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PT confirma aliança com ex-tucano em Curitiba
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ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
O diretório municipal do PT em Curitiba confirmou neste sábado (28) a formação de aliança no primeiro turno com o ex-tucano Gustavo Fruet (PDT), pré-candidato à Prefeitura de Curitiba.
Fruet foi deputado federal pelo PSDB, líder da oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e um dos relatores da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigou o mensalão, em 2005.
Depois de debates "áridos" e "duros", segundo qualificaram os próprios dirigentes do PT, os delegados favoráveis à aliança venceram os que defendiam candidatura própria por 167 a 128 votos.
O apoio à aliança com o ex-tucano foi comandado pelos ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Paulo Bernardo (Comunicações), que tiveram que enfrentar a resistência dos filiados contra o antigo opositor.
"As pessoas sempre lembram que o Gustavo batia na gente, mas não lembram o tanto que nós batíamos nele também", disse Paulo Bernardo, após o resultado.
"Eu mesmo dei umas botinadas nele em alguns debates. Mas botinada é na política. O importante é que o Gustavo Fruet é um cara que ninguém tem nenhuma ressalva ética com relação a ele."
O PT nunca ganhou uma eleição para a Prefeitura de Curitiba, que está há 23 anos nas mãos do grupo político do atual governador do Estado, Beto Richa (PSDB) --ele mesmo prefeito de Curitiba entre 2005 e 2010.
Em 2008, a atual ministra Gleisi foi candidata à prefeitura, derrotada por Richa. "Não conseguimos ganhar a eleição, [mesmo] com todas as condições que nós tínhamos: com Lula, com o governo federal, com o PT organizado", disse a ministra.
Para ele, os pré-candidatos do PT à prefeitura "não teriam as mesmas condições de disputa que o Gustavo tem".
Fruet lidera as pesquisas de intenção de voto, empatado tecnicamente com o deputado federal Ratinho Jr. (PSC), filho do apresentador de TV Carlos Roberto Massa, o Ratinho. O atual prefeito Luciano Ducci (PSB), que tentará a reeleição, aparece em terceiro lugar.
Após o resultado da votação, o tom do discurso entre os petistas era de "esfriar os ânimos".
"Vamos separar as coisas. Aresta é na política. Quando você vai no bairro, o pessoal quer saber se o posto de saúde está funcionando, se o transporte está bom. Nós temos que dar resposta para isso. A questão das arestas, das brigas políticas, tem que resolver no âmbito da política", afirmou o ministro Paulo Bernardo.
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