2 bilhões em março, aumento de US$ 8,9 bilhões em relação ao estoque apurado para o mês anterior.
No período, a autoridade monetária realizou compras líquidas de US$ 10 bilhões no mercado doméstico de câmbio. A remuneração das reservas foi de US$ 396 milhões, enquanto as demais operações externas, relacionadas principalmente a variações de preços e de paridades, acumularam perda de US$ 1,5 bilhão.
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