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02/05/2012 - 09h29

Segurança do PT pediu varredura na sede da sigla, diz PF

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DE BRASÍLIA

Escutas telefônicas realizadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo indicam que o PT estava preocupado com a existência de grampos em sua sede nacional e solicitou uma varredura ao araponga Jairo Martins, ligado ao grupo de Carlinhos Cachoeira.

O pedido foi feito em agosto passado, já com o deputado estadual Rui Falcão (SP) na presidência da legenda. Os diálogos não deixam claro se a varredura chegou a ser efetivada.

O contato com Jairo Martins, que atua junto com o sargento Idalberto Araújo, o Dadá, foi feito, conforme as conversas interceptadas pela PF, por um integrante da equipe de segurança do PT chamado Robson, que ainda trabalha para o partido.

Robson, no telefonema, solicita a Jairo que faça uma varredura à meia-noite na sede do PT em Brasília e pergunta o preço que o araponga cobraria pelo metro quadrado verificado.

Jairo, que não conhecia Robson, diz que pensaria na proposta e daria uma resposta em alguns dias. O araponga, ainda assim, já pergunta mais detalhes.

"Os caras estão muito preocupados, é?", pergunta a Robson.

"Muito. [Risos]. Muito, porque como eles não sabem o que a empresa de segurança anterior deixou entrar ou não deixou, eles estão nessa curiosidade pra ver se tem alguma coisa lá ou não. Provavelmente tem sim", responde Robson.

O PT, em nota, informou que "a segurança ambiental do PT é feita por empresas contratadas no mercado". De acordo com a legenda, "caso tenha ocorrido eventualmente o que constaria nas escutas, fica claro que se trataria de uma ação defensiva, jamais de espionagem".

 

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